Arquivo Mensal: novembro 2012

Antigos casarões da Praça da República

Meus amigos, muitas pessoas podem nem saber, mas hoje por incrível que pareça é o aniversário de emancipação política de Valença, 163 anos. Fico decepcionado com o nosso gestor por não ter programado nada para hoje, uma vergonha! Como pode deixar no esquecimento uma data tão importante para nossa cidade? Sem nem ao menos uma celebração, uma missa ou algo semelhante? Será que só se faz coisas nessa cidade em período que antecede a política? Uma falta de respeito, ao povo e à história dessa terra!

Prefeito, já nos acostumamos com seus descasos, infelizmente não poderia deixar de ao menos tocar no assunto, aí, seríamos dois irresponsáveis em relação a essa data tão importante para a cidade. Mas não tem nada não. Já nos acostumamos pelo esquecimento do poder público, sabemos o que o senhor fez pela cidade, sabemos dos descasos, sabemos das perversidades. Nada melhor que um dia após o outro. Valença o aguarda na esquina.

Filas enormes, as vezes você entra em uma pra sacar e aquela máquina não está oferecendo o serviço que você quer

Todo lugar que eu vou, quando digo que sou de Valença, me perguntam: “E a violência por lá?”, respondo sempre: a questão da violência está relacionada ao tráfico de drogas, quem está envolvido não está livre de sofrer com ela. E afirmo: nosso povo é extremamente pacífico, podemos constatar por esses maus serviços que são prestados pelos bancos. Observem o serviço do Bradesco e das casas lotéricas e depois tirem a conclusão para ver se nosso povo não é pacífico.

O cliente vibrou quando soube que a máquina estava pagando

No Bradesco já virou rotina, você chegar por lá e se deparar com filas enormes, pessoas impacientes pela lentidão das máquinas, falta de envelopes para depósitos, um ar condicionado pingando o tempo todo e molhando as pessoas. Ninguém reclama de nada, vê e continua tentando fazer sua operação normalmente.

Ontem a máquina que fornece talonário não funcionava, o cliente solicitou informação a um funcionário e ele simplesmente disse que não estava funcionando. Simples, né?

O pequeno ambiente deixa as pessoas inquietas e irritadas pelo calor e ar viciado do local

A Casa Lotérica é outro problema gravíssimo e esse eu posso dizer até que, é um caso de polícia, PROCON, direitos humano, ou qualquer outra coisa relacionada a isso. Sem falar no prejuízo que a Caixa toma, porque muita gente deixa de fazer jogo pelo péssimo acolhimento do local. Ontem mesmo enfrentei uma fila para fazer um jogo e só fiquei mesmo pela minha fé.

Ontem, pra completar, só havia dois caixas trabalhando, muito tempo depois resolveram abrir outro

Essa casa lotérica que fica próxima do Bradesco (acho que um copia do outro os péssimos serviços) é um afronta ao ser humano, maltrata o cidadão da forma mais cruel possível, canso de passar por ali e vejo pessoas do lado de fora numa fila quilométrica, porque dentro não tem espaço. Quando enche, um ventilador é que tenta amenizar o sofrimento das pessoas que ficam ali dentro, com aquele ar viciado, naquele ambiente inóspito.

Podemos notar no semblante das pessoas a inquietação e a ansiedade pela espera

Uma humilhação! Só mesmo esse povo pacífico suporta tanto descaso e não reclama de nada.

Quem nos fez uma rápida visita hoje, foram esses dois simpáticos leitores do blog, Guido e Val Rico. Exigiram que eu tirasse uma foto deles e colocasse no blog… rsrsrs!!! Val Rico, vaidoso que é, penteou o seu cabelo com um pata-pata e se posicionou para a foto.

Que ficaram mais simpáticos isso não resta dúvida. Ficaram mesmo!

Guido disse que está diabético, mas não tinha o picolé diet e ele tomou um com bastante açúcar, pediu pra não deixar a esposa saber, fique tranquilo, aqui a gente sabe guardar segredo.

                                  Fabio Lima/Bocão NewsDona Adriana já está na Folha de São Paulo, doutor Menezes a essa altura já está rezando a todos os santos para não ter o seu diploma cassado

O papel da imprensa não é só informar, mas a cada dia ela tenta mostrar às pessoas que o seu maior papel é se fortalecer para se reafirmar como o quarto poder, sem nem ao menos ser reconhecida oficialmente como tal. Vejam o caso da senhora que o médico receitou seis cadeados para ela emagrecer:

"Cadialina". Esse foi o "medicamento" indicado por um médico para uma dona de casa de Salvador combater dores no fígado e conseguir emagrecer.

