GREVE DA PM: GOVERNO ACHA QUE JÁ FEZ MUITO

O Governo da Bahia publicou hoje em jornais de grande circulação no estado, uma planilha em que mostra os ganhos que a polícia teve no período de 2006 até 2011, ou seja, depois do governo de Souto até os dias atuais. Também disse que aumentou o efetivo, com admissão de 8.366 policiais militares.

Segundo o Governo, os militares tiveram um ganho real acima da inflação do período (IPCA), em torno de 30%. Eu não desacredito nas informações do Governo, mas pergunto: será que um salário de R$ 2.326,96 é o suficiente para um cidadão que corre risco de vida diariamente, viver dignamente? E onde estão as contratações do efetivo de 8.366 policiais? Todo mundo reclama da falta deles em todos os municípios, será que mandaram pra Cuba?

O governo atual era quem mais cobrava no passado condições de vida para todos os trabalhadores e hoje passa ao papel de patrão e quer condenar os trabalhadores que reivindicam os seus direitos.

Mostre que são competentes, pague bem não só aos policiais, mas aos professores e todos os outros funcionários públicos, que hoje vivem com seus contracheques cheios de descontos de empréstimos, o grande benefício que o governo diz ter feito aos pobres coitados que ficaram encabulados com a facilidade e caíram pra dentro. Muitos hoje dizem: antes não existisse essa maldita consignação em folha.

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12 Resultados

  1. Leleco disse:

    Isso mesmo, post lúcido. Certamente os policiais estão servindo em Cuba.

  2. ANOMINO disse:

    O SALÁRIO É DE 1.700,00 E NÃO 2.300,00. A GRATIFICAÇÃO POLICIAL MILITAR É EM TORNO DE 300,00 QUE FOI CORTADO POLO GOVERNO.

  3. Rudney Fonseca disse:

    Quem mandou Wagner se aliar aos Carlistas, ficou igualzinho a eles. Na Bahia só mudou os caranguejos, o mangue continua o mesmo.

  4. PAULO TAVARES disse:

    Ministro da Justiça pede reserva de vagas em presídios de segurança máxima para PMs

    Cúpula da Justiça reunida em Salvador | Foto: Manu Dias/ Secom

    O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou neste sábado (4), durante reunião com autoridades em Salvador, que já pediu a reserva de vagas em dois presídios de segurança máxima para transferir, se for preciso, os policiais militares que cometeram atos criminosos. Cardozo disse que a Polícia Federal já está orientada para que transgressões à lei sejam apuradas e punidas com o máximo rigor. O titular da Justiça ressaltou que depredações e ataques a equipamentos que estão submetidos à Operação de Lei e Ordem configuram crime federal. “Portanto, a Polícia Federal poderá investigar, apurar e submeter as ações ao Ministério Público Federal, para que as medidas corretas sejam tomadas, sem prejuízo das sanções no âmbito do Estado e nas ações que o Ministério Público Estadual deve adotar”. O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia, Marco Prisco, negou que os grevistas tenham sido responsáveis pelos atos de vandalismo vividos em Salvador desde que a paralisação foi deflagrada. Ele disse que, por iniciativa espontânea do movimento, as 16 viaturas trazidas por grevistas para frente da Assembleia Legislativa serão devolvidas. Ainda assim, a Justiça determinou no final da manhã deste sábado (4) a reintegração de posse dos veículos apreendidos ilegalmente pelo manifestantes.

    FONTE BAHIA NOTÍCIAS MANOEL CELESTINO

    Sábado, 04 de Fevereiro de 2012 – 15:20

  5. anonimo disse:

    kkkkkkkkk, rudney sempre espirituoso – mudaram os carangueijos, mas o mangue continua o mesmo

  6. kATIA disse:

