Arquivo Mensal: agosto 2014

Cerca de 1.200 pessoas participaram da inauguração do comitê de Robinson  e Marcelo

Os candidatos a deputado federal Robinson Almeida e deputado estadual Marcelo Nilo, inauguraram na noite desse sábado (16), um comitê na Praça da República, com presença de políticos e amigos que apoiam os candidatos.

Prefeita Jucélia apresenta seus dois candidatos a deputados

Robinson Almeida e Marcelo Nilo, são os candidatos da prefeita Jucélia Nascimento, que no seu discurso falou da importância desses dois deputados para Valença. “Posso bater a qualquer hora do dia ou da noite na porta desses dois, não para me servir, nem para servir minha família, mas para servir a Valença, ao povo de nossa terra, que eles se dispõem a nos atender. Por isso, Marcelo e Robinson são meus candidatos, porque nunca deixaram de nos servir”, disse a prefeita Jucélia.

O candidato a deputado estadual da região, Hildécio Meireles, realizará hoje (16\8), a partir das 19 horas, a primeira caminhada da sua campanha eleitoral, em Valença.

A saída será da pracinha do bairro do Pitanga, em frente ao mercadinho Santo Antônio. O percurso inclui as ruas do Bate-Quente, Baixa Alegre, Areial, Campinho e Tamarineiro.

No ato de encerramento está previsto um rápido comício, nas imediações do mercadinho Senhor do Bonfim.

Meus amigos, nessa época de eleição a gente fica besta com tantos factóides que se criam para tentarem desgastar a imagem dos políticos, mas isso não é muito para eles, afinal, político é político em qualquer lugar do mundo, se tivermos de respeitar alguns, vamos dizer que, os suiços e os japoneses, que são dignos de respeito e não muito longe podemos respeitar alguns brasileiros e em particular meu amigo vereador Jairo que conheço de perto e sei o quanto ele merece ser citado nessa minha postagem.

Não que mereça ser lido os factóides, mas se você não ler, nunca vai saber se é realmente um deles, não vai saber do que se trata e se é verdade ou mentira, buscando as fontes seguras. Quando falo em fontes seguras, vou tirar a Revista Veja do bolo, essa é a mesma coisa que uma conta do feicibuk, recentemente eles fizeram montagens de vídeo do caso da CPI da Petrobras e ficou desecreditada. Mas podem ir à Folha de São Paulo, à Globo, esses não divulgam as coisas positivas do governo, mas pelo menos não mentem como a Veja e posso citar como fonte segura.

Mas o que me levou a fazer essa postagem foi um e-mail que recebi de uma pessoa que não vou citar seu nome por questões de ética, mas é um e-mail que com certeza não passa de um factóide.

Uma vadia, candidata a deputada em algum liugar desse país, após algumas horas da morte de Campos, ela quis ligar a responsabilidade da morte do candidato a presidência à Presidenta dilma. muitos viram no Facebook a publicação dessa candidata. Chamo-a de vadia (sem querer ofender as profissionais do sexo), porque gente dessa espécie é bem pior que qualquer pessoa que faça da própria vida, uma esculhambação. Pois bem, ela postou essa publicação sem nenhuma responsabilidade, como nesse país só se prende mensaleiros sem provas der acusação, ela vai continuar solta fazendo suas loucuras de quem não tem compromisso com o país. A partir daí, as pessoas começaram também a publicar e fazer e-mails querendo responsabilizar Dilma pela morte de Campos, um candidato que nem está em segundo lugar, imagina se fosse o Aécio?

Sou eleitor de Dilma, de Rui, de Otto, tenho lado, e se as pessoas me enviam esses e-mails, fazem para tirar sarro com minha cara, por isso tenho o direito de debochar com eles também.

Leiam o e-mail do cidadão:

Aproveitei o bom humor do cidadão, pela invenção e repondi-lhe assim:

Vamos votar em Marina, sim. Porque Marina vai nos levar para um bom caminho, o caminho do evangelho, aí o nosso povo vai ser pra lá de feliz! Marina vai botar todo mundo na cadeia, aquela gentalha do movimento sem terra, pobres, pretos, vai mandar matar todos os bandidos e até mesmo prender sindicalistas (esses merecem, ABAIXO AS GREVES E MANIFESTAÇÕES SEM SENTIDO!), Inclusive Dilma. Você soube do plano diabólico que Dilma criou pra matar o Robbin Williams? Cruel essa Dilma! E agora essa nova informação sua, que você afirma que ela matou o Campos.

O Analista

A morte do candidato a Presidente Eduardo Campos trás ao mundo político novos rumos difíceis de serem avaliados de forma imediata, sendo só o tempo capaz de demonstrar as consequências reais do fatídico episódio. Para quem acompanha política é uma tarefa impossível deixar de conjecturar e tentar prever o futuro dos acontecimentos, obviamente que a prematuridade do momento torna qualquer comentário ainda dentro do círculo das hipóteses e especulações.

