Arquivo Mensal: novembro 2013

FESTIVAL GASTRONÔMICO: XANGAI EM VALENÇA

xangaiOlha só que legal, a nossa Chef, Rosa Gonçalves, acaba de anunciar na página do Festival Gastronômico de Valença a vinda de xangai para a noite do dia 7 de dezembro, onde fará a apresentação de encerramento. Xangai, cantador das raizes musicais do Brasil.

fgv

Rastreamento de câncer de mama

Começa nesta terça-feira, 26, o Programa Estadual de Rastreamento de Câncer de Mama, em Valença.  A ação é uma parceria entre as secretarias da Saúde do município e do estado.

Uma unidade móvel estará atendendo até o próximo dia 12, mulheres na faixa de 50 a 69 anos de idade, com a garantia dos exames diagnósticos necessários. A meta é atender 2.100 mulheres.

A unidade móvel do rastreamento não mais vai ficar na praça da República, como estava inicialmente marcado. O atendimento será feito na chamada praça Chico do Galeto, próxima da ponte Luis Eduardo, a ponte nova.

Ascom – Governo de Valença

INTERNAUTAS APROVAM RETIRADA DAS BARRACAS DO AMPARO

A enquete sobre a retirada das barracas ao longo da ladeira do Amparo, mostra que as pessoas gostaram da ação da Igreja juntamente com a Prefeitura, quando tomaram a decisão de desobstruir o local, alegando falta de fiéis e o crescente número da violência no período da festa.

Verdade que não se podem retirar totalmente as barracas daquele local, mas foi necessário, para frear um pouco a violência que acontecia em toda a cidade no período dessa festa, pois nem só lá em cima aconteciam coisas, mas em todo o percurso que as pessoas faziam para se deslocar até o Amparo. Eram muitos assaltos que se cometiam nesses dias.

O resultado da enquete ficou assim:

ENQUETE SOBRE O AMPARO

A retirada das barracas nas imediações da festa do Amparo foi bom ou ruim?

· Bom (68%, 160 Voto(s))

· Ruim (23%, 55 Voto(s))

· Tanto faz (9%, 22 Voto(s))

Total de votos: 237

CAVALO DESFILA PELO CALÇADÃO DE VALENÇA COMO SE FOSSE ALGO NORMAL

cavalo no calçadãoO dia eu não sei qual foi, mas o local todos sabem que é o calçadão de Valença, onde esse cavalo desfila tranquilamente visitando as lojas. Nos dias de hoje não dá mais pra deixar uma cena dessas acontecer. O dono do animal deve ter se descuidado com o bicho e ele saiu tranquilamente pelas ruas de Valença, olhando as vitrines e dando suas cagadas. Agora, como foi que esse animal chegou até o centro da cidade é que ninguém sabe, porque com certeza ele fez um longo percurso do pasto até esse local. Coisas da vida.

EMPRESÁRIO HILTON COUCEIROS DE MATOS COMEMORA SEU ANIVERSÁRIO JUNTAMENTE COM O DA SUA PEDREIRA

Novembro 2013 279 Está acontecendo nesse momento, em Moenda distrito de Tancredo Neves, uma grandiosa festa de aniversário, do empresário Hilton Couceiro da sua Pedreira a INPACTO. Quando lá chegamos por volta das 7:30 da manhã já havia churrasco e muita cerveja sendo distribuído entre amigos, funcionários e moradores do local.

Novembro 2013 311 O empresário Hilton comemora o grande sucesso de sua empresa, INPACTO, que hoje é considerada uma das maiores pedreiras da região e as suas atividades realizadas por toda a Bahia é considerada um dos maiores empreendimento no estado.

Novembro 2013 315 Quem ficou por lá vai poder curtir as quase 10.000 latinhas de cerveja e mais alguns, milhares de refirgerantes acompanhado de um senhor churrasco.

Novembro 2013 318 Ao lado do cunhado amigo e irmão, Joailton

Falar de política hoje, pra quê?

Por Jorge Amorim

jorge amorim Já vamos dizendo imediatamente aos caríssimos leitores que estejam despreocupados, pois nós não iremos aqui elaborar críticas aos políticos presos por participação no esquema do mensalão, ao congresso nacional brasileiro ou até mesmo ao judiciário. Não, esqueçam-se disso.

