SE NÃO FOSSE O PREÇO SALGADO DAS LANCHAS, O FESTIVAL DE PRIMAVERA ESTARIA COMPLETO E TERIA MAIS GENTE

festivalAconteceu neste final de semana mais uma edição do Festival de Primavera do Morro de São Paulo. Participei e fui ver de perto como funcionava esse espetáculo tão cobiçado pelos jovens. Afirmo que, depois desse, posso dizer que perdi os outros quatro, porque o que vi foi um verdadeiro show de boas músicas, beleza, diversão e gente educada.

Fui nos três dias da festa, e me impressionei com a tranqulidade que reinava no espaço, fiquei em um local privilegiado de onde eu pude ver todos que estavam no percurso do festival. Não tinha brigas, não vi ninguém usando drogas dentro desse percurso, nenhuma desavença e a Polícia Militar não teve dor de cabeça. Como já disse, vi muita alegria, felicidade, boa música e gente educada.

Tem uma coisa que eu não poderia deixar de falar é sobre a exploração que os donos de lanchas rápidas cobram nas passagens nesse período. Paguei numa passagem de lancha rápida, que num dia ou horário normal se paga R% 18,00, paguei R$ 30 reais. Um verdadeiro assalto, não tem contr0le o que esses caras fazem, a ganância fala mais alto, não existe explicação para tanta exploração, já que as lanchas não param de ir e vir. Muitas pessoas gostariam de poder participar, mas pelo alto preço das passagens acabam desisitindo.

Uma pessoa que participou da 4ª edição do festival, me disse que ano passado tinha muito mais gente que esse ano, talvez pela exploração das passagens, as pessoas deixam de ir ao festival. Creio que com isso, perdem as pousadas e o comércio local, que já deveriam começar a tentar, juntamente com o poder público, regular o preço das passagens. Não é tão barato assistir a um espetáculo desse no Morro, considerando que você paga R$ 30,00 da passagem, mais a taxa de permanência, que não sei quanto é, creio que mais de R$ 15,00 reais, sem contar os gastos com bebidas e comida. Imagina um casal indo a uma festa dessa? Não gasta menos que R$ 300,00 reais numa noite.

Portanto, creio que está na hora de fazer uma regulação nos preços dessas passagens. Que se cobre um percentual a mais, porque a lancha vai cheia e volta vazia, mas nadas justifica que você pague quase o dobro da passagem por isso, sem contar que, são lanchas na maioria velhas e sem proteção ao passageiro, pois, se a maré tiver jogando você chega ao morro todo molhado. Se tiver onde tomar um banho depois tudo bem, mas se não tiver tem que curtir a festa desse jeito mesmo salgado e encharcado.

No demais, nada tenho a falar sobre o festival, só a elogiar e parabenizar ao prefeito Fernando Brito, ao idealizador do evento Rafael Meireles e seu pai Hildécio Meireles, a quem montou os palcos e camarotes, Doriva Produções que inclusive recebeu agradecimentos do Toni Garrido de Cidade negra no palco, aos patrocinadores, TIM, Lojas Guaibim, Governo do Estado, Petrobras e outros.

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