Antes de ser apedrejado pelo pseudomoralismo muito comum nessas horas, queria deixar bem claro que o sentimento inicial é de compaixão com a família de todos aqueles que perderam a vida e que a dor destas pessoas deve ser respeitada, mas não vou tratar o fato com a demagogia típica de quem se nega a enxergar a repercussão política em favor de um sentimento de perda que não possui. Eduardo Campos, apesar da sua liderança em Pernambuco e carreira nacional em crescimento, não se tratava de nenhum fenômeno político e nem tão pouco era o salvador da lavoura, era um politico como tantos outros no Brasil com qualidades e defeitos.

Se realizando a hipótese mais provável de Marina Silva se tornar a candidata do PSB, como ficará configurado o novo layout das intensões de voto? É impossível, sem o apoio de pesquisas confiáveis, afirmar se Marina tem ou não a musculatura eleitoral que possuía no período pré-eleitoral. Diante da sua tentativa fracassada de criar a Rede Sustentabilidade dentro do prazo previsto na Legislação sua candidatura ficou inviabilizada, já que desde a sua saída do PT ela teve imensas dificuldades em se afirmar como liderança em outra legenda tendo como única alternativa a busca de um Partido pra chamar de seu. Sua opção em ser Vice de Eduardo foi um remendo na sua carreira política, uma forma de não cair no ostracismo.

Se confirmando a sua força eleitoral, a possibilidade de segundo turno nas próximas eleições presidenciais que hoje é uma dúvida se torna real, restando saber se Dilma enfrentará a própria Marina ou Aécio. Mas é possível também que essa suposta força não se confirme, já que mesmo pontuando melhor nas pesquisas, Marina, não foi capaz de transmitir para Campos as intenções de voto que possuía, o que pode reafirmar a tese da ocasionalidade da sua força política.

A opção por Marina também leva a outras implicações. A principal ocorre em São Paulo, onde Marina protestou até o último instante contra a aliança de Campos com o PSDB fazendo com que o palanque do Governador Geraldo Alckimin possuísse dois candidatos a Presidente, o original e o genérico. É possível que, devido a essa divergência com os tucanos, ela ainda se encontre viva, já que se recusou a acompanhar Eduardo Campos na sua ida a Santos evitando assim o encontro com Alckimin, seu adversário desde os tempos de PT.

Marina indo ao segundo turno com Dilma fará com que a disputa eleitoral se torne acirrada, talvez mais ainda que nos tempos Lula x Collor. Dilma terá a seu favor o seu maior preparo e desenvoltura, experiência de poder e o crédito no êxito dos programas sociais aliados a melhora significativa da situação econômica do País. Marina terá ao seu lado os descontentes, parcela significativa da classe média que levanta a bandeira da ética conveniente e se sente incomodada com a ascensão abrupta das classes mais baixas à convivência social somando-se aos antipetistas por razões ideológicas e circunstanciais. Terá ainda o fato comovente da morte de um candidato a Presidente em pleno período eleitoral.

Caso o segundo turno se configure Dilma x Aécio, a postura de Marina também poderá ser determinante, apesar de supor a sua neutralidade. Não vejo Marina superando as suas magoas com o PT, assim como não vejo a sua aliança com o ninho tucano. Mas a política é como bunda de neném pode-se sair qualquer coisa a qualquer momento. Ela pode optar também por um lado ou por outro, mesmo que a sua capacidade de transferência de votos seja limitada. Uma coisa é ter o voto pra si outra é pedir para outrem.

Tudo ainda não passa de conjecturas!

A campanha  em valença ainda está muito pacata em relação a propagandas, carros de som e cabos eleitorais. Muitos dizem que todos os políticos sempre deixam pra trabalhar na reta final da campanha, porque assim os gastos são menores. Eu não sei não, fico preocupado com esses que pensam assim, porque essa semana tive a visita de um candidato a deputado da cidade de Seabra, o cidadão sentou e conversou comigo muito tempo, disse que é de família humilde, mas tem vocação por política. Acha-se um bom caráter e por isso está em campanha por todas as cidades para mostrar um pouco de suas boas intenções, fazendo sua campanha como um recenseador.

O candidato (que não vou citar o nome, pois quando eu disse que iria fazer uma postagem ele me pediu para não citar seu nome para não despertar a perseguição por outros candidatos) “X”, carrega uma mochila nas costas com material de trabalho, que só se resume em santinhos e o mais interessante, um senhor projeto social (que ele também me pediu para não contar como é) que serve para toda a Bahia, principalmente para pessoas carentes e de baixa renda. Disse que entra em quase todas as cidades, zona rural de cada município e a única ajuda que ele tem é de um tio (comerciante) que mora em Salvador e na maioria das vezes recebe ajuda das pessoas humildes que ele visita, que quando passam a conhecê-lo melhor, cedem-lhe abrigo e comida.

E aí candidatos! Que me dizem desse novo método? Será que não tem centenas deles infiltrados por aí?

De uma coisa eu tenho certeza, só conseguirão combater esses candidatos, usando a mesma arma. Será que alguém vai topar fazer igual? Me lembro que aqui em Valença teve um candidato que fazia mais ou menos assim, foi Zé da Hora, que não teve nem um terço da propaganda que Dário tinha na época e mesmo assim conseguiu ter 50% dos votos desse candidato, que tinha campanha milionária.

O candidato “X”, me disse que, no fim ele ainda pode escrever um livro contando sobre suas andanças pela Bahia e que com certeza será um livro para grandes pesquisas.