Arquivo Mensal: abril 2020

PREFEITO FERNANDO BRITO ESCLARECE SOBRE O CHEQUE SOLIDÁRIO EM PRONUNCIAMENTO OFICIAL

Muitas pessoas nos perguntaram sobre o “cheque Solidário” que a prefeitura de Cairu iria dar ao povo mais necessitado de lá e o prefeito Fernando Brito resolveu explicar sobre o ondamento do cheque em seu pronunciamento na página oficial da prefeitura no Facebook.

“Algumas pessoas tem me perguntado: porque ainda não saiu o cheque solidário?” Eu quero explicar, ora. Quando nós temos que comprar alguma coisa no supermercado, eu ou você, nós vamos lá compramos levamos para casa ou doamos pra quem nós queremos, no poder público é diferente precisa de um processo e a Secretaria de Ação Social está trabalhando incisivamente para resolver esse problema. Acredito que nesta semana nós já começaremos a distribuição do cheque solidário” afirmou Brito.

O QUE A CRISE VAI NOS ENSINAR?

Por Luciano Neves

E para quem não acreditava em profecias, previsões catastróficas ou arte distópica, cá estamos. Aqui lembro Raul Seixas com ” O Dia em que a Terra Parou” e Barack Obama com seu discurso futurista há quase 6 anos, quando declarou que “Governos precisam se preparar para uma eventual guerra biológica de alcance internacional”.

Há vários anos,  quando o assunto era discutir possibilidades de uma Terceira Guerra Mundial, pensava -se  em escassez de água e armas biológicas. O pensamento voltava -se para motivações das guerras do passado. Mas  fomos pegos de surpresa pela evolução do Coronavírus  e agora médicos, cientistas  e governos conscientes correm contra o tempo para diminuir o número de mortes, imunizar as pessoas e conter os impactos na economia. Desta vez não há lados, há todos lutando contra um único vírus.

Além da perda de vidas, inevitavelmente teremos perdas econômicas. A globalização dos mercados trará perdas em todos os  segmentos, o valor dos danos ainda não pode ser mensurado.
No entanto, certamente entre os mais prejudicados estarão os pequenos empregadores e os trabalhadores. Com o desaceleramento  econômico, a conta fica mais pesada para quem tem pouco ou quase nada para passar pela crise.

O lado triste é que estamos aprendendo com muita dor e perdas para ter que nos reinventar e perceber que mercados precisam ser descentralizados. Não dá mais para concentrar 95% da produção de EPIs ligados à saúde apenas na China. Não dá para não investir em ciências e tecnologia, afinal um país dessa magnitude como o nosso precisa ter mão de obra capacitada para produzir testes e descobrir vacinas. Não dá para apostar apenas no agronegócio e sucatear a indústria de ponta, porque a soja e o algodão são importantes, mas  produzir respiradores, medicamentos e outros equipamentos também.

No cenário local também precisamos aprender com tudo que estar acontecendo. Não dá para apostar só no turismo e não investir na diversificação dos serviços, afinal ser dependente de outros centros econômicos tem seu preço e agora ficou caro. Supermercados atacadistas, bancos, contadores, advogados, rede de farmácias, clínicas especializadas, afinal não dá para comprar comida na lojinha do açaí, nem remédios controlados na choperia da esquina.

Além disso, os países precisam rever sua estratégia para trabalhadores em meio as crises, criando planos de contingência e orçamento público para tanto. Não dá para esperar governo competente ou incompetente decidir se pessoas morrem ou não com fome em meio a crise. Assim como temos lei para fundo eleitoral de campanha por exemplo, que tenhamos também fundo para contingência para ajudar pequenas  empresas e trabalhadores em crise desta proporção. Crises sempre haverão de surgir, a diferença é estar ou não preparado para enfrentá – las.

É certo que mudanças virão com a descoberta da cura. Mudanças culturais, sociais, estruturais, econômicas e familiares em proporção global.De concreto, o que vai se desenhando é que governos, empresas, políticos, sindicatos,  trabalhadores e a sociedade como um todo, precisam extrair de tudo isso novos olhares enquanto pessoas e instituições.

Em meio a tantas incertezas, só nos resta cooperar ficando em casa, fortalecendo o isolamento social e manter a confiança e a esperança na ciência.

Jamais seremos os mesmos.

