Morro de São Paulo terá coleta seletiva de lixo e “Selo Verde”
À partir do segundo semestre deste ano será implantado, nas ilhas de Morro de São Paulo e Boipeba, o programa de coleta seletiva, composto por coleta, triagem, reciclagem e compostagem dos resíduos sólidos. A ação contará com a participação da comunidade local, especialmente os empresários, que receberão um “Selo Verde”.
Esta e outras iniciativas voltadas à gestão do lixo produzido pelas ilhas do arquipélago de Tinharé serão apresentadas hoje (10/05) no II Seminário sobre o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que acontece à partir das 9h, no auditório da Câmara de Vereadores de Cairu, no Baixo Sul da Bahia. O plano desenvolvido pela secretaria de Municipal de Desenvolvimento Sustentável, em parceria com Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder), vem sendo posto em prática desde o final do passado.
“Existem ações pontuais e imediatas, como por exemplo, a implantação da coleta seletiva em Morro de São Paulo e Boipeba, prevista para iniciar antes do início do próximo verão, mas também ações mais impactantes, como remoção e compensação das áreas dos aterros sanitários de diversas localidades”, afirma a secretária de Desenvolvimento Sustentável, Petrusca Melo.
Segundo a secretária, o objetivo do seminário é apresentar à comunidade local o prognóstico da gestão do lixo no município, sensibilizar a população para contribuir com as ações e discutir soluções diferenciadas que serão aplicadas nas 26 ilhas. “Vale lembrar que Cairu é um município arquipélago e tem grande parte do território protegido por uma APA (Área de Proteção Ambiental) o que determina a busca de soluções que respeitem a realidade de cada localidade”, ressalta Melo.
O evento atribui o sentido de responsabilidade compartilhada. Busca o aprofundamento da educação ambiental da população quanto à produção e destinação dos resíduos produzidos. “A coleta e reciclagem são apenas dois passos importantes diante de uma mudança completa de comportamento de quem vive ou passa pelas ilhas. Não adianta implantar coleta seletiva, se não conseguirmos promover a mudança no comportamento do cidadão, com o objetivo de minimizar o volume de resíduos e rejeitos gerados”, avalia Zeca Ribeiro, prefeito em exercício.
Durante o seminário, os participantes, entre eles representantes do poder público, segmentos organizados da sociedade, estudantes, professores, empresários e imprensa local, terão acesso a todas as ações que serão desenvolvidas até o final do ano, não apenas no Morro de São Paulo e Boipeba, mas em todas as comunidades de Cairu. As ações fazem parte do Plano Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos e atendem às exigências da Lei federal 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Karlo Dias
Jornalista Responsável
Excelente iniciativa, porém há a necessidade de incentivar os comerciantes locais a produzirem menos lixo. As sorveterias poderia trocar colheres de plástico por de madeira, o drink de cacau poderia ser servido exclusivamente no cacau ( imagina a redução de plástico com essa medida?), as pousadas poderiam utilizar papel para recolher o lixo de banheiro ou sacolas de cana- de açúcar. Campanhas educativas poderiam incentivar o turista a trazer seus canudos e copos. Os restaurantes e barracas poderiam ser incentivados a reduzir plástico (até o molho de pimenta vem em copo descartável), os mercados poderiam ser incentivados a reduzir sacolas e isopor (3 fatias de queijo e presento são embaladas com isopor e plástico). Essas medidas são importantes em qualquer local, mesmo com reciclagem, porém num santuário, como esse, devem ser a regra. Se cada turista receber uma colher de plástico nas sorveterias por sorvete consumido, imagina a produção de colheres por fim de semana, por mês e por ano?
Excelente iniciativa, porém há a necessidade de incentivar os comerciantes locais a produzirem menos lixo. As sorveterias poderia trocar colheres de plástico por de madeira, o drink de cacau poderia ser servido exclusivamente no cacau ( imagina a redução de plástico com essa medida?), as pousadas poderiam utilizar papel para recolher o lixo de banheiro ou sacolas de cana- de açúcar. Campanhas educativas poderiam incentivar o turista a trazer seus canudos e copos. Os restaurantes e barracas poderiam ser incentivados a reduzir plástico (até o molho de pimenta vem em copo descartável), os mercados poderiam ser incentivados a reduzir sacolas e isopor (3 fatias de queijo e presento são embaladas com isopor e plástico). Essas medidas são importantes em qualquer local, mesmo com reciclagem, porém num santuário, como esse, devem ser a regra. Se cada turista receber uma colher de plástico nas sorveterias por sorvete consumido, imagina a produção de colheres por fim de semana, por mês e por ano?