POLÍTICOS ENCABEÇARAM O MOVIMENTO, OU FACTÓIDE DA VEREADORA MARIA HELENA?

 MARIA HELENA No discurso da vereadora Maria Helena da sessão da Câmara do dia 1º de março, ela destaca a fama que o povo de Valença ganhou no mundo. De desordeiros, baderneiros e vândalos e enfatiza dizendo que se solidariza com o povo ordeiro da sua terra. Em seguida, assim como o vereador Gama, ela tenta culpar a algum político pela manifestação, que ela chamou de desordem, só que não cita nome de ninguém. Como pode ter credibilidade o que a vereadora fala, se querem criar um fantasma, fantasma da culpa pela manifestação?

Vereadora, assim como alguns vereadores desta Casa, a senhora sempre vai defender Ramiro, mesmo que seja contra o povo, afinal, ele é seu tio de sangue. Quero dizer mais, eu não estava na manifestação não, mas tive vontade de ir lá jogar uma pedra para descontar as sacanagens que esse prefeito já fez com todo o povo de Valença, inclusive comigo.

Esse negócio de dizer que Valença ficou com fama de desordeiros é balela. Nós ganhamos foi fama de destaque no meio dos povos que lutam contra ditadores e sanguinários no mundo, assim como o Egito, Líbia etc… Tenha coragem vereadora, denuncie esses políticos que a senhora está culpando, diga os nomes deles ou então, cale-se para sempre.

Você pode gostar...

6 Resultados

  1. George disse:

    É simplesmente uma vergonha, uma vereadora pedir a palavra pra falar esse monte de asneira, querendo apenas encobrir a verdade: a incompetência de Ramiro e a omissão da câmara de vereadores que, salvo alguns membros, só serve para aprovar entrega de títulos de cidadãos de Valença e coisas do tipo.

    abraços,

    George

    P.S.: não dá para exportar uma remessa dos seus picolés para o Rio?

  2. Nana disse:

    Uma onda de violência daquela natureza jamais seria incitada por um político ou um grupo político – todos os estudos apontam a violência como multifatorial, ou seja, várias coisas foram se somando ao longo desses dois anos de descaso, mentiras, obras superfaturadas, deboche, falta de segurança pública, assaltos constantes em plena luz do dia e claro, culminou em mais um latrocínio… Acompanho esse blog e um dos assuntos mais constantes é a questão da violência regular na cidade. Precisou acontecer algo do porte daquele vandalismo para o prefeito ir buscar reforços na capital, quando o seu acesso ao atual Governador – OTTO ALENCAR, POIS WAGNER ESTAVA VIAJANDO – era ainda mais fácil do que o petista, que foi recebido em Valença e desfilou em carro aberto, com o aval do prefeito e que teve bastante voto. Muitos sinais foram dados antes daquela tragédia, muitos sinais, mas não foram ouvidos e o povo cansa de pedir, implorar, gritar e não ser ouvido… A fúria do povo quando vem (isso é histórico) vem com uma força praticamente impossível de controlar… Sem falar que é um absurdo uma pessoa morrer em casa, vítima de um ladrão e a família não poder enterrar seu corpo, pois não tinha legista… Se o povo não se mobiliza, quanto tempo ficaria esse ser humano sem vida e essa família sofrendo para dar-lhe um enterro descente? Isso revolta qualquer um e não precisa ser um familiar para se solidarizar com tal situação.

    Colocar a culpa nos outros e insinuar que o povo foi incitado por A ou B, pelo grupo de X ou Y é primário e tolo. O que é preciso fazer agora é encarar a situação de frente, assumir as responsabilidades que existem e não são poucas e buscar estratégias para lidar com o problema da violência que está intimamente ligado as drogas e estabelecer políticas públicas que estimulem o esporte e atividades que propiciem lazer e entretenimento, aliados a saúde e educação e cultura.

