POLÍCIA INVESTIGA EMPRESA DE VALENÇA DO RAMO DE CIGARROS POR SONEGAÇÃO

Ainda era início da manhã de ontem (17), quando policiais chegaram em uma casa de alto padrão no Caminho das Árvores em Salvador.

A polícia explicou que o endereço está ligado a um dos alvos da Operação Cigarrete, como a ação foi batizada.

No local foram recolhidos documentos e aparelhos eletrônicos. O segundo mandado de busca e apreensão foi cumprido em uma empresa que cuidava da comercialização do produto, no mesmo bairro.

O grupo investigado é do ramo de cigarros, mas não teve o nome divulgado.

A delegada Haline Peixinho, da Delegacia de Crimes Econômicos e contra a Administração Pública (Dececap), contou que os outros dois mandados foram cumpridos em residências de pessoas investigadas pela operação, em Vitória da Conquista, e um no local onde funcionava uma tabacaria, em Valença.

Ela explicou que o esquema é o mesmo adotado por outros grupos criminosos que aplicam golpes contra a administração pública.

A delegada contou que foram apreendidos veículos, valores e imóveis que pertenciam ao grupo criminoso. O montante ainda está sendo calculado.

“Foram feitos bloqueios de bens com o intuito de ressarcir o dano causado ao erário, justamente com a intenção de ter um resultado efetivo na investigação”, afirmou a delegada.

O grupo atuava na produção e comercialização dos cigarros em todo o país e, segundo a polícia, está entre os três maiores do mercado.

Além dos documentos falsos e da sonegação dos impostos, foram identificadas irregularidades na produção e na venda dos produtos. Agora, os investigadores vão analisar o material apreendido e intimar os envolvidos.

Alguns deles já constituíram advogados e prometeram se explicar.

No caso específico da Bahia, a polícia ainda está decidindo se os alvos de Vitória da Conquista e Valença serão ouvidos nessas cidades ou se terão que se deslocar para a Delegacia de Crimes Econômicos e contra a Administração Pública , em Salvador, onde a investigação está concentrada.

A polícia não descarta solicitar prisões, mas afirmou que, primeiro, precisa analisar o material apreendido, essa não foi a primeira vez em que empresários baianos foram alvos de investigação sobre sonegação de impostos. (Correio)

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