Apesar de estarem faltando bem menos de 365 dias para a votação que elegerá o presidente ou presidenta da república, governadores dos 26 Estados mais o Distrito Federal, senadores e deputados federais e estaduais, vamos tentar “sair” um pouco de assuntos políticos ligados aos níveis estaduais e nacionais para levantar questões quanto à política… Tcharãããããã!… Quanto a política local.

É importante falar dela?

Sem dúvida, até por razão de compreender que pela proximidade que temos com prefeitos e vereadores, representantes locais eleitos a cada quatro anos, podemos estimular mais a capacidade cidadã, voltada para a preocupação coletiva, ao sabermos que os problemas municipais, como os das áreas educacionais, de saúde, de infraestrutura e de segurança, existem e precisam de nossas reivindicações, preferencialmente pacíficas.

Ah, e é preciso não esquecer que existem as sessões ordinárias ocorridas nas câmaras municipais uma vez por semana, abertas à todos nós, onde os projetos do poder executivo são analisados e onde as ações do gestor merecem ser fiscalizadas pelos vereadores, capacitados pelo voto para atuar como nossos representantes legítimos.

Existe, porém, a possibilidade de alguém pensar assim: “- Para quê que eu vou sair da minha casa para ir falar com o prefeito ou participar de uma sessão na câmara?” Esta é uma pergunta que deve orbitar na cabeça de 99% das pessoas. Por quê?

Algumas respostas podem ser elencadas: a pessoa deve achar que o gestor municipal poderá não estar no seu gabinete, e ainda que esteja poderá estar ocupado com seus assessores, outras pessoas ou mesmo sem nenhuma pretensão em atender alguém, tratando de afastar o seu estresse jogando “paciência” no computador ou atualizando seu perfil no Facebook.

Quanto aos vereadores, pode vir à mente do eleitor a ideia de que é mais proveitoso ficar em casa assistindo televisão ou acessando a internet do que ir para uma sessão ordinária e ouvir vereadores discutindo o sexo dos anjos. Tanto estes quanto aqueles foram eleitos para colocarem em prática o que disseram durante a campanha eleitoral.

Diversos teóricos, que dedicaram horas de seus dias para pensarem a melhor forma de um governante gerir um poder público, deixaram (para a gente) obras cada vez mais distantes de uma “política pura e honrosa” que deveria acontecer. Deveria! O filósofo grego Platão (428 a.C.-348 a.C.), por exemplo, nos contemplou no seu livro “A República” com a ideia de que uma cidade justa, harmônica e bela teria estas três características se fosse governada por alguém detentor do saber.

Nicolau Maquiavel (1469-1527), considerado o criador da ciência política moderna, defende em seu clássico “O Príncipe” que um governante deve ter a virtude política para ser político. Já o cientista político italiano Norberto Bobbio (1909-2004) esclarece em sua obra “Estado, Governo, Sociedade” que um governante atual precisa ser um líder tolerante e pluralizado.

Pura teoria de grandes mentes? Infelizmente, em vários lugares deste país prefeitos e vereadores procuram tratar o poder público como algo seu, como um instrumento para a sua vaidade pessoal, deleite, autoritarismo, assistencialismo e, até mesmo, para perseguição. Isto vale para prefeitos e vereadores.

Em muitas localidades brasileiras, aqueles que deveriam se preocupar em ter e praticar um pouco daqueles “conselhos” de Platão, Maquiavel e Bobbio – muitos nem sabem da existência destes! –, seguem contra a corrente. Quando não detêm o poder, fora do poder público dizem que esse é um bem de todos, mas quando assumem os seus cargos públicos passam a exercê-los como propriedade privada. A partir deste momento, iniciam as indicações de parentes, aderentes, cabos eleitorais seus para cargos em comissão, cumprindo promessas de campanha e, notoriamente, praticando o chamado de nepotismo.

O prazer para muitos prefeitos e vereadores é estar passando por uma rua movimentada e serem identificados pelos passantes como uma autoridade que detém o poder político. É com este poder que muitos daqueles indicam eleitores seus para ocupar cargos no serviço público, mesmo não tendo competência para gerir um cargo. É com aquele poder que a vida de muita gente manipulada sem um planejamento que vise o bem estar do ser humano de forma que minore o seu sofrimento no futuro; utilizam do poder para resoluções de problemas temporariamente, cessado o efeito tudo volta às mesmas condições anteriores.