TAPEROÁ NA BAHIA JÁ TEM CASO DE CORONAVÍRUS, CONTRAÍDO POR CASO IMPORTADO

Segundo o Boletim Covid-19 da cidade de Taperoá-Bahia, já tem um caso confirmado de coronavírus na cidade. Contam que um funcionário da OPALMA teve contato com um motorista de caminhão que veio do Sul do país. Após três dias o cidadão sentiu os sintomas, a família fez o teste particular e testou positivo.

O taperoense de 42 anos tem sintomas leves e está isolado sob observação da Secretaria de Saúde do município. Todos que tiveram contato com ele também serão monitorados e ficarão em observação, assim como os familiares e funcionários da fábrica de óleo (OPALMA).

NOVO RECORDE DE MORTES NO BRASIL, 204 MORRERAM EM MENOS DE 24 H

O Brasil registrou 204 novas mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e bateu um novo recorde diário, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta terça (14). Ao todo no país são 1.532 óbitos.N

No dia anterior, foram 105 novas mortes. No fim de semana o número de novos óbitos diários ficou abaixo de cem, mas o próprio Ministério da Saúde esclarece que os dados coletados aos sábados e domingos tendem a ser imprecisos, pois as equipes de saúde nos estados trabalham em número reduzido.

O último recorde de mortes havia sido registrado no dia 9 de abril, quando houve 141 novas mortes confirmadas.

Balanço da pasta também aponta 25.262 casos confirmados da doença, aumento de 8% em um dia. Na semana passada, o país ultrapassou os 20 mil casos confirmados de Covid-19.

O ministério, porém, tem informado que o número real de casos tende a ser maior, já que só pacientes internados em hospitais fazem testes e há casos represados à espera de confirmação.

Uma reportagem da Folha mostrou que equipes de atenção básica em várias cidades e estados afirmam que a subnotificação ao Ministério da Saúde de casos suspeitos tem sido gigantesca. (Folha)

PROFESSOR REGINALDO ARAÚJO DESTACA ASPECTOS PARA MUNICÍPIOS EM ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA

Prezado Pelegrini

A sua preocupação é muito pertinente! Decretar Estado de Calamidade pública é questão muito séria e, por isso, destaco alguns aspectos que merecem atenção.

1 – A LRF proporciona uma série de quebra de requisitos que o prefeito não é obrigado a cumprir. Mas, cuidado Sr. Prefeito! A flexibilização proporcionada não pode ser confundida com plena licenciosidade, de modo a permitir desvios e abusos.

2 – Embora alguns entendam que não é necessário, a LRF e a própria Lei Orgânica do munícipio prevê que a Câmara Municipal de vereadores deve aprovar o decreto para ser encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia para aprovação do pedido de decretação de estado de calamidade pública. Houve estas autorizações?

3 – As contratações de serviços e compras podem ser realizadas mediante dispensa de licitação. Contudo, somente quando caracterizada URGÊNCIA e somente para os bens necessários ao atendimento da situação calamitosa.

4 – Os materiais adquiridos e os serviços contratados devem ser destinados exclusivamente à solução dos problemas causados pela situação calamitosa.

5 – O Município só poderá contratar servidores temporários, diante de situação de calamidade pública, se já tiver editado lei que as preveja como situação de excepcional interesse público.

6 – As contratações somente poderão ocorrer para aqueles que forem atuar diretamente nas causas que deram origem ao Decreto.

Se, nós – Cidadãos e Cidadãs de Valença – ficarmos passivos e aceitarmos que o prefeito faça tudo o que lhe vier a cabeça, seremos náufragos de um navio desgovernado e não teremos como nos salvar!!!

Saudações!

Reginaldo Araújo
Professor e especialista em Gestão Pública

MORADORES DA RUA ÁLVARO MACIEL VIVEM DRAMA COM CHUVA E PREFEITURA NÃO CONCLUI OBRA QUE JÁ TEM UM ANO

Em tempos de pandemia podemos ver o descaso do governo de Valença a olho nu, assim como a Rua Álvaro Maciel (Rua do SESI), dizem que já tem um ano a prefeitura tentando consertar e até hoje não fizeram nada. Vejam o que mostra o vídeo abaixo, um veículo dentro de um buraco e a rua toda escavada. Dizem que com essas chuvas os moradores perderam tudo e quando vão à prefeitura reclamar pelo descaso, eles alegam que o problema é o coronavírus.

