ALAN COUCEIROS GARANTE QUE DANIEL DANTAS PRESERVA PONTA DO CURRAL

ponta do curra Foto alan 010Ponta do Curral, uma das mais belas paisagens de Valença, ninguem teria coragem de desmatar para criar carnarios e desfazer dessa beleza

Hoje o senhor Alan Couceiros de Matos, posseiro na localidade do Atracadouro, nos procurou para desfazer um mal entendido do programa de rádio do apresentador Raimundo Varela, em que ele acusava e dizia que o senhor Daniel Dantas estava ateando fogo naquela área, alegando que o mesmo fazia para desmatar e criar carneiro.

O senhor Alan nos disse que pelo contrário do que se falou no programa de Varela, o senhor Daniel Dantas, preserva a área e ajuda a combater os devastadores da localidade que são donos de padaria, e donos de posse próxima ao local, que usam a madeira para fazer cercas e queimar.

ponta do curra Foto alan 022 Um dos incêncios provocado por pessoas e que foi controlado por Alan e outros parceiros da Fazenda Ponta do Curral

Ainda em relação ao fogo que aconteceu no local, ele disse que foi verdade, inclusive estão queimando um lixão próximo a área do aeroporto e que se pode atribuir o acidente ecológico (de pequeno porte) à queimada do lixão, mas que não se pode atribuir a culpa ao empresário, pois o mato daquele local é fácil de pegar fogo e como estamos num período de estiagem acontecem incêndios a todo momento e em toda a área do Guaibim.

O senhor Alan, pediu espaço em nosso blog para justificar o mal entendido no programa do senhor Varela por serem dois veículos de grande visualização e audiência em toda a região. “Sou posseiro e parceiro do senhor Daniel, vejo a preservação que ele faz naquela área, não podemos ferir a boa reputação de ambientalista desse cidadão”, concluiu Alan Couceiros.

MAIS UM ARRASTÃO NO CENTRO DE VALENÇA

Eu soube através da Rádio Rio Una, que bandidos fizeram um arrastão hoje pela manhã no centro da cidade, começando pela porta dos Correios, indo em direção ao Bairro da Bolívia. Os bandidos saíram ameaçando e saqueando pessoas por todo o percurso, tomando celulares, carteiras, bolsas e dinheiro de trabalhadores.

É o segundo arrastão que esses bandidos fazem na cidade em menos de 15 dias, provaram da falta de segurança, gostaram e com certeza farão outros.

Antes que alguns policiais entrem aqui e comecem a dizer que estamos jogando duro na polícia, quero dizer que compreendo a falta de segurança e sei que não é culpa dos mesmos, aliás, nunca culpei a polícia pela falta de segurança, sempre culpo ao Governo do estado por tudo isso. Agora, que nós só contamos com a ajuda de Deus, isso é verdade.

COMEMORAÇÕES DO DIA DO INDIO NO BRASIL

Por Prof. Francisco Neto – Historiador

Por volta do século XII, antes da chegada dos Portugueses em terras Brasileiras existiam varias nações indígenas dentre elas as Caxinauá, Caingang, Tupinaé, Xamã,Patató,Imboré, Mongoió e as mais conhecidas do grande publico a nação Tupi composta pelos índios Tupiniquins,mas dóceis e os Tupinambá mais arredios e a Nação Tapuia, também conhecida por Aimoré-Tapuia e Botocudo

indio O chefe da tribo Tupi era chamado de Morubixaba e moravam em ocas que formavam aldeias protegidas por Caiçaras que eram cercas que rodeavam a aldeia, tendo como chefe religioso o Pajé com suas maracás que eram instrumentos que faziam os contatos com seus Deuses.