    A PRESIDENTA…

    A presidente Dilma Rousseff determinará, nos próximos dias, que os Estados instalem tribunais militares em cada uma das suas corporações para agilizar o julgamento de infrações cometidas por policiais. Tanto a chefe do Executivo quanto o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a Polícia Federal pretendem, com a medida, que os processos contra militares não se submetam à morosidade da Justiça comum, que acumula ações por anos a fio. A estratégia é a de que os julgamentos sejam sumários e rápidos dentro de cada corporação. Também pretende-se a manutenção da hierarquia e da ordem, por meio da obrigação do cumprimento às determinações dos comandantes. Caberá aos Executivos estaduais enviar aos deputados um projeto de lei que preveja a criação dos tribunais, com a indicação dos representantes das tropas, bem como previsão de cadeira para o Ministério Público. No entendimento do Palácio do Planalto, conforme apurou o Bahia Notícias, a greve da PM na Bahia é um movimento nacional em cadeia para pressionar o Congresso a votar e aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que pretende igualar os salários dos policiais em todo o Brasil de acordo com o pagamento realizado no Distrito Federal. Hoje, o menor vencimento, de um soldado de segunda classe, é de R$ 3.031,38, e o maior, de um coronel, chega a R$ 15.355,85. Os Estados alegam não ter condições de seguir a norma, caso aprovada, pois haveria risco de se exceder o limite prudencial estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em que não se pode dedicar mais de 47% da receita líquida com pagamento de pessoal. Os atos em prol da PEC 300 aconteceriam em cada uma das unidades federativas até chegar em Brasília. O que chamou a atenção de Dilma e da Força Nacional, na Bahia, foi o fato de que Marco Prisco, que lidera a Aspra – associação da PM que iniciou o movimento grevista –, divide o comando das ações na Assembleia Legislativa com o sargento Queiroz, líder da paralisação dias antes no Ceará, e o sargento Joaes, representante do Rio Grande do Norte. Todos são filiados à Associação Nacional dos Praças, que tem assento no Conselho Nacional de Segurança e recebe, portanto, recursos do próprio governo federal, por meio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Ou seja, há o incômodo de que a própria União tem bancado o movimento. Antes da mobilização baiana, Pernambuco enfrentou levantes semelhantes e, no Rio de Janeiro, há a expectativa que, nos próximos dias, a PM venha a aderir à greve baiana.

  7. kATIA disse:

    Editorial de Samuel Celestino de hoje no Atarde, é enfatico ao dizer sobre a necessidade de debelar a greve Ilegal: “É uma medida essencial ao estado democrático de direito, que está ameaçado por movimentos de policiais militares, utilizando armas do poder público.”

    Leiam e tire suas conclusões.

    Neste final de manhã de domingo chega a Salvador um avião da FAB trazendo homens da Polícia Federal com uma missão específica: cumprir as 12 ordens de prisão contra líderes do movimento grevista que sublevaram grande contingente da Polícia Militar baiana. Os presos deverão ser encaminhados para prisões federais de segurança máxima. Segundo garante o governador Jaques Wagner, não haverá anistia para nenhum deles e, também, para outros que lideraram o terror. Trata-se de uma forma de cortar a cabeça da serpente. Sem estes líderes o movimento tenderá a definhar até chegar à normalidade. É uma medida essencial ao estado democrático de direito, que está ameaçado por movimentos de policiais militares, utilizando armas do poder público. O levante da desordem estabeleceu em Salvador e em cidades interioranas o regime do medo, emasculando a cidadania, além de gerar incalculáveis prejuízos à economia das cidades e do Estado, com saques, invasões e roubos em lojas. E, ainda, propaganda negativa para a maior festa da Bahia, o Carnaval, a essa altura já comprometida. Além dos homicídios e da repercussão internacional do vandalismo, que ocupou espaços consideráveis na mídia brasileira e do exterior, entre os quais o jornal El País, o maior da Espanha, que neste domingo publicou uma deprimente foto de dois jovens negros assassinados e com os corpos estendidos abandonados numa das ruas de Salvador. O Clarín, da Argentina, também abriu espaços na sua primeira página sobre o vandalismo por parte da Polícia Militar e dos criminosos. De resto, as notícias se repetiram em diversos jornais da Europa e dos Estados Unidos. Na entrevista que concedeu, o governador Jaques Wagner acertou ao falar em ameaça ao estado democrático brasileiro, mas errou e assustou quando citou a expressão “banho de sangue” (que não chegou a tanto) para definir os momentos de terror experimentado pelo povo da Bahia. A ele, agora, cabe usar punho de aço no controle da PM, punindo os responsáveis pelos fatos, averiguar como tudo aconteceu e porque não recebeu informações do que se engendrava. Enfim, é hora de esmurrar a mesa, estudar com integrantes responsáveis da corporação as reivindicações apresentadas e estabelecer um ponto final na violência que gerou ampla propaganda negativa do Estado fora daqui. A crise surgiu dentro da corporação, incentivada por lideranças com traços profissionais que não integram o corpo da PM. Os dias de terror e medo servem para, também, decifrar porque o índice de criminalidade na Bahia é ascendente, embora haja esforço para revertê-lo. O problema está no sistema. Ou há uma decisão forte para corrigi-lo ou se entregam os pontos. De resto, o governo deve atuar com decisão e pulso. Juracy Magalhães quando governou a Bahia costumava dizer: “De vez em quando tem que se bater na montaria para a mula saber que o dono está montado em cima.”

