Por Rosângela Góes
É o que pensei hoje pela manhã quando soube da tão esperada inauguração do Colégio do Orobó. Daí lembrei da luta daquele que foi um aguerrido companheiro sonhador que “brigava” pelo povo dessa região. É bom recordar como ele idealizou e, melhor ainda, ver a realidade aos nossos olhos depois de tanto tempo. Escola da comunidade, conquistada pela comunidade, nome escolhido pela comunidade. Uma realização do governo do Estado da Bahia, pela vontade do governador Jaques Wagner, e pela sensibilidade do Secretário de Educação Osvaldo Barreto, ao priorizar a DIREC-5, através da sua incansável e laboriosa diretora, Flordolina Andrade.
Lembro-me de quando Onildo me dizia que não acreditava tanto, pois promessas de escolas naquela região deixaram de ser dívidas e passaram a ser dúvida total, apesar de continuarem produzindo discursos inflamados em vésperas de eleição. E mais, nossos primeiros passos na definição das condições técnicas e legais para a construção dessa escola esbarraram em muitos obstáculos, gigantescas pedras, estranhas pedras que não deveriam estar ali, diante da história de lutas e esperanças frustradas dos moradores do Orobó.
Ainda lembro do dia em que, na DIREC, recebi Onildo com sua doída queixa sobre as condições de vida do seu povo: o mau estado das estradas, agravando ainda mais as perdas agrícolas dos pequenos produtores, a precariedade de infra estrutura elétrica e de água, de atendimento médico, das escolas e, o suplício dos suplícios – o lixão sem solução no caminho.
Mas, no meio do caminho, todos os dias, passava Onildo de Cristo. A pedra estava lá, enorme, irremovível e, como no poema de Drummond, ultrapassar esse obstáculo, que parecia cada vez mais intransponível, exigia cooperação e cuidado, requeria mais Onildos de plantão. Foi assim que a ele se juntou um outro velho guerreiro destemido – José Alves – para a remoção da pedra no meio do caminho. E aí, na terceira visita à DIREC-5, lá vinham eles, Onildo e José Rico, com a ferramenta mais poderosa para contornar, ultrapassar, remover ou destruir uma pedra irremovível: A crença de que pessoas juntas têm força e podem tudo o que sonharem juntos.
E logo a eles se juntaram a simpática e disposta Jacira Alves, a comunidade do Bar da Gia e arredores, muitos Josés, Davis, Sandras, Dílsons, Alices, Djalmas, Marias, Edgares, Agnaldos, Edvaldos, Jailtons, articulados, com uma escritura de propriedade da área a ser doada para a construção da tão ansiada escola de Ensino Médio, a que eles carinhosamente chamavam de ginásio.
Hoje, essa escola aí está. Pronta, linda, completa, grande, confortável, equipada, digna da valente gente do Orobó. Com ela, veio também o exemplo do que faz a vontade política e o trabalho focado na prioridade do desenvolvimento humano: remove pedras de qualquer tamanho no meio do caminho, remove até montanhas…
Foi livramento Valença não ter esse moço como gestor ,ele acha prefeitura e empresa vejo povo zona rural falar mal…
ESSE,empresário aí gosta de PONGA ,fui na empresa dele pedir patrocínio 3 vezes administrativo da empresa falar não tinha ,depois…
É verdade. Ele deu patrocínio no São João de sua cidade natal. MUTUÍPE! aqui ele quer é PONGAR
LAMBUZAM COM UMA GOTA DE MEL OS NOSSOS ELEITORES... Até parece que os "nossos" deputados federais (aqueles que foram eleitos…
Essa conversa mole de aumentar mais impostos p investir no povo,me poupe viu amigo,por que seu governo não reduz os…