HISTÓRIA DO BLOG: DONA MARGARETH, RICARDO E O QG DELES

Ricardo, sua filha Laura e a esposa dona Margareth Moura

Essa aqui é uma daquelas fotos dos bons tempos em que Ricardão fazia da porta da Sorveteria Pelegrini o seu QG, e o blog do Pelegrini era o seu diário oficial.

Dona Margareth Moura era uma espécie de conselheira do marido, já havia dado eleição de vereador a ele e foi a mentora de fazê-lo presidente da Câmara. Ricardo tudo perguntava a esposa, tinha confiança plena na esposa.

Um dia, sugerimos a ele que apreciasse o nome de Marcos Venâncio (PT) como vice dele, e de imediato ele perguntou a dona Margareth: “que você acha Margôt?” E dona Margareth como uma Dama de Ferro, deu o “veredicto”, dizendo “não”. Aí Ricardão voltava com aquela cara de choro, como quem foi reprimido pelos pais por estar pedindo o que não devia, mas satisfeito por ter sido julgado pela grande mulher da sua vida, e dizia: “Tá vendo aí bicho, Margôt acha que não”.

Lembro que depois apareceu o Renova Valença, que eu suspeitava que seria um grupo criado pra chantagear Ricardão e poucas pessoas deram importância, Ricardo mudou da água pra o vinho. A meta era afastar o blogueiro de Ricardão e jogar Sinezinho como vice dele.

Não deu outra, Ricardo sumiu da porta da sorveteria, Sinezinho virou seu vice. Mas tudo muito bem armado, primeiro denunciaram o blogueiro na delegacia pra depois eles se aproximarem dele.

Ricardo sempre foi arregão, ficou com medo do filho do desembargador e aceitou a chantagem do Renova Valença. Taí, viu que não erro as minhas deduções? Era um grupo político que a elitizinha de Valença criou pra pegar o bobão.

Pegou, mas tomou o trôco em seguida, perdeu a eleição pra Jucélia por 66 votos. Foi melhor assim, senão a coisa seria pior, naquela época tinha muito mais gente que hoje, para achacar o inexperiente aspirante a prefeito.

Só pra não esquecer de botar na conta: dona Margareth Moura que também frequentava a porta da sorveteria (era difícil o dia que ela não aparecia, só mesmo quando estava de plantão na Santa Casa), nunca me perguntou o que teria acontecido de Ricardo ter sumido daqui, se sabia alguma coisa, usava como estratégia para somar na campanha do marido.

Deu errado. E quando deu certo…

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