MORADORES DA RUA RAUL MALBOUISSON RESPIRAM ALIVIADOS, PREFEITO ACHA QUE PRECISA MELHORAR MAIS

Conversando com moradores do Caminho do Meio sobre a reforma que foi executada no esgoto geral, tivemos a mesma expectativa que eles. Os moradores daquela localidade sabem que o problema daquela rua é difícil de se resolver e por isso são conformados com a situação.

O radialista Claudio Cacau escreveu em sua página do Facebook, “obra feita no Caminho do Meio passa no teste de fortes chuvas. Apesar do ocorrido dessa semana do calçamento ter cedido, a obra parece ter tido um bom resultado com as fortes chuvas durante essa noite”, escreveu Claudio.

“A gente sofre com esse problema desde quando começaram a invadir a orla para constuir. Antigamente a água não acumulava na rua porque tinha espaço para ela desaguá, depois começaram fazer muros na beira do rio, praça, grandes construções e os problemas começaram a acontecer, isso desde o final dos anos 70 até hoje”, afirma dona Célia, moradora próxima da localidade.

“Todos nós sabemos que a única solução desse local é suspender todos os imóveis daquela área, uma coisa quase que impossível de se fazer. Os magnatas da cidade construíram no mangue, invadiram, como estão fazendo em toda a cidade e, no fim, quem sofre é o povo mais carente que não tem pra onde ir”, desabafou seu Antonio morador da rua.

“Quando Ricardo Moura desistiu de concluir pra entregar na sua gestão a chamada “obra dos sonhos”, foi porque ele já sabia que não iria adiantar, passaria um grande constrangimento. Ficou remoendo para deixar o pepino na mão do gestor que entrasse (ele sabia que não se reelegeria), e assim não receberia a culpa”, lembrou Alex, morador da Vila Operária.

“Pelé, todos nós, moradores daquela localidade, somos conscientes daquele problema, a única obra que pode resolver tudo aquilo, é como disse Antonio, só levantando as casas, quase impossível. Tanto que, nós nunca nos preocupamos em cobrar pressa dos prefeitos em executar o serviço, porque sabemos que é um problema natural e o que eles sempre fizeram foi paliativo. Enquanto Deus não nos der um outro lugar para morar, vamos enfrentar esse dilema toda vez que chove”, disse um morador que não quis ser identificado.

Ademir é Secretário de Industria e Comércio da prefeitura, morador da rua e sofre com aquelas enchentes, “sempre que dá uma chuva forte a água sobe na minha garagem cerca de 30 centímetros, dessa vez a água não chegou a entrar em minha casa e o nível da água na rua foi bem menor, digamos que mais de 60% do problema foi resolvido. Pelo menos essa chuva foi um grande teste, espero”, fala o Secretário, esperançoso.

Eu já havia indagado ao prefeito Jairo, pra saber sua expectativa sobre a conclusão da obra e ele tinha me dito: “Pelegrini, a obra não vai resolver cem por cento do problema, a água que desce acumula naquele local porque os imóveis estão abaixo do nível da maré e quando chove a água encontra essa barreira. Vamos contratar técnicos que possam estudar o problema dalí para ver como pode ser resolvido, mas eu acho quase que impossível, porque alí não depende só da competência do ser humano, depende também de muito recurso finanaceiro”, respondeu Jairo.

Talvez, onde construíram uma praça naquela proximidade, deveriam ter construído um dique, mas a ganância dos empresários local é maior que a vontade de resolver os problemas do povo.

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