OPINIÃO: UM CANDIDATO TUTELADO

Algo visivelmente observável é a mudança de postura do candidato Jairo Batista, de último biscoito do pacote da moralidade passou à aliado de figuras que um dia denunciou por lesão ao erário

Por Marilene Sobrinho

Tenho acompanhado a pré-campanha dos principais candidatos a prefeito de Valença no rádio e na internet. Algo visivelmente observável é a mudança de postura do candidato Jairo Batista, de último biscoito do pacote da moralidade passou à aliado de figuras que um dia denunciou por lesão ao erário público. Jairo saiu da zona de conforto do vereador denuncista do superfaturamento de colher de pau e molhos de coentro para se tornar refém de interesses inconfessáveis, sua áurea de candidato honesto está comprometida pelos conchavos e apoios que nesse momento recebe, inclusive dos expurgos da atual administração, secretários municipais demitidos por incompetência que se tornaram jairistas de ocasião.

Em entrevista na Rádio Clube de Valença Jairo quase não falou, num clima de festa criado pela emissora foi o tempo inteiro conduzido por Claudio Queiroz e seu vice Hilton, perdão Joailton. Transpareceu um político sem identidade e discurso, simplesmente insosso. Nas lives demonstra nitidamente despreparo sobre os temas relevantes da nossa cidade e falta de traquejo para o exercício da liderança, seu papel parece muito mais de um ancora de jornal que propriamente de candidato comprometido com a cidade. Não cabe a ninguém duvidar da sua conduta ética na vida pública, mas visivelmente será presa fácil, um banquete para os tubarões que o cerca.

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