Senhor Presidente, Senhores Vereadores e comunidade Valenciana.
Não pensam os senhores e senhoras que sinto a menor satisfação ao ocupar este microfone nesta tarde. Não é desejo de um vereador, valenciano que sempre demonstrou carinho por sua terra, usar a desgraça do seu povo para se fazer notado.
Venho, alimentado por um sentimento de fraternidade cristã, comentar o desastre administrativo não só da prefeita Jucélia Nascimento, mas de toda uma equipe de trabalho que ao longo de quatro anos e oito meses vem dilapidando a organização administrativa de quase cem mil valencianos.
Quando afirmo quatro anos e oito meses, o faço simplesmente para avivar a memória da população valenciana, já que a atual gestora é fruto da administração passada.
Se mesmo assim alguns teimarem em discordar em relação ao tempo de desgoverno a que estamos submetidos, basta pegar os jornais dos últimos cinco anos e ali vão estar registradas as confirmações de minhas palavras e mais, as entrevistas a rádios, blogs e periódicos do último ano, pelo ex gestor Sr. Ramiro José Campelo de Queiroz.
Desta forma, com a vivência de quatro anos e oito meses, não podem dizer ao mais humilde cidadão valenciano, que está acontecendo um fenômeno na administração de última hora, capaz de justificar este deplorável quadro de demissões.
Ao assumir o cargo em primeiro de janeiro/2013, sua excelência a prefeita Jucélia Nascimento, maquiou uma fantasiosa auditoria de conveniência, onde prevaleceu o faz de contas que na verdade tinham de respeitar a “lei do silencio”. Os desmandos apurados nunca foram alvos de denúncia junto ao Ministério Público Estadual e Federal, da Justiça ou da Controladoria Geral da União.
Se este rápido painel de atos prejudiciais a administração não bastasse para nos deixar preocupados com o andamento do governo que se instalava naquela oportunidade, vieram as ações a seguir:
Agindo como verdadeiros principiantes, o que não eram – tornaram público à época que o índice de comprometimento com as despesas com pessoal já atingia o percentual de 64% das receitas do município.
O que a sociedade esperava aquela altura, era que um clima de austeridade financeira fosse implementado e que o município tentasse alavancar suas fontes de receitas como uma das alternativas para correção do desequilíbrio com a despesa.
Mas, o que aconteceu foi o inverso. Sem uma visão de gestão competente, a prefeita Jucélia Nascimento permitiu novas contratações, inchou a máquina pública, inclusive com parentes e amigos e atingiu irresponsavelmente o patamar de 75% de utilização da receita com o pagamento da folha de pessoal.
Acredito não mais existir dúvida que a continuidade do fisiologismo com a troca de favores, benefícios e mimos com políticos, amigos e parentes, continuam a todo vapor. A senhora prefeita não conseguiu dar cabo, ou pelo menos minimizar os maus costumes da política valenciana. Prometeu e não está cumprindo transparência e gestão austera em seu governo. A quantidade de pessoas vinculadas a sua campanha, hoje presentes na sua caótica administração, não pode servir de exemplo para ninguém.
Volto a afirmar: não sinto nenhuma satisfação pelo fato de ser outro partido de oposição, nem de estar aqui comentando este acontecimento deplorável para a comunidade valenciana.
Vejam os senhores: na minha costumeira visita ao tribunal de contas dos municípios, dentre outras constatações, que estarei divulgando em um próximo pronunciamento, pude verificar que a atual administração que tenta justificar seus desacertos de governo, alegando falta de recursos, gastou a bagatela de R$ 325.000,00 em propaganda até o momento e mais R$ 300.000,00, com os festejos juninos.
Não posso silenciar diante de fatos. Não posso permitir que o povo continue sendo conduzido pelo uso incorreto dos meios de comunicações – rádios, jornais, Facebook – que são pagos com o seu próprio dinheiro.
Vejam os senhores e senhoras, vejam vocês colegas vereadores, a responsabilidade que estaremos assumindo se usarmos nosso silêncio como aval para fazer com que o sofrimento alheio seja encarado como coisa normal.
Quantas famílias estão com compromissos assumidos sem condições de saudá-los, pelo fato gerado com as demissões e cortes de salários impostos pelas medidas aplicadas em função de um processo de gestão que vem apodrecendo ao longo do tempo.
Quero sempre estar em paz com a minha consciência e para tanto, usarei sempre este espaço como pensamento voltado para o esperado desta casa de leis: ações justas e independentes.
Jairo Baptista
Vereador – PMBD
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Tudo bem que regulariza o transito caótico de Valença, mas cobrar R$2 90 por hora é exobitar a taxa. Na…
Pqp!
Parabéns 👏👏👏 13 X2, ou seja: maioria absoluta batendo continência para o Comandante!...
Menos com os filhos dos pais que ele demite.