A paciente, Adriana Santos, 33, diz que, ao perguntar sobre onde encontraria o remédio, o médico José Soares Menezes recomendou que ela procurasse um ferreiro e comprasse seis cadeados.

"Um para a sua boca, outro para a geladeira, outro para o armário, outro para o freezer, outro para o congelador e outro para o cofre de casa", relata a mulher, que diz ter 1,53 m de altura e 100 kg. (Folha)

A imprensa tem o papel de informar é claro, mas a cada dia que passa fico estarrecido com o que acontece nesse meio. O médico por uma questão de ser uma pessoa conhecida na comunidade, assim como um padre, brinca com as pessoas, mas sem maldade e sem querer menosprezar a pobre senhora, receitou que ela usasse cadeado em todos os lugares que pudessem passar comida e onde tivesse a comida, evitando assim dela engordar, já que tinha um problema renal.

Doutor José Soares Menezes, disse: “Só usei uma linguagem figurada”, nada mais justo. Será que se ele usasse a linguagem científica a senhora iria entender? "É uma paciente que tem compulsão por alimento. Infelizmente, ela vive numa comunidade que não tem capacidade de abstrair as coisas", esclareceu o médico num canal de TV.

Para a imprensa é um caso de humilhação a um cidadão e eles gostam de dar manchete ao caso para dar maior vazão aos seus veículos de comunicação, com certeza tentarão cassar o diploma do médico, caso não consigam, irão começar a apelar: dizer que o médico fez aquilo porque a moça é negra, porque é pobre e muitas outras coisas.

O caso já foi parar no Conselho Regional de Medicina da Bahia, na Folha de São Paulo, daqui a pouco estará na Veja e por aí vai…

Pobre doutor Menezes, se o senhor nunca sentiu isso na pele, procure uma consulta com o ex-presidente Lula. Aquele já está escaldado dessa imprensa podre. Com certeza dará uma receita ao senhor de como se livrar desses abutres, tucanos, ou sei lá o que!

Procissão de Nossa Senhora do Amparo, a padroeira dos operários. Uma multidão de gente acampanhou o cortejo. O tempo estava nublado, mas não atrapalhou a festa maior de Valença.

Queremos oferecer esse vídeo ao nosso amigo Edson, lá no Rio de Janeiro, que todo ano faz questão de acompanhar a transmisssão da procissão pelo rádio, via internet.

Em uma enquete que fizemos aqui no blog, onde perguntamos: Qual o problema que mais afeta o valenciano e que a prefeita Jucélia deverá dar prioridade? Setenta por cento dos internautas, responderam que é a violência o maior problema da cidade.

Acredito que não adianta uma cidade bonita bem arrumada e que você não possa usufruir dessa beleza. Quando estava asfaltando aqui a nossa rua, um garoto de 13 anos entrou na sorveteria desesperado porque dois outros garotos corriam atrás dele para tomar o seu celular. Depois de certo tempo, foi preciso ligar para os seus pais para vir buscá-lo, pois o garoto estava apavorado e ficou com medo de retornar pra casa sozinho e os rapazes que o atacaram voltar novamente. Esse mesmo garoto nos disse na saída: “Não sei pra que asfaltar ruas se nós não temos tranquilidade para andar nelas”. É verdade, acredito que a beleza da cidade fluirá naturalmente se antes houver paz e tranquilidade.

Espero que aqueles que acham que Valença não tem jeito não queiram ficar batendo na tecla que “segurança é problema do estado”. Não esqueçam que todos os políticos falaram sobre essa questão em seus palanques, então resolvam.

Qual o problema que mais afeta o valenciano e que a prefeita Jucélia deverá dar prioridade?

· Segurança (70%, 141 Voto(s))

· Saude (12%, 24 Voto(s))

· Educação (11%, 22 Voto(s))

· Festas tradicionais (5%, 10 Voto(s))

· Outros (2%, 4 Voto(s))

Total de votos: 201

O governador Wagner e a prefeita Jucélia

Ontem quando eu conversava com o diretor e radialista da Rádio Rio Una FM, Ciro Pimentel, ele me informou que o MP pediu a cópia da entrevista que Ramiro concedeu a emissora no dia 24 de oputubro, onde o mesmo falou sobre um crime eleitoral que ele cometeu, dizendo que desde as cinco horas da manhã do dia da eleição (07/10), o mesmo distribuía dinheiro na porta da casa dele para fazer boca de urna para a candidata Jucélia. Ciro disse também que ele e mais uma repórter da emissora serão convidados a depor no MP.

