DENÚNCIA DE LEITOR
Você que é inteligente cidadão consciente, pacífico e decente. Sim, você! Que é algo mais: ser humano capaz de analisar, criticar, orar, amar… Este escrito é pra você!
-Como é que pode uma pessoa completamente doente e moribunda ter o direito negado de internar-se na Santa Casa de Misericórdia de Valença, sob a alegação de falta de vaga? Foi o que aconteceu nesta quarta-feira datada em 21/03/2012.
Trata-se do cidadão Genivaldo Santos Aguiar, de 57 anos, que além das funcionárias na recepção falarem da falta de vaga, uma irmã do paciente foi falar com o administrador do hospital, o Sr. Robério, que além de confirmar a falta de vaga, acrescentou que não o internaria por ser um paciente usuário do CAPS (Centro de Atendimento Psicológico). Só que apesar do paciente ser participante do CAPS, é um cidadão tranquilo até demais e que estava precisando de assistência clínica, visto está com os seguintes sintomas: palpitação no coração, dificuldade respiratórias, dor na garganta, perda parcial da voz, falta de apetite, constipação e, o maior de todos os sintomas, pressão alta, e por conta desta, deu entrada a mais ou menos uns 15 dias atrás no Pronto Socorro por três noites consecutivas sempre entre as 19:30hs até as 22:00hs pois o mesmo ficava lá esperando o efeito dos medicamentos administrados lá. Sem melhoras, a família buscou atendimento no posto de saúde da Vila Operária, que é onde reside o paciente e lá fora dito não ter mais fichas e que o médico não atenderia nenhuma extra.
Foi então que, por já ter ido ao Pronto Socorro e apelado por atendimento ao posto e sem uma devida atenção ao estado de saúde do paciente, que a família decidiu levá-lo ao médico Ronald Fonseca que após dois dias, não apresentando melhoras, o médico decidiu por internamento emitindo uma guia cuja fora negada pelo hospital, pelo Sr. Robélio que afirmou que o médico sabe que ali não interna paciente do CAPS. Nos dias em que fora levado ao pronto socorro, foi atendido pelos médicos Alberto e o médico Eduardo, e este também disse a uma acompanhante do paciente que o hospital não interna paciente do CAPS.
Pergunta-se: Onde está o direito do cidadão contido na constituição? Então pegar-se-á a cabeça de um portador de deficiência mental e a deslocará do seu corpo, dar-se-á aos psiquiatras, psicólogos e terapeutas do CAPS? E o que fazer com o restante do corpo onde estão contidos os órgãos? Dar-se-á para os urubus?
Não! Não podemos conceber isso! Vimos aí uma grande falha no SUS ou preconceito contra os portadores de deficiência mental? Por conta disso, uma irmã do paciente indignou-se sobremaneira e bradou na porta do hospital protestando a sonegação do atendimento e mesmo sendo de forma ordeira, foi acionado um policial como se a irmã da vítima do descaso é que fosse uma ameaça. Embora aparentemente descontrolada, porém consciente, a irmã do paciente falava em alto e bom som que todas às vezes no período de anos que precisou internar um parente a alegação é sempre a mesma: “Não tem vaga.” Acredita-se que haja vagas sim, porém, ficam lá de sobre-excelência para algumas pessoas que lhes são convenientes, supõe-se.
Então, sentindo o seu irmão ser tratado como um lixo por ser portador de deficiência mental (embora diga-se que o mesmo é uma pessoa tranquila e no momento apresentando sintomas clínicos), dirigiu-se ao Ministério Público e lá teve a raríssima oportunidade de falar pessoalmente com o nosso promotor, o Dr. Thiago, que deu-lhe a entender que é via de regra que o doente seja levado pronto socorro e se o médico entender que o mesmo deve internar-se, ele o fará e que também deve-se levar ao posto de saúde familiar no próprio bairro que então o médico fará o procedimento para o internamento, se necessário; porém, foi afirmado que isso já tinha sido feito pela família do paciente.
Então o diagnóstico de um médico, só porque é de uma clínica particular, não é levado em conta ou considerado pelo atendimento do SUS? É justo que o paciente por conta desta picuinha administrativa seja prejudicado? Embora soube-se que um paciente do CAPS só interna-se para fins cirúrgicos. A comunidade precisa de melhores esclarecimentos, ao conversarmos nas ruas, ouvimos muitas queixas e indignações do mau atendimento a elas mesmas ou entes queridos e amigos nas repartições públicas de saúde, porém entende-se que não são os funcionários os responsáveis por esse desmando, e sim, aqueles que ficam trancados em seus gabinetes, com seus ar-condicionado monitorando s movimentação através de suas câmeras e quem sabe até rindo das desgraças alheias.
