COM A FACA NA JUGULAR MESMO QUE SEJA ALIADO

Na política, é difícil afirmar que as coisas vão bem quando vemos um presidente como Lula, que tanto fez pelo povo mais pobre deste país, governar com uma faca na jugular apontada pelo Congresso Nacional.

Lula governa com habilidade política, conhecendo profundamente os meandros da política brasileira. Apesar das adversidades, ele ainda consegue realizar avanços para o povo, porque sabe como fazer as coisas funcionarem, mesmo em cenários adversos.

Em um município, a situação não é muito diferente. Os candidatos a prefeito, durante a campanha, buscam eleger o maior número possível de vereadores aliados, garantindo uma base sólida para governar sem enfrentar a constante ameaça de oposição hostil.

Aqui em Valença, o prefeito eleito não conseguiu formar maioria no legislativo. No entanto, ainda existe a possibilidade de conquistar o apoio dos que estão lá. Mas sejamos francos: isso não acontecerá “por amor”. A política tem suas engrenagens, e vereadores são como um palco de teatro – a fachada é bonita, mas, nos bastidores, a realidade é outra.

Já em Cairu, o prefeito do arquipélago deixou apenas Bruno como vereador de oposição. Bruno, no entanto, parece tão inexpressivo que, se durar dois meses como oposição, será um feito histórico. Caso contrário, sua atuação política será como o título de um filme: Alguém viu Bruno?

Portanto, sabemos que os problemas vão existir e os prefeitos devem saber lidar com essa galera que mesmo sendo aliado vai apertar o gestor para conseguir seus espaços. Ou, vocês pensam que aliados não fazem pressão? Talvez sejam piores que os adversários.

Vamos acompanhar o desenrolar desse processo no decorrer das transições e continuação dos mandatos.

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1 Resultado

  1. Conterrâneos,

    Matéria elucidativa que demonstra muito bem uma área bem superficial do meandros da política.

    Ocorre que os atores são tão sensíveis e tão melindrosa, que um escorregão ou até mesmo a ilusão de fazer voos solos acaba por transformar gestão confortável em gestão desastrosa, seja por falta ou excesso de benesses distribuídos pelo executivo ao legislativo, tornando o primeiro refém de seus próprios pares.
    Na política do toma lá da cá e sem programa claro de governo, cidadãos sofrem com a União ou Desunião desmedida dos eleitos.
    O povo sempre pagará a conta.

    O Voto é nossa arma e a Justiça o caminho para fazer o político se manter dentro das regras do jogo. Vamos lembrar ao legislativo que são responsáveis pela fiscalização do executivo, evitando a formação de quadrilha.

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