Tinham um a religiosidade extrema onde cultuavam todas as forças difusas da natureza,ou seja, o Deus Tupã conhecido como Trovão, a Deusa Jacy que era a Lua, o Deus Guaraci, Sol , o Anhagua que consistia no bem e no mal. Acreditavam em sonhos como pressagios da vida

Na região de Valença, antiga aldeia Una viviam os índios Tapuias conhecidos aqui por Botucudos ou Guerens, onde usavam um pires de madeira ou barro nos lábios, para demonstrar beleza e grande poder e ao contrario dos Tupis tinham uma vida nômade, não possuindo aldeias e dormiam no chão ao invés de redes. Eram grandes corredores ,guerreiros, tanto homens quanto mulheres, sendo antropófagos, ou sejam comiam carne humana e foram responsáveis pelo fracasso das capitanias hereditárias de Porto Seguro e Espírito Santo. Também não dominavam o cultivo agrícola e com quatro emboscadas venciam uma forte expedição portuguesa. Tinham pele clara, resistente parecendo um couro, evitando ferir-se na vegetação local. Comunicavam-se pela matas através de assobios e Guinchos imitando pássaros , ludibriando assim seus inimigos

Havia também outra tribo que praticava a antropofagia que eram os Tupinambá, que foram os criadores do ritimo Carimbó que depois foram aprimorados pelos Negros vindos da África.,onde usavam uma espécie de arma química para a época, que consistiam em jogar pimenta dentro da fogueira onde antes viam a direção do vento para assim jogarem fumaça apimentada em seus inimigos.

CERIMONIAL ANTROPOFÁGICO “COMELANÇA DE CARNE HUMANA”

indio2 Tanto os Tapuias/Guerens quanto os Tupinambás faziam um cerimonial antropofágico chamado IBIRAPEMA, nome dado a um pedaço de madeira o qual dava o golpe final para arrancar a vida do prisioneiro antes da degustação de sua carne.

Ibirá pema, que significa Madeira Esguinada, é um porrete com o qual matavam seus inimigos, que media mais de uma braça de comprimento. Onde era Untado a madeira com uma pasta grudenta, logo em seguida pegavam a casca cinzenta dos ovos de um pássaro chamado macaguá, trituravam-na até ficar reduzida a pó e faziam listras no porrete.

No outro dia era dado inicio a uma espécie de cerimônia Religiosa de Iniciação Ante-Morte, onde deveria ser cumprida ponto a ponto com todas as suas minúncias, sendo primeiro capturado o grande guerreiro, onde em seguida era levado para sua tribo, que era obrigado a gritar “aju NE Xe pee remiurama!”, ou seja “Estou chegando, sou a vossa comida!” momento em que as mulheres poderiam se divertir batendo e humilhando-o; logo após, era dado ao prisioneiro uma mulher para que com ela ele pudesse se saciar, ou seja, praticar sexo e caso desse relação sexual nascesse um curumim (filho), este era criado até seus 14 anos de idade e depois era morto da mesma forma que seu pai teria sido, pois acreditavam que o filho de um prisioneiro também deveria morrer quando estivesse na fase adulta.

Após essa fase e chegado o dia do cerimonial, o guerreiro que desferirá o golpe final já se encontra em treinamento há dias, treinado com arco e porrete, para que seus braços estejam rijos e não fraquejem diante do horror da morte.

Enfileirados no meio da Taba (Centro da aldeia) o prisioneiro antes da morte em um Cerimonial um tanto quanto mórbido para dias hodiernos, dizia seu algoz: "Aqui estou eu, vou matar você, pois os seus companheiros mataram e devoraram muitos amigos meus." O prisioneiro responde: "Se morro, também tenho muitos amigos que vão vigar-me”..Sendo que após estas palavras o Guerreiro de posse do Ibirá Pema, desfere um golpe certeiro na região da nuca do prisioneiro que caia ao chão com seu crânio aberto ensangüentado, ficando o corpo do já então sem vida prisioneiro tendo espasmos de movimentos até parar definitivamente. Momento em que varias índias da tribo corriam para cima do corpo, puxando-o para próximo da fogueira arrancando a pele e em seguida amputando-lhe os braços e pernas ,correndo em comemoração ao redor de uma fogueira feita ao centro da Taba. Ao lado do corpo inerte, mais índias talhavam o peito do guerreiro sacrificado com objetos rústicos instrumentos perfuro-cortantes, como se o fossem Necropcia-lo, e retirando-lhes as vísceras e da cabeça os miolos que seria feitos um mingau chamado de Moquém, que seriam servidos somente para as mulheres e crianças. Ainda vedando-lhe o Ânus do morto, com um tufo de madeira para nada escapar, nem mesmo as fezes que também eram aproveitadas no banquete.

