Ô, PACATO CIDADÃO!

image O Skank fez um show animado, com dez de 14 músicas iguais à apresentação de 2011 no Palco Mundo do Rock in Rio, neste sábado (21). As diferenças foram as participações de Nando Reis e Emicida e um comentário de Samuel Rosa sobre maconha e o mensalão. O show começou às 18h30 e durou pouco mais de uma hora. "Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?", disse Samuel. O discurso do vocalista aconteceu depois de "É proibido fumar", de Roberto e Erasmo Carlos, em que o público costuma completar o refrão com "maconha". (G1)

Alguns dos nossos artistas da atualidade, para emitir suas opiniões políticas, deveriam se dar ao mínimo trabalho de pesquisar ou se inteirar mais, até porque eles sempre aproveitam o lugar e momento inoportunos para poder dar suas opiniões. Deveriam procurar jornais, revistas e programas de TV para se expressarem melhor e não num momento daqueles, como o Rock in’ Rio, onde todos estão mesmo é a fim de curtir um bom rock. Sem querer substimar, mas o Samuel foi de uma precisão tão esdrúxula que sequer aplaudiram seus comentários. Olha só o que ele falou: "Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?". Quem entendeu pode sinalizar e me chamar de burro, primeiro porque: o Samuel sempre falou contra as drogas e dessa vez pareceu que ele quiz defender a boa erva. E sobre o mensalão pareceu que ele insinuou que já haviam feito o mensalão (como é o caso do mensalão mineiro) e agora repetiram, de novo (mensalão do PT). Ou será que ele queria detonar só sobre o mensalão do PT? Alegando que, o mensalão pode ser julgado duas vezes (mostrando com isso sua preferência política), mas maconha foi proibida uma vez só? Creio que não, não acredito que ele teria a coragem de insinuar uma coisa dessas num evento tão popular como o Rock in Rio e depois perder parte de sua popularidade, se fez com esse intuito deixou uma interrogação no ar, sem contar que, foi muito corajoso, mesmo.

Não entendi e, quem quiser que me chame de burro ou fã demasiado do Skank, que sou. Porque eu acredito até que o G1 também não entendeu, mas como eles fazem parte do PIG, aproveitam para empurrar tudo sobre o mensalão em cima do governo, como forma depreciativa pois eles acreditam que “mensalão” fixou como marca registrada do PT, aí disseram que foi um momento político do músico. Uma pena, porque o Skank tem tantas músicas boas para se tocar e não deveria perder tempo falando de política de forma tão parcial.

Por favor, continuem como um Pacato Cidadão.

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2 Resultados

  1. Maria disse:

    É triste…
    Tenho CDs da banda.
    Até acho q sou fã.
    Mas não dá pra concordar com apologia ao uso da erva.
    Pior ainda é saber q ele não muda de canal: por isso, sempre terá seu espaço na globo, empresa q sonegou quase ou mais de um BILHÃO de reais de imposto de renda.
    Aí, Samuel, esperamos q, no próximo show (?!), vc reserve algum espaço pra cobrar da emissora a grana q ela escondeu.
    Véi, vc parou no tempo? Só vê o JN, é?

  1. outubro 20, 2013

    […] D24am.com / Blog do Pelegrine / Guia Sete […]

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