PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS PESCADORES, ANTONIO CARLOS, DISSE QUE NA INVASÃO QUILOMBOLA DE GARAPUÁ TEM MEMBROS QUE NÃO SE CONDIZEM COM A REALIDADE DELES

Na quinta-feira (07), fomos convidados para assistir uma Missa em Garapuá onde nos disseram que o Bispo Dom José Valdeci tem costume de incitar aos moradores de lá a invadir terras particulares insinuando que os mesmos são quilombolas e têm direito àquelas propriedades.

Fui com o empresário e jornalista Vidalto Oiticica, não assisitimos a Missa no mesmo dia pois o Bispo teria atrasado na viagem e só poderia celebrar no dia seguinte (sexta-feira), ficamos e fomos conferir se havia algum comando do Bispo nesse sentindo, o que vimos foi uma Missa tranquila e sem incitação de invasão de terras.

Apesar de termos conversado com muitas pessoas de Garapuá para entendermos um pouco sobre a Ocupação Quilombola, cheguei a uma conclusão que, todos concordam que o povo é quilombola, porém, com opiniões divididas sobre a ocupação.

Alguns dizem que a ocupação deveria ser feita com uma certa cautela para evitar os oportunistas dentro do movimento, “no passado eu também achava que deveríamos entrar e agir de imediato, hoje amadurecemos e sei que não deve ser assim, devemos procurar os meios legais”, disse Antonio Carlos (presidente a Associação dos Pescadores de Garapuá).

Antonio Carlos, o Carlinhos, disse que o prefeito já fez doações de terrenos para o povo de Garapuá, inclusive que tem dois loteamentos através de empresas privadas.

“A intenção de Jailma é boa, a questão é que o povo não respeita, eu já me envolvi nisso aí. Uma coisa é você brigar por terra para quem não tem onde morar, pois é uma coisa certa, e outra coisa é você vê pessoas que tem onde morar, que tem até mais de um imóvel se infiltrar, oportunizando”, esclareceu Antonio Carlos.

Diante desses entraves, ele acha que o melhor é procurar o poder público para conduzir o processo de forma legal e organizada, e se não conseguir que se faça valer a forma padrão, mas primeiro é preciso buscar os meios legais antes de agir.

Antonio Carlos disse que ainda existem muitos moradores de Garapuá que precisam de moradias, mas que é preciso ter paciência, união, parceria, calma, pois nada acontece do dia para a noite, há coisas que levam anos para se conseguir.

Lembrou que muitos que estão dentro da ocupação já têm seus imóveis e que não é a maioria, “aqui todo mundo se conhece, não adianta se esconder”, afirmou o presidente da Associação de Pescadores.

Entrei em contato com a líder do movimento, Senhora Jailma e ela ficou de nos dar um retorno mas não o fez.

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3 Resultados

  1. Sugestão – teste de DNA.

  2. João Queiroz Ribeiro disse:

    Olá Pelegrini!!! Não concordo quando vc diz que; “todos concordam que o povo é quilombola”, eu nasci e fui criado aqui em uma fazenda do meu avô, chamada Abreu, fica a 6km de Garapuá e ao lado da Batateira que naquela época nem existia, porque não tinha morador e hoje se denominam quilombo. Garapuá pela mesma forma, nunca foi um quilombo por isso eu não sou quilombola. Essa meia dúzia de pessoas que vc entrevistou com excessão de Carlinhos, são tdos da invasão por isso vc tirou sua conclusão de que tdos são quilombola.

  3. pelegrini disse:

    João, eu cito que os que eu conversei concordam que o povo é quilombola “Apesar de termos conversado com muitas pessoas de Garapuá para entendermos um pouco sobre a Ocupação Quilombola, cheguei a uma conclusão que, todos concordam que o povo é quilombola, porém, com opiniões divididas sobre a ocupação.

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