Claro que sabemos que a pandemia tem prioridade, mas até o momento não vimos a prefeitura se mobilizar em nada para esperar infectados do Covid-19 caso aconteça. O dinheiro que chegou do governo federal, das emendas dos deputados Raimundo Costa e Claudio Cajado que somam mais de R$ 2 milhões de reais, não vimos ser destinados a nada. O hospital de campanha sequer entrou na pauta.

Deus ainda é pelo povo de Valença, porque se não fosse isso, já teríamos morridos, nem que seja de raiva.

Um morador do Minha Casa Minha Vida, Residencial 1 e 2 no Bairro Novo Horizonte mostrou um canal transbordando na localidade onde as pessoas tem que passar com os pés dentro do esgoto, porque pediram para limpar e a Secretaria de Infraestrutura só fala que vai fazer e nada resolve.

Sabemos que a prefeitura de Valença não está tendo tantas despesas ultimamente, pois as Secretarias que mais gastam estão paradas sem atividades, assim como a de Transportes que está suspenso os pagamentos, pois as escolas estão sem aulas e por isso os transportes não estão funiconando, mas nada disso impede que se faça esses pequenos serviços, ao menos para amenizar o sofrimento do povo. Tá na hora de tomarem vergonha na cara e fazer pelo menos o básico.

VALENÇA RECEBE DINHEIRO PARA O COMBATE AO COVID-19, R$ 733 MIL

A prefeitura de Valença recebeu do governo federal mais de R$ 700 mil reais para o combate ao coronavírus. Não vejo como um valor vultoso para uma cidade com mais de cem mil habitantes, e que, carente de leitos hospitalares, mal dá para começar a montar um hospital de campana, mas precisamos fiscalizar esse dinheiro que, diferente de outros não tem uma cobrança rigorosa em seu uso.

Valença não tem casos de coronavírus, por isso é preciso uma fiscalização rigorosa desse dinheiro, enquanto não aparece nenhum caso eles demoram de utilizar a grana, ficam esperando para ver se acontece se aparece alguém contaminado, se não aparecer, o destino dessa grana poderá ser outro.

Por isso vamos cobrar que se faça logo o hospital de camapana, não vamos ficar esperando que aconteça um caso para que eles acionem o serviço. Por enquanto não vamos dar trégua, o desvio desse dinheiro pode resultar em cadeia para quem usar mal. Não vamos deixar as pessoas morrerem por causa de alguns que querem de dar bem.

Não podemos esquecer o dinheiro do Fundef, R$ 24 mi de reais, que até o momento não foi usado na recuperação e construção das escolas, eles não se preocupam com o povo, só se preocupam com eles. Esse dinheiro ainda não foi usado na educação porque o prefeito faz política com ele em conta. Os professores ficam na esperança de que deterão 60% desse dinheiro e com isso, o prefeito conquista os votos da classe, que também sabem que não tem direito, mas o sindicato deles tem interesse no oportunismo político, pretendem eleger dois representantes.

RICARDO ACUSA RUDNEY DE FAZER POLÍTICA COM SEU NOME MAS CAI NA MESMA TENTAÇÃO

Ricardão hoje (10), no Programa Ligação Direta, tentou se justificar pelo que disse das 180 covas que mandou fazer no cemitério de Valença. Disse que era um projeto de dois anos atrás e criticou Rudney que num vídeo pede aos pastores de Valença que se unam e orem para tirar o suposto demônio que está usando o prefeito para desejar mal ao povo da cidade, “ele está profetizando que haverá mortes na cidade, que iniciou com cento e oitenta covas abertas esperando os mortos”, bradou Rudney em vídeo.

Ricardo Moura criticou Rudney, dizendo que ele está fazendo política e que o momento não requer que se faça política.

Engraçado é que Ricardo critica Rudney, dizendo que o mesmo faz política, aproveita e dentro desse seu pronunciamento à rádio ele enfatiza dizendo: “eu torço pela vida das pessoas, é por isso que eu tenho oito médicos a mais que a gestão passada. É por isso que eu tenho doze dentistas a mais do que a gestão passada. É por isso que eu tenho dezesseis fisioterapeutas a mais que a gestão passada. É por isso que eu tenho vinte enfermeiras a mais que a gestão passada”.

E isso é o que!? Como pode criticar Rudney e depois fazer o mesmo?

Se eu fosse Ricardo eu não falaria mais nada, ia pra casa, comer seu caruru da Semana Santa, aproveitava e ficaria em quarentena e só sairia de lá depois que tudo acalmasse. Com certeza ele teria mais chances de se reeleger.