Que Ramiro falou esse absurdo todo mundo ouviu no rádio. Agora, porque e, se ele está falando a verdade é que são elas.

Outro dia um chegado de Ramiro me falou que, ele está com mais raiva da diretora de um dos órgãos da prefeitura, porque foi ao rádio desafiar ele, do que da própria Jucélia. Disse que o que ele puder fazer pra prejudicar Jucélia que ele vai fazer e, agradeça a essa diretora.

Eu entendo porque Ramiro lançou a candidatura de Jucélia e depois saiu. Eu tenho certeza que o povo não estava acreditando nessa história e votaram nela, mesmo sabendo que o chacal viria a confirmar isso depois. Se ele foi às emissoras de rádio dizer que apoiou Jucélia, o que tem isso? Restaria à prefeita eleita, deixar para responder ao alcaide quando ela tomasse posse, num momento oportuno. O que ele havia dito não iria mais afetar em sua eleição, pois já tinha passado tudo.

O problema é que, tinha muita gente querendo ser o pai da criança e quando Ramiro disse na Rádio Litoral de Ituberá que ele era “o dono do espermatozoide que gerou a candidatura de Jucélia”, os supostos donos da criança, foram desafiar o “tio”, dizendo que não sabia de nada e que ele estava equivocado. Imagine a dor de uma pessoa que é um líder, que deu cargos a todos e depois é massacrado por esses seus próprios aliados.

Não estou defendendo Ramiro, mas a verdade é que: ele gostaria de ver todos os seus aliados juntos a ele, pois Ramiro nunca ganhou eleição por popularidade, mas pela força do poder econômico, daí vem as nossas crenças em relação ao que ele fala. As pessoas que fizeram parte do governo dele, não o ajudaram em nada, ele era o cabo eleitoral, o candidato e tudo mais. Quem fez parte do governo de Ramiro, foi chamado por simpatia dele, não olhou quem votou nele ou não. Ramiro se viu abandonado, desprezado, não acreditou no que estavam fazendo a ele.

Dois dias antes de Ramiro se desligar da campanha de Jucélia, um eleitor disse que gostaria muito de votar nela, mas que só não votava por causa do apoio que Ramiro dava à candidata. Nasceu daí um boato que: a própria Jucélia pediu a Ramiro para sair da campanha dela e depois correu pra dizer que ele a tinha abandonado. Bom se ele a abandonou, o clima seria de tristeza no grupo, ao contrário: fizeram foi muita festa e negaram o apoio dele até o fim. Como podemos acreditar que a retirada do apoio de Ramiro foi surpresa e sem aviso, se depois ninguém queria mais dizer que estava sendo apoiado por ele? É claro que sua saída só pode ter sido premeditada, por causa da sua rejeição que atingia a mais de 70%.

Rechaçado: Ramiro correu pra dizer que iria apoiar Martiniano, o que não ficou confirmado e depois disse no rádio que a ida dele para o PT era um “blefe”, com certeza para desestabilizar a campanha do PT. A verdade é uma só, se ele queria isso, conseguiu.

Leia também: DE QUEM É ESSA BOMBA?

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Sobre a falta de funcionamento do tomógrafo, a Santa Casa de Valença esclarece aos seus pacientes e colaboradores:

– No dia 22 de agosto, o tomógrafo parou de funcionar por causa de uma falha no tanque de alta tensão. A peça é importada, não comercializada no Brasil. A Santa Casa solicitou o pedido da peça e a mesma chegou a Valença no dia 16 de outubro. No entanto, um novo problema foi detectado – desta vez, referente ao software do aparelho – problema este que  também já está sendo solucionado.

– Trata-se de um aparelho com 8 anos de utilização, que vem apresentando constantes problemas, o que dificulta a sua manutenção.

– O tomógrafo deverá estar pronto para funcionamento a partir do dia 09/11/12 (sexta-feira).

Lamentamos os transtornos, ao tempo que pedimos a compreensão de todos.

Santa Casa de Valença