    Fpnte: Jornal Atarde.

  8. Romero Vieira disse:

    Reforma agrária registra pior ano desde 1995

    No primeiro ano de gestão da presidente Dilma Rousseff, a expansão da reforma agrária alcançou o patamar mais baixo desde 1995. Dados consolidados pelo Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra) mostram que, em 2011, o número de famílias sem-terra assentadas foi de 21,9 mil, 44% inferior ao recorde negativo anterior, em 2010, quando 39,5 mil famílias receberam propriedades. O órgão federal admite que existem 180 mil famílias na espera de um lote. Outros indicadores, como a quantidade de assentamentos criados e a área incorporada, também apontam a lentidão do programa de redistribuição de terras. Os números irritaram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que, em nota, exigiu que o “governo cumpra com os compromissos assumidos na jornada de agosto” do ano passado, quando integrantes do movimento realizaram um protesto em Brasília. Informações do jornal Folha de São Paulo.

    fonte: Blog Samuel Celestino

    Comentar

  9. DARUANDA disse:

    Revista VEJA
    Coluna do Augusto Nunes
    05/02/2012 \
    Direto ao Ponto

    Lula: ‘A PM pode fazer greve. O governo quis passar a impressão de que, sem policial na rua, todo baiano é bandido’

    Lula acusou o governo da Bahia de ter provocado saques, arrastões e outros formas de violência, durante a greve da Polícia Militar, para que os líderes do movimento suspendessem a paralisação. “Acho que, no caso da Bahia, o próprio governo articulou os chamados arrastões para criar pânico na sociedade. Veja, o que o governo tentou vender? A impressão que passava era de que, se não houvesse policial na rua, todo o baiano era bandido”. Segundo o chefe do PT, nenhuma greve pode ser considerada ilegal. “‘A Polícia Militar pode fazer greve”, afirmou. “Minha tese é de que todas as categorias de trabalhadores que são consideradas atividades essenciais só podem ser proibidas de fazer greve se tiverem também salário essencial. Se considero a atividade essencial, mas pago salário micho, esse cidadão tem direito a fazer greve. Na Suécia, até o Exército pode fazer greve fora da época de guerra.”
    O parágrafo acima foi extraído sem retoques de uma reportagem publicada em 26 de julho de 2001 pela Agência Folha, quando o palanque itinerante passou pela cidade gaúcha de Santa Maria. Entrevistado pelos jornalistas Luiz Francisco e Léo Gerchmann, fez declarações que não perdem o prazo de validade. Se valiam para o então governador César Borges, então no PFL, valem para o companheiro Jaques Wagner. É ele o culpado por tudo. Pelo menos na opinião de Lula.
    Em 2001, o então deputado Jaques Wagner não só endossou o palavrório do chefe como resolveu nomear-se PM honorário, ajudando os grevistas com dinheiro e discursos. Neste fim de semana, Wagner mostrou que a cabeça do governador não tem parentesco com a do parlamentar. Passados dez anos e meio, mudou de pista bruscamente. Ele agora acha que é a PM que está por trás da onda de homicídios, saques e atentados que varre as principais cidades da Bahia.
    “Não tenho dúvida de que parte disso é cometido por ordem dos criminosos que se autointitulam líderes do movimento”, descobriu o detetive de chanchada. “É uma tentativa de criar desespero na população para fazer o governo sucumbir, uma tentativa de guerra psicológica”. Conjugados, os falatórios do ex-presidente e do governador informam que a culpa muda de lado conforme a situação do PT. Se o partido está na oposição, a culpa é do governador adversário. Se está no poder, é dos grevistas. Lula e Wagner merecem lugares cativos na confraria dos campeões do oportunismo irresponsável.