As partes rijas, como os braços , pernas, peito eram degustadas pelos homens que acreditavam assim incorporar a força, a agilidade do jovem e valente guerreiro morto.

Ressalta no livro de Hans Staden de Hansen que bem no momento da comilança de carne humana, podiam sentir uma conotação sexual,ou seja o prazer sexual em comer carne humana ,sendo comum as mulheres a degustar pedaços do inimigo morto ao mesmo tempo masturbarem-se, conforme desenhos feitos pelo naufrago na própria época do acontecido.

Após a morte do prisioneiro e a distribuição dos seus Bocados (pedaços) para os membros da tribo, o matador tinha seu resguardo, espécie de resguardo Uterino e privava-se do sexo por cerca de um mês, pois acreditavam que se sua mulher engravidasse neste período, poderia o feto ser o “Filho da Cabeça”, achando que a paternidade seria do guerreiro morto e não sua, e com certeza no futuro este filho do Guerreiro sacrificado poderia querer vingar-se da morte do seu Pai (em espírito) pela frase dita no momento da morte. Recebia Também o Guerreiro Matador mais um nome e uma marca (cicatriz) no corpo que simbolizava Honra poder de um grande guerreiro.

GUERRA DOS GUERENS

A nação Botocuda/ Guerém/ Tapuia de Valença, nomes dados em diferentes épocas da Historia, travou uma sangrenta batalha com os Portugueses na região litorânea da Bahia, atual Costa do Dendê, que ficou conhecida como a Guerra dos Guerém que durou cerca de 30 anos e terminou em 1750, contradizendo então desta forma, as teorias positivistas que estigmatizavam os índios como passivos, preguiçosos e facilmente controlados. Ao contrario, esses não se deixaram escravizar e lutaram bravamente com um sistema de resistência extremamente organizado ,como o acontecido na America Espanhola, onde os Ameríndios, antes da chegada dos Exploradores/Colonizadores,quem fosse pego bêbado sem motivo, poderiam sofrer a pena de Morte, pois usavam a bebida para exaltação em cerimoniais de suas divindades, contudo com o aprisionamento e exploração por parte dos Europeus, os índios passaram a manter-se embriagados para não terem que trabalhar para seus opressores como forma de resistencia. Outra forma de resistência organizada pelas nações indígenas na America Espanhola foi sem dúvida a negação da palavra, ou seja, a recusa de falar com seus “colonizadores”, sendo severamente castigados ,humilhados e muitas vezes mortos.

A resistência organizada no litoral do Brasil , tendo sido invadido a cidade histórica de Cairu, onde moravam ouvidores do Rei e figuras políticas ilustres da época que tiveram que fugir e se refugiarem nas ilhas componentes do arquipélago de Tinharé como Gamboa do Morro, Morro de São Paulo, Boipeba, Garapuá e outras, por serem esta nação indígena péssimos navegadores de longas distanicas, contribuindo assim para o povoamento da referidas ilhas pela colonização Portuguesa. Até o momento dos índios terem sido pacificados por frades italianos, chefiados pelo Frei Bernardino de Milão, que acabou organizando um povoado ao sul da Bahia à margem direita do Rio Una , com cerca de 450 índios Guerém, em volta de uma capela que recebeu o nome de Capela de Nossa Senhora do Amparo,

. Desta forma pode-se então inferir que a nação indígena ao contrario do que conta a historia positivista foram extremamente organizados, mantendo suas formas de resistências, religiosidade, cultura, cerimoniais, sistema de educação. Essas nações indígenas foram expropriados, tiveram seus Deuses desdenhados, costumes rechaçados, esposas estupradas, suas crianças bolinadas,onde esmagaram seus sonhos em nome de uma colonização e uma salvação que ninguém havia pedido.Enfim os colonizadores europeus quer fossem espanhóis, português ou holandeses não levaram em consideração o respeito pela cultura e costumes locais, impondo a força seus dogmas e preconceitos sobre o que não conheciam, implantando então o etnocentrismo no novo mundo.

O MÉXICO É AQUI

 

Há alguns dias, meu amigo, Alex Paixão, sugeriu que eu postasse esse vídeo feito no México, onde mostra ações de crianças como se fossem adultos.

