CLAUDIO QUEIROZ: “O PASTEL DE VENTO”
Foto: capturada do local onde Claudio condena a derrubada (recente) de um antigo casarão ameaçado de cair em cima das pessoas
Quem acompanha Claudio Queiroz nas redes sociais, onde ele exibe seus projetos para Valença, não pode deixar de se perguntar: o que será que Claudio ainda busca na política? Afinal, ele não pode mais se candidatar a nenhum cargo eletivo. Essa situação nos provoca uma mistura de sentimentos: pena, incredulidade ou até mesmo um riso irônico diante das reviravoltas desse cidadão.
Cotado para ser o vice de Jucélia durante toda a pré-campanha, Cláudio Queiroz se viu sob suspeita de inelegibilidade, uma questão que, dia após dia, se tornava inquestionável. No entanto, ao não compreender que sua própria situação política poderia prejudicar a campanha de Jucélia, ele iniciou um curioso processo de “leilão” em busca de apoio político. Primeiro, tentou negociar com Hilton a inclusão de sua esposa (uma figura estranha à política valenciana) como vice na chapa, mas não obteve sucesso. Agora, dizem que busca uma posição confortável dentro da campanha de Marcos Medrado.
Ocorre que, na política, é inevitável ter algo a oferecer: votos, prestígio ou até mesmo estrutura para uma campanha. Claudio, porém, demonstrou em sua trajetória política-eleitoral que não possui nenhuma dessas características. Ele nunca venceu uma eleição; em 2016, sua derrota se deu pela falta de estrutura adequada para o sucesso de sua própria campanha. Na eleição anterior apoiou Jairo, mas não acrescentou nada à campanha, pelo contrário, na gestão atual foi secretário por quase três anos, e diante da expectativa de derrota do atual prefeito no pleito de 2024, Claudio apunhalou Jairo pelas costas buscando uma melhor colocação pessoal no cenário político da cidade.
Não é surpreendente, portanto, que Claudio tenha se tornado persona non grata na política valenciana. Seu apoio político é agora indesejado pelas lideranças locais, que não estão dispostas a pagar o preço por um produto cujo custo-benefício é negativo. Ele se tornou o equivalente político a um pastel de vento: tem o mesmo preço dos outros, mas falta-lhe o recheio essencial para atrair os paladares exigentes da política.
Cláudio virou aquele menino café com leite: Ninguém quer no time, mas quando joga se faz gol não vale de nada.
Caros Conterrâneos,
Não compeendi bem a situação do Cláudio, está inelegível e iria ser vice de Jucelia?
A política não é o objetivo, o cargo bem pago e outras vantagens, são os verdadeiros objetivos.
Não estou dirigindo este pensamento só ao Cláudio, más a todos os políticos que nada tem a oferecer para os cidadãos.
Não vejo ninguém sugerir uma reforma administrativa e quando oferecem algo, ou não é factível ou é mais um discurso vazio.
É triste escolher o menos pior.