PENSO QUE DEUS NÃO GOSTA DE POBREZA
Por *Wolfer Moitinho
Sim, vou afirmar: Deus não gosta de pobreza! Certamente muitos irão querer conflitar comigo dizendo que é uma heresia e afirmarão que Deus gosta de pobreza, sim. Outros tantos talvez dirão que sou um pecador ao afirmar algo tão ridículo.
Ora, sou um pecador realmente, mas aqueles que nunca pecaram que atirem a primeira pedra! Aí então eu pergunto: será que Deus também não gosta do pecador? Estou certo que Deus aceita o pecador e afirmo que Ele abomina o pecado. Ainda assim, Ele nos deu Livre Arbítrio, ou seja, o homem é livre para planejar e realizar as suas escolhas, mas aqueles que se arrependem dos seus maus caminhos poderão se aproximar de Deus.
Se não existisse o livre arbítrio haveria por certo um deus centralizador que eliminaria o pecado da face da Terra e com isso não haveria a humanidade, seria apenas “Eva” e “Adão” neste mundão maravilhoso e sem nenhum pecado. Então “Eva” foi lá e comeu a maça…
E o mundo se transformou!
O filósofo inglês Thomas Hobbes escreveu a obra Leviatã, publicada em 1651, na qual incluiu a celebre frase “o homem é lobo do homem”, cujo sentido é que o homem é o maior inimigo do próprio homem, capaz de atrocidades e barbaridades quando tem como foco os seus interesses.
Afinal, será que Hobbes tinha certa razão?
Li recentemente um texto da Revista Superinteressante, o qual questionava: “Afinal somos realmente livres para fazer nossas próprias escolhas ou os fatores externos regem nosso destino?
Vamos transpor o tempo, o lugar e fazer os seguintes questionamentos: Há na sociedade valenciana lobo do próprio homem? Existem muitos com pouco e poucos com muito? Tem pessoas morando em mansões, outros habitando as favelas? Fogões com panelas cheias, outros com panelas vazias?
É claro que todos os cidadãos buscam o melhor para si e seus familiares e são os fatores externos que levam a atual situação, restando ao estado do bem-estar social dar o tratamento isonômico a sociedade. Este principio consiste “…em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades”. (Nery Junior, 199, p. 42).
Então, quero questionar mais uma vez. E o que o poder público tem feito nestes últimos 50 anos para minorar estas situações?
É fato. Nestas administrações de Valença não houveram planejamentos para dar tratamento isonômico aos cidadãos. Tanto é verdade que somos cidadãos de uma das cidades onde mais pobres existem, infelizmente!
Ontem, neste Blog, foi relatado o pronunciamento do meu companheiro de partido, o nobre vereador Valdir do Sindicato, o qual afirma com bastante consciência que “a gente tem a maior indústria dentro de Valença que é a Zona Rural, é um setor de empregabilidade imenso, basta escoar os alimentos e produtos da região para a cidade”. Uma verdade! Realmente todos sabemos que as pessoas que residem na Zona Rural do Município de Valença têm capacidade de suprir as necessidades de grande parte da população, trazendo os seus produtos para serem vendidos na cidade, a preços módicos, beneficiando principalmente aos moradores das periferias.
Com o seu mandato voltado mais especificamente aos mais necessitados, o vereador clama aos poderes públicos a atuação no sentido “…dar apoio a essas pessoas de lá para que eles não venham para a cidade e, assim, provoquem o êxodo rural”.
Valdir explica o porquê da sua preocupação, ou seja, há pessoas que deixam suas casas, terras, produções, em busca de infraestrutura, educação, emprego, muitas vezes fugindo de meliantes, enfim, vêm à cidade a procura de melhorias. Mas o que acontece normalmente quando um cidadão chega na cidade? Tem dinheiro para comprar uma casa em um bairro chique? claro que não! Geralmente é mesmo “…jogado no pior lugar da cidade que é a favela”.
E a favela tem ruas as asfaltadas, praças, creches, escolas, empregos que permita que uma pessoa viva com dignidade?! Claro que não!
Há pessoas que são comprometidas em buscar melhorias aos mais necessitados, afrontando os detentores dos poderes públicos no sentido de colocar as ações necessárias em favor de uma sociedade mais igualitária.
Infelizmente todos sabemos que é nas favelas onde o poder público pouco ou nada faz, onde a taxa de pobreza e desemprego impera e é o local mais propício ao alcoolismo e taxas elevadas de doenças. São as pessoas destes locais que recebem mais atenção dos filiados do PCdoB e o vereador Valdir é sabedor desta demanda. Portanto, ledo engano daqueles que pensam que o vereador Valdir do Sindicato discrimina as pessoas pobres, ao contrario, ele sabe muito bem que são nas favelas onde existem pessoas que são puras e que têm sentimentos, que são abertas, simples e que têm no coração DEUS.
A propósito: DEUS realmente não gosta da pobreza porque Ele gostaria que todos tivessem dignidade, mas Deus gosta dos pobres!
*Wolfer é servidor público e filiado ao PC do B
“Por *Wolfer Moitinho
Sim, vou afirmar: Deus não gosta de pobreza!”
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Não!!! Deus odeia o comunismo. Este O nega.
Valdir , nós sabemos da sua humildade e compromisso com a nossa terra Valenciana! Você veio de família humilde e honesta e deseja fazer, e sei que irá fazer, o melhor para todos independente de zona rural ou urbana. Você preza pela igualdade de todos. Continue assim fazendo o diferencial no seu trabalho.
Embora com ideologias diferentes pensamos igual quando vemos pessoas vivendo sem a dignidade necessária nas favelas, em bairros menos favorecidos, também em alguns setores da Zona Rural.
Valdir sempre buscou ajudar aos seus colegas operários da CVI, buscando os direitos garantistas e posso falar sobre isso porque também fui trabalhador fabril.
Não poderei deixar de elogiar uma pessoa altruísta, o vereador Valdir do sindicato sempre pensou em ajudar aqueles que o procurava mas dependências do Sindicato.
texto muito bom,profundo que enriquece muito.Parabrns ao autor( quero conhecer pessoalmente.Gosto das intervenções que sempre faz no blog).
Pena que a repercussão ( comentários ) e peqieno