Lembremo-nos da frase de Mater Luterking: ‘Pior que a ação dos maus, é o silêncio dos bons. ’ Pergunta-se: Então que sistema cruel é esse que quer nos tornar como que zumbis (mortos-vivos) que sendo vivos, querem que sejamos inertes e leigos dos nossos direitos enquanto somos usurpados por gananciosos que usam até mesmo a emissora de rádio e anunciam que a cidade está bem, que o funcionalismo público e consequentemente a área de saúde tem muitos equipamentos a bem da comunidade, quando na prática, é totalmente diferente. Pergunta-se: De que nos serve hoje a célebre frase do grande poeta Ruy Barbosa: ‘Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles. ’ Lutamos sim! Como que nadamos contra a correnteza e demos na praia da angústia por ver um ente querido sucumbindo à saúde precisando de maior assistência médica, sendo que o pronto socorro é apenas de ação paliativa, ou seja, aplicam-se medicamentos para amenizar o problema quando o estado de saúde do paciente necessita que o mesmo seja encaminhado para um internamento para ação curativa através de uma investigação dos sintomas que estão causando aquele mal, temos a porta do hospital “cerrada.” O que faremos então? Seria tão bom que as doenças pudessem ser tão lentas e tão estáticas quanto o atendimento pelo SUS, porém nota-se que o atendimento neste mesmo hospital o atendimento nos setores de convênio estão sempre bem servido de forma ágil e bastante diferenciado. O melhor a fazer já que todo o pedido de socorro pela vida foi em vão, diz uma irmã da vítima: – Constituirmos então no seio da família médicos e enfermeiros leigos de faculdade, porém grandes profissionais na ARTE DO AMOR E RESPEITO PELA VIDA.
No caso do Genivaldo Santos Aguiar de 57 anos, o médico que o assiste no momento chama-se Sr. Walderí Magalhães Aguiar (pai, operário, aposentado, 83 anos) e Dona Maria de Lourdes Aguiar (mãe, doméstica, doente, 76 anos) e demais assistentes: irmãos e irmãs. Deixamos aqui um apelo aos membros do conselho municipal de saúde cujo presidente é o Sr. Robélio, administrador da Santa Casa de Misericórdia que seja pela ‘Uni multiplicidade onde cada homem é sozinho a casa da humanidade’ (Ana Carolina), para que façam jus ao cargo pelo qual foram constituídos para representar, fiscalizar e defender a saúde do povo valenciano, a partir de cada indivíduo seja ele quem for independente da sua religião, raça ou situação socioeconômica. Porque a sociedade precisa de esclarecimentos e de ações que possam debelar o sofrimento da mesma.
Vamos ser os protestadores nos nossos dias. O mal que não queremos para nós, não devemos desejar, nem permitir que aconteça com outros. Somos seres capazes de agir e reagir contra essas injustiças sociais. Se você tem algum membro de sua família que seja usuário do CAPS ou teve o seu direito negado de internar-se na Santa Casa de Misericórdia de Valença sob a alegação de falta de vaga, manifeste-se! Reivindiquemos nossos direitos porque ‘O segredo da nossa vitória está na força da nossa união. ’ Compareçamos nas reuniões do Conselho Municipal de Saúde, sempre na última quarta-feira do mês às 14:00hs na sede do Conselho na rua da Aguazinha em frente a serraria do Sr. Raimundo.
Já dizia o escritor e jornalista Milor Fernandes: ‘Se isso tudo não for um pesadelo, esse país vai de mal a pior. ’
E se esse ocorrido fosse com ente querido seu? Abafo ou desabafo?
Texto produzido e lido por Rosa Aguiar na reunião do Conselho Municipal de Saúde, no dia 28/03/2012.
E-mail: rosa—aguiar@hotmail.com
Foi livramento Valença não ter esse moço como gestor ,ele acha prefeitura e empresa vejo povo zona rural falar mal…
ESSE,empresário aí gosta de PONGA ,fui na empresa dele pedir patrocínio 3 vezes administrativo da empresa falar não tinha ,depois…
É verdade. Ele deu patrocínio no São João de sua cidade natal. MUTUÍPE! aqui ele quer é PONGAR
LAMBUZAM COM UMA GOTA DE MEL OS NOSSOS ELEITORES... Até parece que os "nossos" deputados federais (aqueles que foram eleitos…
Essa conversa mole de aumentar mais impostos p investir no povo,me poupe viu amigo,por que seu governo não reduz os…