A política local, em muitos dos municípios brasileiros, alcançou esse patamar de apequenamento e nulidade. O que queremos dizer com isto?

Ao invés de políticas preventivas e educacionais, às quais deveriam ser as corretas, quais são as maneiras errôneas que definem um político como “bom gestor”? Vamos a elas:

O considerado “bom gestor” aquele que envia vários pacientes para hospitais de outras cidades em ambulâncias ao invés de manter a estrutura do hospitalar local; o considerado “bom gestor” é quem pavimenta algumas ruas urbanas ao invés de pavimentar todas elas; o considerado “bom gestor” é quem concede fardamento para estudantes, mas são se preocupa em vitalizar programas educacionais de qualidade; o considerado “bom gestor” é quem edifica um quebra-molas por superfaturamento e espocam foguetes como grande obra e a preço de grupos musicais famosos; é aquele que ocupa o cargo na primeira gestão pensando em se reeleger.

Todos estes pontos, e outros mais, compõem uma espécie de “manual para governar” de sorte que depois da primeira eleição e reeleição ainda deixam os seus sucessores. Evidente que com “as burras” transbordando de dinheiro.

A gente pode considerar, porém, que surgiram instrumentos relevantes para a valorização do cidadão, ainda mais para aquele que mora no município.

Desde junho deste ano no Brasil, as redes sociais inseridas na internet tornaram-se as estratégias mais eficazes para reunir várias pessoas com o fim de reivindicarem melhorias para os problemas locais, embora algumas daquelas tenham exagerado nas suas atitudes reivindicatórias ao partirem para a violência ou depredação de bens públicos. O aparelho celular e os perfis em sites passaram a ser instrumentos de trocas de informações rápidas que substituíram os antigos códigos secretos e os recados manuscritos. Por e-mail ou SMS, o famoso “torpedo”, se pode arregimentar várias, milhares e milhões de indignados.

Duvidam? Bom, ainda que vejamos muita gente que prefira falar de tudo menos de política, não podemos deixar de lado o quanto a política faz parte do nosso cotidiano, basta termos a noção de que por vivermos e convivermos em meios sociais somos verdadeiros seres políticos. Com isto, falar sobre política local, adequada aos tempos atuais, é necessário. Hoje e sempre.

QUIOSQUE DO PELEGRINI ENCERRA ATIVIDADES NO DIA 5 DE DEZEMBRO

Novembro 2013 256Não podemos nem mesmo fazer uma reforma no local, pois corre-se o risco de ninguém fazer nada por lá e não vai adiantar

Meus amigos, quero aqui registrar a minha indignação quanto ao descaso da prefeitura em relação à Orla de Valença. Muitas pessoas me chamaram de corajoso quando peguei um desses quiosques para montar uma hamburgueria, pois alí era um local totalmente deserto e cheio de más influências, mesmo assim apostei e tentei resgatar aquela orla, encontrei sérios problemas, assim como: mendigos que faziam dalí seu lugar de repouso, viciados que usavam toda a extensão dos quiosques fechados para usar suas drogas, loucos e andarilhos. conseguimos afastar uma boa parte dessas pessoas com a nossa chegada, pois alí eles não encontraram respaldos para suas diversões. Infelizmente esperamos para ver se a prefeitura dava a contrapartida, fazendo ao menos o básico que é iluminar e tentar limpar esse quiosque que fica ao nosso lado. Naquele local, depois que fechamos, pessoas entram e fazem todas as suas necessidades, sem nenhuma condição de higiene, quando o calor aumenta a fedentina fica insurpotável, afastando nosso clientes do local. E dessa forma ficamos impossibilitados de trabalhar. Portanto isso é um comunicado de que estamos encerrando nossas atividades no início do Festival Gastronômico que ocorrerá em Valença nos dias 5, 6 e 7 de dezembro. Como nós vamos participar, ficará vergonhoso ser um participante de um festival desse porte, sendo dono de um quiosque que fica num local tão sem condições de se trabalhar.

