Festival de Primavera do Morro de São Paulo
Do seu jeito e com atitude, Dinho Ouro Preto levou o Morro à loucura
“Surreal, alucinante, irado”, esta foi a definição do vocalista Dinho Ouro Preto, para a apresentação do Capital Inicial, na madrugada desta segunda-feira (05), no palco principal do Festival de Primavera do Morro de São Paulo.
Solos de guitarra e uma batida singular de bateria deram o tom pesado do rock, que tomou conta da Segunda Praia. O grupo brasiliense, formado em 1982, mesclou antigos sucessos com músicas do novo cd “Das Kapital”, lançado em dezembro de 2010.
O show atraiu fãs de diversas idades. Enzo Zussman (5 anos), chamou a atenção de Dinho, ao invadir a área livre da imprensa para registrar fotos do cantor. Do outro lado da grade, logo na frente do palco, Maria Lúcia Carvalho (65 anos), também conferiu o show pela primeira vez. “Não consigo dizer que é bom ou muito bom, mas tenho certeza que direi sempre, é o melhor show que já assisti na minha vida”, afirmou a aposentada.
A apresentação misturou musica e poesia com muita atitude e rock in rooll. Composições como “Primeiro Dia”, “Mulher de Fases”, e as novas músicas “Ressurreição” e “Depois da Meia Noite”, foram acompanhadas com palmas e euforia pela multidão que prestigiou o grupo.
Um tom mais romântico a partir da música “A sua maneira” deu espaço à crítica política, com um apelo à cidadania nos primeiros acordes de “Que país é este”. O grupo aproveitou sua primeira apresentação no balneário baiano para prestar uma homenagem a Freddie Mercury, que hoje completaria 56 anos.
Após duas horas de show, o público insistiu com um bis e Dinho voltou ao palco, cantando Algum Dia”, “Todas as Noites”, e encerrando à capela com a canção “Por Enquanto”, do Legião Urbana, que segundo ele, serviu de referência musical, desde a adolescência na capital federal.
A voz melódica de Monique Kessous
A terceira noite do Festival de Primavera do Morro de São Paulo contou também com a voz suave da soprano carioca Monique Kessous. Entre timidez e simpatia, a cantora de 26 anos encantou os presentes com a música tema dos personagens “Dora” e “Jesuino”, da novela “Cordel Encantado”.
Seduzida com a ilha e com a energia do público baiano, ela preparou surpresas especiais em seu repertório. Além de composições de sua autoria, como “Frio” e “Levo a Minha Vida Assim”, que já estão estouradas nas rádios de todo país, ela abriu o leque da diversidade musical.
Passando pelos momentos que marcaram a Música Popular Brasileira como os Novos Baianos, “Swing de Campo Grande” ganhou uma roupagem clássica e delicada na voz da cantora.
“Qual é, Baiana?” de Caetano Veloso, ganhou uma versão lírica, a mistura do fado com um toque de percussão foi o presente que ela deu ao “Bloco do Prazer”, de Morais Moreira. O publico que pouco conhecia sobre a cantora, respondia a cada canção.
O Festival de Primavera do Morro de São Paulo continua nesta terça-feira (06), com a apresentação de três atrações baianas. Quem assume o palco da Vila é o cantor e compositor Alexandre Leão. No palco principal sobem as bandas Ideorama, em seguida o grupo, Rio Vermelho e, por fim, o vencedor do trofel Yamarha Brasil, Quarteto de Cinco.
INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA:
Karlo Dias
Jornalista LK COMUNICAÇÃO
E quando esses caras traem o povo votando leis q só ferram o trabalhador? Já vi o PSOL por mesquinharia…
Cláudio Queiroz é VICE de Jucélia! O partido dele é o PSD onde o presidente é Luis do bicho, que…
O que tenho pra falar sobre este nobre homem,um vereador q quando a população valenciana precisa ele sempre está presente,uma…
Se você visse o que esse cara fez com Glauber... Paciente esse deputado.
Pra ver o quanto é democrático o PSOL e o quanto tolera oposição. Já começa pela piada do nome "partido…