  10. wolfmoitinho disse:

    GREVE DA PM

    Quem quer faz, quem não quer manda

    É triste saber que outrora políticos e entidades representativas como sindicatos, associações e até mesmo outras de cunho religioso tentaram interferir na grave da PM em 2001. Cesar Borges, representante da direita na Bahia mandou que invadissem o Quartel dos Aflitos para terminar com a pretensão de policiais amotinados. Na ocasião vimos muitas entidades dando apoio, desde o moral como também levando “quentinhas” e água para os insurgentes. Foi uma tristeza para os policiais e seus familiares verem as suas pretensões jogadas no lixo. Tiveram de retornar às suas atividades, despidos da auto-estima.
    Policiais não têm direitos. São impedidos, não podem dizer que a remuneração é pequena e que as suas famílias passam por necessidade.
    As suas representações são apenas as associações e os representantes que deveriam ser interlocutores dos seus representados estão sujeitos à prisão, “acusados de cometerem os crimes de dano às viaturas, roubo de ônibus, uso de armas, incitação à violência e formação de quadrilha”. Tiveram expedidos mandados de prisão preventiva por determinação da juíza Janete Fadul, a pedido do Ministério Público Estadual. O que é pior já está determinado pelo Ministro da Justiça a reserva de vagas nas Prisões Federais de Segurança Máxima, onde deveria abrigar presos perigosíssimos como o Fernandinho Beira Mar.
    É da coluna Tempo Presente que li “O líder da greve, Marcos Prisco que continua na condição de ex-PM porque o governo não quis reintegrá-lo à tropa, apesar de ter obtido esse direito na Justiça (além da anistia concedida pelo ex-presidente Lula aos policiais militares, agentes de presídios e bombeiros expulsos por perseguição política nas greves realizadas nos últimos anos em vários estados) foi um dos antigos companheiros dos integrantes do governo que fizeram campanha para eleger Jaques Wagner em 2006. Ele era um dos militantes que o governador costumava dizer que tinha “comido sal e tomado poeira” ao longo das jornadas das oposições na Bahia. Grifo nosso.
    Já não temos direitos constitucionais de protestar? Voltamos à ditadura?
    Lembro-me de uma grave dos fazendários em que o governador era Waldir Pires. Ouvir de um remanescente da política de ACM dizer que se o governador assentisse “acabamos com essa greve soltando cachorros”. O governador Waldir Pires optou pela democracia e voltamos apenas com a promessa de melhorias salariais que forram cumpridas tempo depois.
    Wagner deveria ter os pés no chão, ser humilde e ir ao encontro dos seus antigos companheiros.

  11. Valenciano disse:

    Samuel Celestino é aquele representante das elites que na greve do judiciário defendia os interesses de sua parentada naquele poder.
    Isso não é jornalista nem aqui nem na china, isso é um #@#!@#$@ que se utiliza dos veículos de comunicação para promover o ideário dos milionários da bahia.
    Ainda não vi Lula aparecer na TV para dizer o que disse na greve de 2001, que PM pode sim fazer grave, que é direito de todo trabalhador. Wagner invés de chamar o exército e a segurança nacional para reprimir os manifestantes deveria era fazer o que fez na ocasião, mandar distribuir umas quentinhas para os que deflagaram o movimento paredista. Aliás não é assim que esse governo trata o MST quando invadem prédios públicos? Na última deram carne, arroz, feijão, banheiros químicos e etc.
    Não professo a baderna, mas é patente nesse caso a incompetência do PTzinho. Esse Marcos Prisco sempre foi aliado de Wagner – isso tá em toda mídia-, ele agora finge que não conheçe o rapaz. Ora Governador, toma vergonha, abra um canal de negociação sério com os policiais. Invés de gastar dinheiro nas campanhas municipais gaste com a nossa segurança que, apesar de ser uma merda é melhor que nada.

  12. Carlos Natividade disse:

    MARTINIANO CADÊ VC? ENQUANTO POLICIAIS E FAMILIARES ESTÃO NAS MÃOS DOS MELICOS DO EXERCITO, VC SE ESCONDE EM SUA MANSÃO NO BAIRRO DO TENTO EM VALENÇA TOMANDO SUA CERVEJINHA GELADA E FUMANDO CHARUTO CUBANO!
    ESSE É O VERDADEIRO REPRESENTANTE DA CLASSE TRABALHADORA BRASILEIRA!

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