ONTEM FOI A VEZ DA VILA OPERÁRIA VIVER SUA NOITE DE DESCONTENTAMENTO COM SOM ALTO

Ontem (16), a Vila Operária vivenciou um dia tumultuado, marcado pelas frequentes celebrações que animam nossa cidade. A Parada Gay, com sua vibrante presença, não passou despercebida e trouxe consigo um alvoroço sonoro com um trio elétrico que desencadeou descontentamento entre os moradores.

A questão se acentua quando consideramos que a Praça da República, respeita uma igreja com seus habituais cultos dominicais, recebendo atenção especial do governo para manter-se tranquila e propiciar às orações. Assim, a Vila Operária acabou sendo o palco alternativo para a parada após as oito da noite.

Agravando o desconforto dos residentes, o trio elétrico iniciou suas atividades sonoras após as dez da noite, perturbando a paz da comunidade que valoriza o silêncio para o bem-estar de idosos e crianças. Apesar dos protestos, a prefeitura e um patrocinador privado endossaram o evento.

É imperativo que a prefeitura reconsidere essa dinâmica e direcione tais manifestações festivas para fora do perímetro urbano, talvez em direção a áreas mais afastadas como Guaibim, Taperoá ou Entroncamento, onde não haja residências por perto.

Parece que os únicos beneficiados por esses eventos são os organizadores e a própria prefeitura, que lucra com as licenças emitidas para realização das festas.

Valença já não comporta mais festividades em seu centro urbano. É hora de repensar essa prática e restituir a serenidade aos cidadãos valencianos.

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