ENSURDECERAM O NOSSO APITO, NÃO A NOSSA VOZ!

Pastor Josafá Costa

Há várias vertentes pra qualificar a revolta do povo, dentre elas a principal que é a falta de governo "do povo para o povo" como diz a carta magna da nação. O governo governa pra si mesmo e seus asseclas! Além do mais, tomou o direito desse povo quando em plena democracia lhe impôs a negação do direito de ter como se defender cerceando o direito ao porte de armas, fato este que reside na fobia de perda do poder ou o enfrentamento da classe proletária pela classe dominante. O mesmo não aconteceu com a criminalidade que teimosamente e erradamente deu lhes a total proteção, através dos chamados direitos humanos, fora as beneficias e demais regalias.

Os governos no Brasil são tão corruptos e imorais que por aqui isso parece status e entre eles se perpetua a proteção através do "foro privilegiado e da imunidade parlamentar".

É de se espantar que alguém seja julgado com amplo direito de defesa e condenado, mas que  fique impune diante de duzentos milhões de brasileiros por falta de decoro, por corrupção, por mal uso  do erário público, por crime de lesa pátria, formação de quadrilha e outros crimes mais e não seja exemplarmente punido. Só mesmo no Brasil se vê um absurdo desses!

Estamos estarrecidos ao contemplar o absurdo com os gastos públicos superfaturados em cifras astronômicas que nenhum mortal deste país conseguirá amealhar pelo trabalho honesto de toda uma vida, mas que pra eles é fácil cumprir a insígnia de Satanás que é: "Matar, Roubar e Destruir"!

Se fosse vivo e vivenciando tanta desgraça de um governo que se legitimou em nome de um ideal e desgraça uma nação em favor exclusivo dos seus obsequiosos objetivos vorazes, Lenni não diria que “Sem teoria revolucionária, não há revolução”, pois de fato a Revolução tem ideais de sobra pra um levante até mesmo das Forças Armadas pondo ordem onde não há progresso, que dirá de um povo que apenas chama a atenção pelo simples direito de protestar. Ensurdeceram o nosso apito, não a nossa voz! Temos o direito sim de gritar contra os desmandos dos governos inoperantes, pois não aceitamos ser enganados e nem iludidos com esmolas a exemplo de Bolsa isso, bolsa aquilo, bolsa aquilo outro. Bolsa é típico de quem ganha esmola, mas o que queremos é dignidade, ética, austeridade e moralidade em um País que se diz de Todos, mas que é apenas para alguns.

O povo tem sim o direito de protestar, de ir e vir rua a fora reivindicando os seus direitos e se não ouvirem a nossa voz, há um maior que é Deus a quem darão contas pela truculência com que investem contra nós em nome da lei e da ordem (fato aplicável apenas deles para o povo, nunca contra eles), pequeninos indefesos em meio à falta de defensores legítimos.

Há quem nesses momentos de insatisfação popular se arvore em defender o governo pelo simples fato de estar se beneficiando dele, mas não esqueçam que “Todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido”. Portanto, defender o governo e suas imoralidades administrativas num momento de reivindicações justas e legítimas é ir contra a maioria que é povo, o qual pela mesma via democrática que o faz protestar é a mesma que legitimou o governo para governa e não pra badernar contra a nação. Respeito é bom e todos nós gostamos!

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1 Resultado

  1. Carslos disse:

    o poblema não e ,20 centavos o poblema e corrupçaõ, falta de transparencia, de saude, educação, trasporte segurança somando isso tudo da 0,20.. como diz o nosso joaquim barbosa,..

    Somos o único caso de democracia no mundo em que condenados por corrupção legislam contra os juízes que os condenaram.
    Somos o único caso de democracia no mundo em que as decisões do Supremo Tribunal podem ser mudadas por condenados.
    Somos o único caso de democracia no mundo em que deputados após condenados assumem cargos e afrontam o Judiciário.
    Somos o único caso de democracia no mundo em que é possível que condenados façam seus habeas corpus, ou legislem para mudar a lei e serem libertos”.

    (Declaração do Ministro do STF, Joaquim Barbosa, sobre o projeto de submete à aprovação do Congresso as decisões do STF)

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