ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DE CAIRU ESCLARECE AO “A TARDE”
A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Cairu, tem moral nesse blog, tanto que a senhorita, Jamille Soares (assessora de comunicação), mandou uma nota de esclarecimento para nossos comentários sobre matéria publicada no Jornal A Tarde de segunda-feira, 16/06 e nós fizemos questão de publicar aqui, na postagem principal.
Prezados leitores;
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em atenção à matéria “Moradores de Cairu sofrem com a dificuldade de atendimento médico”, publicada no Jornal A Tarde, da segunda-feira, dia 16 de junho, a Secretaria de Saúde de Cairu esclarece que: Ao contrário do que afirma o título da matéria, os moradores do município de Cairu não sofrem nenhum tipo de carência de assistência médica. A Prefeitura Municipal tem desenvolvido uma política de atenção à saúde que garante atendimento de qualidade aos 14.736 habitantes do único município-arquipélago do Brasil, segundo o IBGE. Os dados destacado no próprio texto e os que estão relacionados abaixo justificam isto. Cairu faz parte da Gestão Básica Ampliada do Sistema de Saúde, instituída pelo Ministério da Saúde, o que justifica a ausência de um hospital na cidade. Os procedimentos médicos de média e alta complexidade são encaminhados para os hospitais integrados na Programação Pactuada Integrada (PPI), em Valença, Santo Antonio de Jesus e Salvador. Além disso, a Prefeitura mantém convênio com a Santa Casa de Misericórdia de Valença que possibilita que os cairuenses realizem procedimentos não cobertos pelo Sistema Integrado de Saúde (SUS), e implantou a coleta de exames laboratoriais em todas as localidades do município. Em menos de seis meses já foram atendidos aproximadamente 1.500 pacientes. Com o objetivo de atender de forma digna e humanizada os pacientes das ilhas que não possuem acomodações na cidade vizinha, em abril deste ano a Prefeitura Municipal inaugurou em Valença, a Casa de Apoio ao Paciente de Cairu – CAPAC. A Casa é dotada de toda infraestrutura necessária para oferecer apoio, conforto e amparo a estes pacientes. Para atender as demandas de urgência e emergência, a prefeitura possui quatro ambulanchas(Lanchas Ambulância) e três ambulâncias Doblô, que trabalham de forma integrada, reduzindo o tempo de transporte do paciente das ilhas até a cidade de Valença para no máximo 1h. No quesito atenção básica, o município possui dez unidades de saúde, sendo quatro Unidades de Saúde da Família (PSF´s) e seis Postos de Saúde. O percentual da população abrangido pelo atendimento dos PSFs chega a 95,58%. Os postos de Morro de São Paulo, Gamboa e Boipeba prestam pronto atendimento 24h. No período de um ano foram atendidas 82 mil consultas. Este número significativo só foi possível graças à quantidade de postos, da sua localização estratégica e da logística de transporte ofertada pela administração pública de Cairu. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza como parâmetro ideal de atenção à saúde da população a relação de 1 médico para cada 1000 habitantes, em Cairu este número é 1/982 habitantes, índice menor do que o estado da Bahia, em que esta relação é de 1/1.116 habitantes. Ao todo são 14 médicos, nas seguintes especialidades: clínica geral, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, oftalmologia, angiologia; Além destes, o quadro de saúde conta com dois biomédicos, seis dentistas, sete fisioterapeutas, seis enfermeiros, dois farmacêuticos, um assistente social e 31 técnicos e auxiliares de enfermagem. O município desenvolve ainda, programas de cuidados com a saúde bucal, programa de atendimento especializado aos portadores de doenças mentais, programa de saúde na escola, em parceria com a secretaria de educação, controle de hipertensão, DSt´s e diabetes, saúde da criança, da mulher e do idoso, e atendimentos de fisioterapia e acupuntura.
Defendendo Cairú??????
Estimado Pelegrine,
Pois então, vislumbrei que diante da notícia relatada anteriormente, rapidamente a assessoria de comunicação da Prefeitura de Cairu procurou se explicar, isso é bom.