O vídeo mostra a realidade do país mexicano onde o crime tomou conta não só dos políticos como também de toda a população. A realidade do nosso país é igual ou talvez pior que a deles. É impossível abrir um jornal por aqui e não deparar com pelo menos 50% das suas notícias que não sejam crimes.

Dá-nos uma tristeza muito grande em ver que nosso país caminha para o fundo do poço, assim como o México. Os dois países tem muita semelhança em tudo, a droga anda solta assim como aqui, a corrupção de políticos faz parte do cotidiano onde se disputa quem será o mais corrupto, etc..

Já falei e volto a falar, nada disso está acontecendo por coincidência, mas, porque ninguém tem interesse em parar com isso. Está bom para os governantes ver a droga trazer comida às pessoas que deveriam ser assistidas pelo estado. Livrando-os dos compromissos, sobra-lhes mais tempo para roubar os cofres públicos sem que ninguém reclame.

Finalizando sobre o vídeo acima: No final, uma menina diz que, se esse é o futuro que lhe espera, ela não o quer e faz um apelo aos candidatos que disputam a Presidência mexicana.

– Sra. Josefina, sr. Andrés Manuel, sr. Enrique, sr. Gabriel: o tempo acabou. O México já chegou ao fundo do poço. Vocês só querem a cadeira presidencial ou vão mudar o futuro do nosso país? – questiona a menina.

Santa Casa empossa nova Diretoria

O prefeito de Valença, Ramiro Campelo de Queiroz, participou na manhã desta segunda-feira (23) da solenidade de posse da nova Diretoria e do Conselho da Santa Casa de Misericórdia de Valença, realizada no salão nobre daquele Hospital. Na oportunidade assumiu o novo Provedor, Guido Magalhaes Filho em lugar de Dr. Waldiro Quaresma. O Prefeito agradeceu a Dr. Waldiro pelo esforço e dedicação à saúde dos moradores de Valença e desejou ao novo provedor uma administração de sucesso à frente da Instituição. Sobre a parceria do Governo do Estado com a Prefeitura, Ramiro destacou a construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em fase de conclusão no bairro da Bolívia,  além de ressaltar a vinda de recursos para a reforma de postos de Saúde da Família (PSFs) em todo o município, com a participação do governo federal.

Ascom Valença – Magno Jouber: diretor de comunicação PMV

A VER NAVIOS

vendo Estou começando a ver a política de Valença tomar outro rumo. Essa semana o Secretário da Saúde, Jorge Solla, veio trazer boas novas para a Santa Casa de Misericórdia de Valença, a celebração de convênio para implantação de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Um grande presente para o novo provedor, Guido Magalhães Junior, que já começa com o pé direito na sua gestão.

Essa Santa Casa que é bastante contemplada por um pré-candidato a prefeito de Valença (achando ele, que ali é um grande reduto de votos), parece que está se distanciando dos seus sonhos, porque com certeza o Secretário Jorge Solla não veio a Valença em período de eleição para fazer gracinha pra ninguém, é óbvio que está esperando a reciprocidade. E aí complica para o pré-candidato que nunca quis fazer uma política de ouvir aliados e sempre se armou de discursos, cartas bonitas, e o seu peculiar jeito de bom moço para tentar convencer e conseguir mais aliados. Esperou para ver o navio partir e, o navio, partiu!

Tenho certeza que o governador Wagner não age como os políticos de outrora, mas com certeza herdou a esperteza deles. Já disse: ninguém faz alguma coisa em época de eleição em troca de nada. A malandragem na política é coisa antiga. E os românticos, continuam a ver navios, chorando, fazendo poesias e esperando, dessa vez o trem, porque o návio já se foi há muito tempo.

Lembro-me de Lula, enquanto batia no FMI, nos generais da carnificina, crescia nas pesquisas e depois caía vertiginosamente. Quando começou a usar seu Black-tie e se libertou da farda vermelha, ganhou a primeira eleição, a segunda, a terceira e por aí vai… “Quem tem ouvido para ouvir, ouça”, Lc 8.8.

Só para me chamarem de profeta depois, ainda tem muitos políticos da região que querem agarrar nas mãos do governador, pode ser que a gente ainda veja esses vexames ainda nessa eleição. Aguardemos!