A Igreja Nossa Senhora do Amparo, foi construída em 1757 o templo dedicado a Nossa Senhora do Amparo, padroeira dos operários. No meado do século XIV, a capela foi reformada por Bernardino de Sena Madureira, que a transformou na igreja de Nossa Senhora do Amparo que por sua vez, é uma réplica da Igreja do Bonfim de Salvador.
As imagens, os azulejos portugueses e as telas de autores desconhecidos representam a arte do século XVIII. Possui um relógio de 1882, ainda em funcionamento. A igreja está situada no topo da cidade, maior elevação existente com a mais bela vista de Valença e da Ilha de Tinharé, com destaque para o Morro de São Paulo.
Faz vergonha a situação atual que aquele templo se encontra. Paredes sujas pela ação do sol, dos ventos e das chuvas, iluminação semelhante a um presépio (uma lâmpada aqui, outra ali), lixo das festas que são realizadas na igreja, gramado do adro enorme, rampa de acesso a deficientes mal feita, sem contar a ausência de segurança que impede a presença dos visitantes.
Não queremos apontar dedos e condenar quem merece de fato, mais uma pergunta fica no ar: será que vocês gestores, seja prefeita, secretários, vereadores, sacerdotes, comissão de festa, devotos (as), deixam a sua residência neste estado? Nunca na história da cidade que se diz turística e religiosa, este monumento esteve neste profundo descaso. Ajuda? Há muitos séculos que sacolas passam, eventos são feitos, comícios eleitorais lá são encerrados e a cruel realidade predomina.
Pelegrini, você que é a voz daqueles que não podem falar vamos ver se quando chegar 8 de novembro de 2013, o Amparo vai estar de cara nova, agora com um detalhe que os responsáveis da gestão paroquial passada devolvam a comunidade os lustres que retiraram, os azulejos portugueses que “guardaram”, as imagens que foram registradas no IPAC de Nossa Senhora da Conceição e de Santa Efigênia que não são expostas publicamente e o principal, façam daquele patrimônio cultural um ambiente que tenha sempre manutenção permanente para que essas tristes imagens não se repitam.
Ha! Que saudade dos tempos que a CVI – Companhia Valença Industrial junto com todos os operários cuidavam com tanto zelo da casa da mãe maior dos valencianos, e não a indivíduos que chegam, saem, mandam, desmandam e viram sempre notícia.
Pelegrini encarecidamente não divulgue o meu e-mail. Pois o fundamentalismo e a cegueira dos católicos de Valença podem querer me apedrejar igual a Maria Madalena.
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