Ninguém questionou as políticas públicas de acesso a saúde realizada pela gestão municipal, mas existem depoimentos no Jornal A Tarde que FUNDAMENTAM a notícia divulgada:
(Fonte, Jornal A TARDE; “Maria Adélia dos Santos também viajou quase quatro horas de barco de Cova da Onça, em Garapuá, até Valença para fazer exames e uma ultrassonografia. “Ainda bem que temos essa casa. Só para ir e voltar são oito horas”, ressaltou. Maria Adélia dormiu na casa de apoio com a filha e o neto e só retornou para Cova da Onça na manhã do dia seguinte.”)
Quem desejar a conferir a notícia na íntegra,
Segue o Link:
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=3534840
Abraços Fraternos!
Caro Marcelo, Se todos os males de Valença fossem iguais aos de Cairu eu ficaria feliz. Aqui em Valença nem todos os exames que se precisam fazer são feitos aqui, a grande maioria tem que ser feitos em Salvador. Eu acredito que a saúde básica da cidade de Cairu está dentro dos padrões. Agora que precisa melhorar, isso precisa, é necessário que se dê melhores condições de vida ao povo, quanto mais, melhor.
Abraço amigo,
Pelegrini
Em algum momento comparei os “males” entre a cidade de Valença e Cairu? Cada qual com seus problemas, com suas respectivas receitas e seus gestores eleitos para governar. A única coisa que ressaltei diante da comunicação da Prefeitura de Cairu é que a DENÚNCIA realizada pelo Jornal A Tarde existe fundamentação com diversos depoimentos. Ao mesmo tempo que em momento nenhum analisei ou fiz críticas a gestão do Prefeito de Cairu e muito menos comparações.
Abraços Pele.
Sr Marcelo Filho
Em 1º lugar foi uma matéria sobre o funcionamento da CAPAC e não uma denúncia espefícica e na matéria existem inúmeras distorções, muitas, não são poucas não.
O Sr que insiste muito nesse assunto precisa verificar com mais cuidado os fatos, por exemplo. Como é que existem fundamentação dessa forma “barco de Cova da Onça, em Garapuá” ora Cova de Onça não fica em Garapuá e sim em São Sebastião da Cova da Onça, outra coisa, o município de Cairu é segundo o IBGE com diz a assessoria de comunicação é o único município arquipélago do Brasil ! Isso é fato inegável e diante desse fato gostaria de informar ao Senhor que se ouver algum caso de emergência dentro de Garapuá existe à disposição da comunidade através da gestão da Secrtetaria de Saúde uma Ambulância veículo automotor Toyota Hilux para conduzir o paciente ao porto de cima ou até ao porto da Batateira onde já estará uma das quatro Ambulanchas esperando para trasladar o paciente ou para Cairu ou direto para Valença a depender da demanda, por tanto no caso dessa paciente que foi muito bem atendida na Casa de Apoio ao Paciente de Cairu situada no Município de Valença, ela veio fazer “exames e uma ultrassonografia”, não se trata de um atendimento emergencial, presumo que o Senhor o deve saber ou ter idéia que Garapuá é um povoado de difícil acesso, mais lá hj tem um Posto Médico digno com gabinete odontológico para atendimento, no caso de exames especializados é preciso qualquer ser humano se deslocar para centros maiores, eu mesma precisei fazer uma cintilografia e fui para Salvador.
A Casa de Apoio veio Senhor Marcelo Filho para ser um elo complementar na corrente humana de atendimento ao cairuense e dar suporte através de sua estrutura física ao sistema de logística de transporte inovador no Baixo Sul que são as lanchas ambulâncias, as AMBULANCHAS.
O Senhor está longe de saber quantas vidas já foram salvas.
Venho por meio desta carta debater a noticia vinculada no jornal A Tarde do dia 14 de junho de 2010.
É notório a dificuldade que o município de Cairu encontra com relação ao deslocamento, por ser o único município arquipélago do país e grande parte do município ser uma área de preservação ambiental (APA), o que restringe o transito de veículos de combustão, porém esta dificuldade é minimizada com a presença das Ambulanchas (lanchas adaptadas com os equipamentos de uma ambulância) e nas localidades onde não é possível ter uma, devido às condições de maré, como no caso de Cova da Onça, a prefeitura disponibiliza uma lancha para o atendimento das emergências, garantindo assim um atendimento rápido nos casos graves e como a própria reportagem informa a Casa de Apoio ao Paciente de Cairu, não só garante abrigo e alimentação gratuita aos pacientes e acompanhantes, mais um acolhimento humano desde a chegada do paciente até a sua saída e a seus familiares informando-os da condição de saúde do paciente internado.
