SARGENTO DA MARINHA QUE AMEAÇOU FAMÍLIA DO MINISTRO MORAES FOI PRESO PELA PF
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A Polícia Federal prendeu dois suspeitos de envolvimento em ameaças contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e seus familiares. Um dos presos é o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira, sargento atualmente lotado no Comando da Marinha, e o outro é Oliverino de Oliveira Júnior. As prisões foram realizadas por ordem de Moraes em São Paulo e no Rio de Janeiro, com cinco mandados de busca e apreensão cumpridos nas duas cidades.
Em nota, Moraes destacou a gravidade das ameaças e o monitoramento da rotina das vítimas como evidências do perigo concreto que a permanência dos investigados em liberdade representa para a ordem pública. As medidas contra os suspeitos foram solicitadas pelo titular da Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, e determinadas pelo próprio Moraes.
O pedido da PGR menciona o conteúdo das mensagens, que fazem referências a “comunismo” e “antipatriotismo”, indicando o intuito de restringir o livre exercício da função judiciária de Moraes no STF. O órgão apontou provas suficientes da existência do crime e indícios razoáveis de autoria.
Moraes revelou que as investigações dos ataques golpistas de janeiro de 2023 identificaram três planos para matá-lo. Ele também é o relator no STF dos inquéritos que miram o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados mais próximos. O ministro está de saída da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que será assumido por Cármen Lúcia. Durante sua gestão, a corte eleitoral focou no combate à desinformação e fake news, especialmente relacionadas ao sistema eleitoral.
Em relação ao inquérito das milícias digitais, a Polícia Federal investiga o planejamento de um golpe por parte do ex-presidente e seus aliados, com o objetivo de tirar Moraes do TSE e do STF. Uma das minutas de golpe debatidas pelos bolsonaristas previa a decretação de estado de defesa na sede do TSE. (Com informações da Folha de S.Paulo)
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