Esporte Clube Bahia, reduto de um feudo!
Após mais uma aparição vexatória perante seu principal rival, a torcida do Bahia iniciou um manifesto em todo o país contra a diretoria do clube, em especial, face ao Presidente Marcelo Guimarães Filho e os membros do conselho deliberativo. No entanto, não é de hoje que o Bahia perdeu seu brilho e perde espaço no cenário do futebol. Após sucessivas administrações amadoras e sob suspeita de corrupção, o Bahia foi até a terceira divisão do futebol brasileiro. O gigante do nordeste, bi-campeão brasileiro, se assemelhou a um time de várzea.
O certo é que no início da década de 90 o futebol brasileiro iniciou uma nova fase, incutida num contexto empresarial em que os clubes de vanguarda se sobressairam, a exemplo do São Paulo e Internacional, e, mais recentemente, o Corinthians e Atlético Mineiro. No entanto, o Esquadrão de aço se torunou um esquadrão de latão ou de sucata, submetido à administração de gente sempre sob suspeita. Aqui vale recordar que em 2007 o ex-presidente e genitor de Marcelo Guimarães Filho foi preso em operação da polícia federal, acusado da prática de crimes federais, a exempo do crime de sonegação fiscal.
Todos esses desastres não comoveram a maior torcida organizada do clube, que atualmente sofre sérias acusações de parte significativa da torcida tricolor de manter relações espúrias com a atual diretoria do clube. Os torcedores “não organizados” é que, de forma espontânea, requerem a saída do que chama de corja e a profissionalização da gestão do clube. Um exemplo do que penso a respeito: alguns jogadores são flagrados pela torcida ingerindo drogas e o clube não se posiciona, tornando-se refém de uma panela, quando deveria abrir um procedimento disciplinar, arregimentar as provas e demitir por justa causa tais “profissionais”. Mas, o que se comenta nos bastidores é que os salários de alguns jogadores são repartidos com membros da diretoria, o que evidenciaria uma cultura corruptiva e degradante.
A imensa nação padece, enquanto o Presidente agride verbalmente sua torcida e faz falsas promessas. Nos dois últimos anos foi noticiado na imprensa que o clube teve déficit em suas contas e o Presidente prometendo ao torcedor coisas que não cumpriu. Enorme parte da torcida, em colaboração, aderiu ao torcedor oficial, mas, hoje parece desiludida com a falta de palavra do Presidente.
Diante de todos esses fatos, a torcida inicia campanha para fraudar os patrocinadores com a utilização de tarjas pretas sobre as marcas, ameaça o PMDB de Geddel de não votar caso o Bahia continue como está. Ainda, interpelam os artstas que se dizem Bahia a aderir à manifestação contra a atual gestão do clube, e aqui, eu apresento uma sugestão relacionada ao Direito. Por que a torcida oficial não se organiza e ajuiza uma ação coletiva requerendo o cancelamento do torcedor oficial do Bahia (TOB) pela violação da boa-fé objetiva perpetrada pelo Presidente do clube que não cumprecom a palavra? Isso iria gerar um forte impato orçamentário no clube e atual gestão, e, se as especulações foram verídicas, também atingiria os bolsos daqueles que se utilizam do Bahia para se locupletar ilicitamente.
Ou a nação tricolor toma as rédeas, ou o Bahia não passará de história ou conto de fadas a ser contada para as futuras gerações que irão aumentar a torcida dos times do sul. Como torcedor do Bahia, mas, como nordestino e cidadão, deixo a minha indignação contra essa diretoria tricolor e digo: Fora MGF, você não me representa! (Política News)
Tiago Assis é Advogado graduado em Direito pela Universidade Católica do Salvador; pós-graduado em Direito do Estado pela Universidade Federal da Bahia, professor de Direito
Alguns dados da incompetencia:
100 jogadores contratados de 2010 para cá.
Dividade R$28.000.000,00 de 2010 para cá.
Hoje com um indice de aproveitamento de 39% é o pior Clube da primeira divisão entre os 20 que irão disputar o campeonato brasileiro de 2013.
O presidente (incompetente) leva até 10, 20 dias sem ir ao Clube.
O presidente parce mais torcedor que dirigente, vive brincando nas redes sociais. O pior com brincadeiras sem graça.
Usa de baixarias para se defender dos torcedores, com palavroões e gestos obsenos.
E por ai vai!!!
Ricardo Hage
Marcelo Sant´Ana e Miro Palma (esportes@portalibahia.com.br):
“O gestor de futebol Paulo Angioni montou nove times em três anos trabalhando no Bahia. Com o atacante Fernandão, que vai ser apresentado nesta terça, 100 jogadores foram contratados pelo dirigente, que chegou em abril de 2010.
No período, os custos da “atividade futebol” superaram os R$ 100 milhões, segundo os boletins financeiros de 2010, 2011 e 2012. O valor equivale a 75% de todas as despesas do Bahia nos últimos três anos – o balanço também discrimina custos com marketing, administrativo, sede de praia e divisão de base.
Na balança entre receitas e despesas, o Bahia tem déficit acumulado de R$ 28,5 milhões nos últimos três anos. Foram cerca de R$ 10 milhões em 2010, depois R$ 18,5 milhões em 2011 e mais R$ 2 milhões no exercício passado – quando os clubes negociaram aumento significativo na receita de TV.
As contas de 2012 serão apresentas aos sócios nesta terça, em assembleia geral, às 18h30, no hotel Mar Azul, na Barra.
As despesas do futebol incluem o pagamento de luvas e as rescisões de contrato, as viagens e o pagamento de jogadores, comissão técnica e funcionários. A folha da bola está em R$ 2,5 milhões/mês.
O Bahia só trabalha com futebol profissional e base – no máximo, dá apoio institucional a outros esportes.
Assim, o futebol conquista receitas com contratos de TV, patrocinadores, programa de ingressos, premiações ou venda de atletas, mas também responde pelo crescimento da dívida.
O Correio* tentou contato com o gestor Paulo Angioni na sexta e ontem, sem sucesso.“
Que saudade do tempo de MARACAJÁ …foi o tempo de Gloria do Bahia !
O vitorinha andou com inveja e tb andou pela 3ª divisão…
marcelo guimaraes é um cÂncer do bahia