Vejam as fotos do local:

Novembro 2013 246 Novembro 2013 251 Novembro 2013 248 Novembro 2013 253Novembro 2013 252Impossível trabalhar com alimento ao lado de um local tão sujo e deixado ao descaso. Como esses quiosques são de concessão da prefeitura, portanto cabe a ela fazer alguma coisa. Esperamos que alguém se manifeste e tente ao menos fazer uma limpeza no local para tirar a fedentina que agride não só a mim mas a todos os restaurantes do local, pessoas que passam e turistas que estão começando a chegar na cidade.

A refeição que pra muitos é um momento sagrado, faz parte do nosso cotidiano

*Por Lucas de Souza Oliveira

A cerca de um mês atrás, uma amiga querida, Aldenize Reis, propôs que eu e meu amigo, Raell Costa, conhecêssemos o Festival de Gastronomia de Valença, a se realizar entre os dias 05 e 07 de Dezembro.

De cara me entusiasmei demais com a ideia, sou quase um faminto que se alegra em saborear as comidas, ainda mais sendo regionais, baianas.

A refeição que pra muitos é um momento sagrado, faz parte do nosso cotidiano, estamos todos sempre dispostos a experimentar novos aromas, sabores e cores, comer acima de tudo é um prazer.

Daquele dia em diante, passei a acompanhar o trabalho da chef Rosa, responsável pelo festival, que de maneira muito constante tem se atualizado (me atualizado também), a cerca dos diversos pratos da nossa cidade e da nossa região.

Quem acompanhar a página Festival Gastronômico de Valença, verá preciosidades ainda não desfrutadas por muitos valencianos. Vejo o cuidado e o carinho que ela tem tido ao visitar quem produz em nosso município.

Valença que é uma terra onde muito se produz no campo agronômico tem uma variedade incrível de ingredientes e uma identidade culinária própria, é preciso saber aproveitar a enorme quantidade de possibilidades gastronômicas que se tem em nosso município.

Me recordo bem, quando cheguei em Valença me impressionou o cheiro de cravo espalhado pela cidade, as frutas diversas vendidas na feira, os mariscos, peixes e frutos do mar, acreditem, não há essa mesma fartura em outros cantos.

Até onde me consta Valença faz parte de uma região turística, natural que o Festival partisse então de uma iniciativa da Sec. de Turismo da cidade, é vital pra nossa rede hoteleira, nossos restaurantes, nossos mais diversificados produtores, que se ganhe novos patamares quando se fala em comer bem, precisamos evidenciar ainda mais nossos pratos, comungar o que é nosso.

Precisamos entender que o empreendedorismo gastronômico indelevelmente dá novos moldes a quem quer nos visitar, afinal, embora nossa costa litorânea seja linda, não é única, agregasse valor e temos que conquistar turistas também pelo estômago.

A agricultura familiar é responsável por cerca de 70% da produção de alimentos no Brasil, é preciso fazer com que os valencianos do campo sejam peças protagonistas na relação com essa rede de turismo.

Os roqueiros dos Titãs já nos deram a dica, a gente não quer só comida / A gente quer comida / Diversão e arte. Falo do Festival mas penso além.

Não posso deixar de compreender que um projeto tão inovador como o Festival não seja permanente, não seja pensado como um plano de transformação da sociedade, Valença precisa ter em mente que se faz necessário uma gastronomia social, o setor público tem que impulsionar os jovens da periferia a se qualificarem para participarem desse momento.

Conheço o projeto Gastromotiva, que dignifica e impulsiona jovens de baixa renda a estabelecer uma relação de empreendedorismo com a gastronomia, ele pode nos ser um ótimo exemplo construtivo a ser desenvolvido durante e após o festival, precisamos chegar nas margens da cidade e não só alimentar a periferia de comida, como alimentá-los de sonhos, qualificá-los afim de termos no mínimo jovens apossados da ideia de alimentar suas próprias capacidades.

A gastronomia social além de ser um elemento multiplicador faz com que as diversas cadeias turísticas da região se retroalimentem dessa capacitação criada.

Estarei no Festival, na certeza de que comerei bem por tudo que sei e experimentei dos rangos daqui, mas também porque entendo que é um momento importante a ser iniciado na história de Valença.

Tenho sonhos, tenho fome.

*Lucas de Souza Oliveira é estudante de Direito e bom de garfo