Maternidade da Santa Casa de Valença passará por importante reestruturação para atendimento SUS

A partir de setembro, a maternidade da Santa Casa de Valença vai iniciar um ciclo de significativas reformulações estruturais e de serviços, que irão impactar diretamente os atendimentos a gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A instituição é uma das beneficiadas com o programa Mãe Bahia, política de cofinanciamento estadual para fortalecimento da rede de atenção materno-infantil.

Além da reestruturação de todo o espaço da maternidade, que inclui climatização e ambientação dos espaços, a unidade passará pela introdução de novos protocolos clínicos e a realização de treinamentos especializados.

O Coordenador de Obstetrícia da Santa Casa, Dr. Luis Paulo Zica, fala sobre a importância desse momento para Valença e região. “A instituição foi contemplada com este programa por ser considerada um polo de referência para o Baixo Sul.

É um privilégio para nós, profissionais da Obstetrícia, fazer parte dessa evolução, que terá impacto na humanização e excelência dos atendimentos às gestantes atendidas pelo SUS”.

Inaugurado em 2016, o CPN (Centro de Parto Normal) da Santa Casa de Valença foi estruturado para atender às principais diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde e pela Rede Cegonha. A estrutura é composta por 5 quartos PPP (Pré-Parto, Parto e Pós-Parto).

O pontapé das reestruturações do CPN acontecerá a partir de setembro, quando terão inicio as intervenções estruturais.

A equipe gestora da Santa Casa e profissionais da maternidade receberam a primeira visita técnica de Manoel Henrique, consultor especializado na questão materno-infantil e nas redes de atenção à mãe e à criança.

A coordenadora de enfermagem da Obstetrícia, Rafaela Niela, explica que o projeto de reestruturação será feito sem prejudicar o fluxo de atendimento às gestantes durante o período. “São mais de 700 partos realizados pela Santa Casa somente no primeiro semestre, cerca de 120 partos mensais.

Sabemos a importância de ordenar essas reformulações sem prejudicar os atendimentos às gestantes, por isso já estamos estudando a aplicação do projeto em etapas”.