REDES SOCIAIS E CELULARES VIERAM PARA MELHORAR A VIDA DO POVO, MAS ALGUNS AINDA NÃO ENTENDERAM

Cada dia que passa me convenço mais de que, o mundo está melhor; o Brasil está melhor; a tecnologia está melhorando a vida das pessoas; está mais prático; mais fácil e mais humano de se viver, porém algumas pessoas não estão sabendo usufruir dessas benesses e passam a culpar tudo e todos. Não podemos culpar os problemas da humanidade ao crescimento da população e da tecnologia. Cresce a população, crescem os problemas, melhor, os problemas não crescem em proporcionalidades ao que o mundo era, onde 1/4 da população era criminosa, hoje podemos dizer que evoluimos, pois hoje não chega à 5% da população a atribuição de crimes.

Converso todos os dias com as pessoas, procuro sempre abordar sobre assuntos da atualidade e as vezes me deparo com opiniões diversas, que penso, vai me convencer a mudar das minhas opiniões sobre a melhora do mundo. Procuro sempre entender as pessoas, para não me perder das minhas convicções.

Hoje em dia algumas pessoas dão muito crédito às “notícias” de redes sociais, estão perdidas, não se preocupam em entender sobre factoides, perfis de fakes e acabam acreditando em tudo e perdendo tempo com as mentiras. Infelizmente não estão sabendo usar as ferramentas de internet, por isso, passou a ser um motivo para se perder tempo e dinheiro com futilidades e por isso culpam os computadores e smartphones dos problemas no mundo. Foi a partir de uma viagem que fiz a Salvador a semana passada que deduzi sobre isso.

Quinta-feira (19) fui a Salvador e resolvi pegar o Ferry-boat, fiquei numa dúvida muito grande antes de sair, não sabia se ia pelo ferry ou se ia por fora (BR 101) muitas pessoas me falavam no Facebook de uma fila que ia do Terminal de Bom Despacho até a entrada de Mar Grande, coisa de dois a três quilômetros de fila de carros. Não sei se dou sorte ou se as pessoas mentem muito nas redes sociais, mas peguei a fila alí em frente ao Supermercado Bom Preço da ilha, coisa de uns quinhentos metros. Bom, pra quem saiu de Valença por volta das 6:30h da manhã e conseguiu chegar a Salvador por volta de 11:30 da manhã, não foi tão demorado, descontando o tempo de viagem de Valença até Bom Despacho, uma hora e trinta minutos e mais uma hora de travessia, posso afirmar que não levei mais que duas horas e meia esperando o Ferry. Um tempo de espera razoável. Se eu acreditasse na turminha das redes sociais eu teria que fazer uma viagem mais cansativa, ainda bem que estavam mentindo. Coisa de Facebook. É o que rola.

Depois que eu entrei na área do terminal e esperaria ali, por mais meia hora, até embarcar no Ferry, aproveitei e fui comprar algo pra comer, afinal, já precisava comer alguma coisa pelo desgaste da viagem. Dirigi-me a uma pequena lanchonete do terminal, chegando lá, tinha uma moça colada num smartphone que sequer olhou pra minha cara, mesmo assim perguntei o preço do pastel e ela continuo sem olhar pra mim, colada ao celular. Incrível! Sai e fui até outra lanchonete, chegando nessa outra lanchonete encontrei uma variedade maior de salgados e tinha funcionários atenciosos para os clientes, comprei o pastel; tomei um suco; tomei café e voltei ao carro. Aí, você pode me perguntar: como você pode dizer que o mundo está melhorando e depois conta uma história dessas? Claro, que melhorou, tem uma lanchonete que os funcionários não largam o smartphone tem outras no mesmo circuito que dão bons atendimentos, pior seria se não tivesse outra lanchonete no local e eu tivesse que ficar esperando a “sujeita” largar o celular pra me atender. Por isso eu digo que o mundo está melhor. Resta ao patrão daquela funcionária, notar que está perdendo clientes por causa do celular dela, caso contrário, seus concorrentes vão gostar e ficarão ricos às custas da inoperância dele.

O celular e o computador não é um mal para a humanidade, eles vieram para facilitar a vida das pessoas, claro que tem alguns que não sabem usar a ferramenta e faz mal uso dele sem saber até que estão perdendo com isso, é aí que eu falo sobre a preocupação por futilidades, com certeza, nada tinha naquele smartphone que fosse melhor que vender os salgados do seu patrão e ajudá-lo a pagar os salários deles.

Lembrei de uma história que uma moça me contou, quando foi a uma loja pedir emprego e a proprietária da loja foi enfática quanto à sua exigência do uso de celular no trabalho, perguntou antes a moça se ela tinha celular, e a pretendente ao emprego, falou com todo a alegria: ‘Tenho sim, quer o meu número?”, a proprietária da loja disse: “Não minha querida, é que aqui a gente não permiti que os funcionários usem celular” e a moça reconhecendo a exigência da patroa, disse: “Não se preocupe que eu desligo o meu celular no horário do trabalho”, e a futura patroa de forma delicada, disse: “Não, não precisa que você desligue seu celular, você pode deixar ele ligado, basta não trazer para a loja, pode deixar em casa, ok?”.

Claro, sabendo que algumas pessoas usam o celular de forma inconveniete (assim como no caso da moça da lanchonete de Bom Despacho) a proprietária da loja pode exigir que os funcionários não usem o celular nas dependências da loja, causando um mal também a quemm sabe usar de forma adequada, mas pra isso, ela foi prudente e deu a nova funcionária o numero do telefone fixo da sua empresa para casos de emergências no caso da família da nova funcionária.

E você que me acha um otimista, pode ter certeza que, quem viveu nesse país nas decádas de 60, 70, 80 e 90; sem escola; sem livros; sem comunicação; sem merenda e sem assitência do governo é que pode falar sobre isso. Porque esse país deu uma guinada para o futuro nos últimos vinte anos. Por isso eu digo: o mundo está melhor! O Brasil está melhor!