RICARDO FOI PRUDENTE E REVOGA DECRETO 3.497/2020 QUE AUTORIZARIA COMÉRCIO A ABRIR EM 31/03
A nova medida tomada pelo prefeito Ricardo Moura (3.498/2020), onde ele volta atrás sobre o decreto 3.497/2020 e resolve manter o comércio fechado, é de uma grande sensatez. Ricardo é pressionado pelos comerciantes de Valença que começam a sentir cheiro de quebradeira por conta da pandemia que assola o mundo, mas quem não vai quebrar? Temos que estar preparados para todo tipo de fenômeno, mas infelizmente nunca ninguém no Brasil está preparado para fênomeno nenhum.
Os comerciantes de Valença, na maioria bolsonaristas, que também são comandados por outro bolsonarista na CDL, querem acatar a sugestão do presidente do Brasil, que chama a Covid-19 de gripizinha, e quer botar tudo pra funcionar, comércio, escolas, fábricas, rodovias etc…
Mas Ricardão que está sem proteção em se tratando das informações do boletim do coronavírus na cidade, onde ainda não tem nenhum resultado feito pelo Lacen e o número de suspeitos e monitorados sobem diariamente já atingindo 72 pessoas, não quer facilitar para depois não levar uma culpa por imprudência, só e simplemente para tentar salvar uma classe que já sabe da falência anunciada.
Isso tudo deixa Ricardo em uma situação delicada, porque a saída não é essa, todo mundo está em estado de igualdade, se a quebradeira vier todo mundo vai junto. Agora, imagina se a prefeitura reabre o comércio e de repente começa a aparecer os resultados não satisfatórios sobre o corona?
Ricardo foi prudente, a bomba está com o estopim aceso, ninguém vai depois querer assumir o erro por ele. E prá que Valença não se transforme numa Milão (Itália), contar mortos e admitir que errou, corta logo o mal pela raiz.
É verdade, me passei, mas prometo trazer as informações.
E ele teve acesso a essas informações?
Aqui na Bahia um PM matou um jovem desarmado e vc não colocou no blog. Dois pesos e duas medidas?
Enilton, o Blog do Pelegrini é um blog de opinião, a gente contribui com a notícia fazendo o nosso comentário.…
A transparência é fundamental na democracia