O DR. RONALD E A TENTATIVA DE LACRAR EM CIMA DE RORÔ: UM DESABAFO SOBRE POLÍTICA E A FALTA DE SUBSTÂNCIA

Ontem (30), o médico bolsonarista Dr. Ronald, aquele mesmo da clínica, tentou se destacar ao criticar Rodrigo Mário, o famoso Rorô de Canô, do Jornal Rolando na Orla.

Achei desnecessário o ataque do doutor, afinal, todo mundo em Valença sabe que Rodrigo Mário tem uma relação próxima com ele, o que tornava a situação ainda mais sem sentido.

Tudo começou quando o radialista fez uma simples observação: comentou que, no passado, o Dr. Ronald era de esquerda, mas que, com o tempo, se alinhou à extrema direita. Isso foi o suficiente para que o médico ligasse para o programa de rádio e tentasse dar uma resposta.

Na tentativa de “lacrar”, o Dr. Ronald acabou demonstrando pouco conhecimento sobre a política nacional e confirmando o que muitos já imaginavam: ele é mais um bolsonarista ferrenho, como grande parte dos médicos por aí.

Primeiro, vale destacar que o programa “Ligação Direta” é bastante popular, especialmente entre a classe “D”, e a maioria das pessoas por lá não tem muito interesse em discutir política nacional. Elas preferem se concentrar nos problemas locais.

E o que o doutor fez foi justamente o oposto: trouxe um assunto distante da realidade do público, deixando claro que sua intenção era apenas fazer barulho, atacar Rorô e se promover.

Quando começou a falar de “conhecimentos políticos”, o Dr. Ronald se limitou a repetir frases batidas que vemos todos os dias nas redes sociais. Não acrescentou nada de novo, apenas evidenciou a falta de profundidade no que dizia.

Ele ainda deu destaque a uma fake news sobre uma fala do presidente Lula, onde teria dito que “alguém rouba um celular para tomar uma cervejinha”, e se posicionou como “imparcial”, dizendo que condena erros de ambos os lados – de Lula e Bolsonaro – mas apoia o que considera certo. Como se isso fosse uma postura equilibrada…

Para tentar dar mais peso à sua “lacração”, o doutor sugeriu que o Rodrigo ouvisse mais do que uma emissora de rádio, indicando até Band, CNN e Jovem Pan. Como se essa “diversificação” de fontes fosse realmente algo inovador.

E para fechar com chave de ouro, o Dr. Ronald ainda falou sobre a expulsão de brasileiros nos EUA e o “golpe de 8 de janeiro”, sempre usando palavras e argumentos tirados diretamente das redes sociais. Entre suas falas, questionou o fato de não ter ocorrido nenhum tiro durante o evento e se mostrou incomodado com as condenações dos envolvidos no ataque.

No fim das contas, o que ficou claro é que a intenção do Dr. Ronald foi apenas gerar polêmica, mas, no processo, acabou entregando um discurso raso e repetitivo.

Na bancada nenhum companheiro de Mário fez uma defesa a ele… Arregaram!!!