Não é verdadeira a afirmação de que ha poucos postos de saúde no município já que a cobertura populacional das Equipes de Saúde da Família é de 95,58%, muito melhor que a media da Bahia 57 %, do Nordeste 71,84% e do Brasil 51,58%, até mesmo da vizinha Valença que é de 42,86 % apenas (Fonte:MS/SAS/DAB e IBGE).
Devido às dificuldades geográficas a Prefeitura mantem funcionando duas Unidades de Saúde da Família, para uma Equipe de Saúde da Família, caso raro no país, que encarece os custos da Saúde, porem garante o atendimento à população, que não precisa deslocar para o atendimento de atenção Básica.
Com relação aos números informados pela reportagem é de impressionar a qualidade e quantidade deste atendimento de atenção básica, pois como são realizados 82.000 “atendimentos” ano(e não 82.000 pacientes), para uma população de quase 14.000 pessoas isso da uma fantástica media de quase 6 atendimentos ano/pessoa, ou seja, cada morador é atendido de dois em dois meses em media.
Esta qualidade é comprovada pela informação dada por esta mesma reportagem, onde afirma que três pessoas por dia são referenciadas para o Hospital Heitor Guedes (Santa Casa da Valença), ou seja, uma media de 1.095 encaminhamentos/ano. Como são realizados 82.000 atendidos/ano, a atenção básica tem uma resolutividade de 98,67%, bem acima da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde que é de 85%. Esta eficiência é graças às competentes Equipes de Saúde da Família e Equipe de Saúde Bucal, que trabalham no município, bem como, programas municipais que levam atendimento medico especializado, como ginecologia, atendimento de fisioterapia, exames laboratoriais e etc., nas comunidades a exemplo de Cova da Onça, citado pela reportagem.
Acredito que os dados acima demonstram que a população de Cairu, tem atendimento à saúde e de qualidade, porém a pequena parte da população, que necessita de atendimento especializado, encontra dificuldades, que vem sendo resolvidas pela Secretaria de Saúde.
O que o município de Cairu precisa e os demais municípios do Baixo Sul é de um Hospital com maior porte e equipamentos com uma UTI para referenciar seu pacientes que necessitam de atendimento de media e alta complexidade.
oi.
li a matéria do jornal a tarde e não entendo o porquê dessa polêmica.Em primeiro lugar a matéria em nenhum momento criticou a saúde de Cairu,pelo contrario,os dados escritos mostram o interesse da administração em rompertodas as barreiras existentes.O problema foi o título,cujo objetivo foi chamar a atenção dos leitores.Tenho casa na gamboa e funcionários e os depoimentos deles cmprovam a vontade da secretaria, apoiada com certeza pelo prefeito, em ofertar um tratamento acima de tudo HUMANIZADO para os pacientes.Isso é uma raridade.Qual outro municipio se preocupa em oferecer na área de saúde um trataento assim?
Mais uma vez me reporto a este blog. Como autora da matéria em discussão, quero ressaltar que os dados na matéria foram fornecidos pela secretária de Saúde de Cairu, Cintia Rosembergue. As entrevistas foram feitas na Capac, com pacientes que estavam pernoitando na referida casa de apoio. Não há dados incorretos. A matéria em nada denuncia descaso na saúde em Cairu. O título sim, deixou o prefeito do município preocupado. Mesmo assim, dizer que a população não sofre, acho um tanto quanto, irreal. Sofre como em todo País. Considero um sofrimento fazer uma travessia de quase 5 horas para chegar até um hospital. Isso nào é culpa do prefeito. Porém, todo município tem obrigação de garantir o acesso da população ao serviços de saúde. Falo aqui como cidadã, pois aqui posso dar minha opinião. Já como jornalista e autora da matéria, fui imparcial. Em nenhum momento se questiona o conteúdo do texto, mas APENAS o título. No mais, o que está errado deve ser mostrado para que possa ser consertado. A impresna também funciona como portavoz dos menos assistidos, daqueles que clamam e não são ouvidos.
Não entendi a celeuma… Cuidado meu povo… O fato de ser bom, não quer dizer que seja perfeito!