    Vereadores, revejam essa postura, pois isso é muito infantil e o povo já está bem crescedinho pra acreditar em lobo mau.

    Me solidarizo com a família da vítima, com a dor da perda e a tragédia da espera que se sucedeu e também com a família do prefeito e os funcionários de suas lojas, pois sou contra a toda forma de agressão física e saqueamento.

    Obrigada pelo espaço concedido e bom carnaval a todos.

  3. Rudney Fonseca disse:

    Pelegrini, faz uma postagem sobre o que o Vereador Barreto falou na sessão do dia 01/03 porque o super homem de VALENÇA, está culpando o Vereador pelo quebra quebra, inclusive, alguns de seus colegas parlamentar também estão culpando o Edil.

  4. Mina disse:

    Gostei muito desse texto. Ele é um pouquinho longo, mas extremamente bem escrito e muito revelador… Quem quiser saber notícias dos mensaleiros, vai adorar lê-lo:

    O CONTÁGIO MENSALEIRO – Carlos José Marques, diretor editorial – ISTO É

    A contaminação do Congresso por antigas mazelas da política parece não ter fim. Parlamentares investigados, réus em processo, acusados de desvios ou deputados pilhados em flagrantes de corrupção ou de enriquecimento ilícito voltam aos holofotes, desta feita na condição de titulares em comissões que irão deliberar sobre os principais projetos legislativos do País. Inevitável a indagação: por que eles? É fácil supor que de tal maneira se alastrou a prática de quebra de decoro naquela Casa que hoje se tornou quase impossível a organização de um grupo de trabalho congressual sem que um ou outro membro não tenha o seu nome ligado a velhos – ou nem tanto – escândalos da política. Neste início de ano legislativo, salta aos olhos, de todo modo, o número de investigados ocupando postos-chaves na Câmara. O réu do mensalão João Paulo Cunha (PT-SP), por exemplo. Reeleito pelo voto direto depois que sua mulher sacou na boca do caixa de um banco R$ 50 mil do esquema de propinoduto montado pelo publicitário Marcos Valério, João Paulo assumiu nada mais, nada menos que o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais importantes da Casa, a chamada “mãe de todas as comissões”. Nela o deputado terá poderes para postergar, acelerar ou até abortar projetos de lei. O deputado José Guimarães, por sua vez – pego lá atrás com dólares na cueca, atualmente enfrentando processo de cassação –, foi lotado agora na Comissão Especial da Reforma Política. Ao lado de nomes como Paulo Maluf e outros fichas-sujas, ele vai discutir, por exemplo, assuntos como financiamento de campanhas eleitorais. É difícil nesse e em outros casos imaginar escolhas tão equivocadas. Mas existem indicações erradas de todo tipo e atendendo a interesses multipartidários. O réu do mensalinho mineiro Eduardo Azeredo (PSDB-MG) entrou no comboio das comissões por indicação direta dos tucanos. Conseguiu uma vaga na de Relações Exteriores e Reforma Tributária. O deputado Sandro Mabel (PR-GO), que segundo investigação distribuía mesada a parlamentares do PL que votassem com o governo, está na Comissão do Trabalho e Serviço Público. A fábula da raposa e do galinheiro repete-se à exaustão como uma triste realidade, a despeito da luta de muitos por uma moralização da política brasileira. Resta torcer para que, mesmo nas mãos desses senhores – reconduzidos ao Congresso por decisão dos próprios eleitores, é bom que se diga! –, o País não repita a triste história de desmandos que viveu até bem pouco tempo atrás.

  5. pelegrini disse:

    Bom texto, Mina.

  6. O BRILHANTE COMENTÁRIO DE MINA, ME FEZ LEMBRAR DA MÚSICA DO ETERNO LEGIÃO URBANA “QUE PAÍS É ESSE”…

    O PIOR É QUE SOMOS NÓS QUE OS ELEGEMOS, QUER PIOR QUE COLLOR OU SARNEY..

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *