E AGORA, COMO É QUE FICA?
Por Paulo Nogueira
E agora?
A morte de Eduardo Campos embaralha o quadro das eleições presidenciais.
Já se desenhara, uma vez mais, a polarização entre PT e PSDB, dadas as baixas intenções de voto de Campos.
A provável indicação de Marina para o lugar de Campos muda as coisas.
Marina é, inegavelmente, um nome mais forte que o de Campos.
Eram dois contendores, e agora são três.
Marina chega com um atributo forte: nas chamadas Jornadas de Junho, ela foi um dos raros políticos que escaparam da execração generalizada.
É previsível que, caso confirmada sua indicação, ela avance nas pesquisas para além dos 8% ou 9% em que parecia estagnado Campos.
Qual dos dois principais candidatos vai ser mais afetado?
Só se saberá mais à frente.
Por ora, é certo que tanto para Dilma quanto para Aécio as circunstâncias se alteram consideravelmente.
Para Dilma, o relativo conforto de sua campanha fica em suspenso, pelo menos por ora.
Campos para ela era um adversário sob controle, por assim dizer. Restava Aécio, virtualmente estagnado na casa dos 20% e enroscado no escândalo do aeroporto.
Marina é um complicador para Dilma, e também para Aécio.
Não são pequenas as chances de que se erga uma nova polarização na campanha, agora entre Dilma e Marina.
Se o papel de “anti-Dilma” colar em Marina, e esta é uma hipótese forte, Aécio tenderá a diminuir dramaticamente. De protagonista descerá à condição de coadjuvante.
Nas próximas horas, o mundo político se dividirá entre as homenagens a Eduardo Campos e as especulações sobre o que vem por aí.
A única coisa certa é a incerteza sobre o cenário pós-Campos.
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De fato é um raciocínio muito raso, marca registrada dos bolsonaristas.