Arquivo Mensal: outubro 2013

Por Jorge Amorim*

Terça-feira, 08 de outubro de 2013. A fria manhã chuvosa que inaugurava aquele dia começava a ficar quente com a paralisação da rodovia estadual BA-001 – trecho entre Nazaré e Valença (sentido Recôncavo sul e Baixo Sul ou Costa do Dendê) – por pessoas que possuem transporte particular e que moram à margem daquela rodovia, às quais chegaram ao ápice da sua indignação devido o estado de abandono visto no trecho.

“– Esta pista ‘tá’ uma vergonha! Como é que pode um ‘negócio’ desse rapaz! Ôxe, tu é doido!” Esta seria a frase que mais se ouviu e que mais se tem ouvido por parte de quem circula quase que diariamente na BA-001, trajeto asfáltico revitalizado durante a gestão de Paulo Souto, governador da Bahia (1995-1998/ 2003-2006). É perceptível que o revestimento de betume utilizado para impermeabilizar a pista é bom, mas a falta de manutenção fez surgir buracos enormes, principalmente no trajeto entre as históricas cidades de Aratuípe e Jaguaripe.

Além do perigo daquelas “crateras” asfálticas para com os feixes de molas, amortecedores, jantes e carrocerias de automóveis pequenos, ônibus, caminhões, motocicletas e micro-ônibus, outro temor dos motoristas e passageiros é o de os trechos mais condenados – e bota condenados nisso! – servirem de armadilhas preparadas por assaltantes, já que naqueles pontos esburacados os veículos são forçados a diminuírem, e muito, a velocidade.

A triste surpresa dos utilitários corresponde a se depararem com um buraco pior do que o outro. Daí então ouve-se alguém dizer: “– Se cair uma chuva pesada aqui, ah, fica tudo atolado. Não passa nem vento!” Mesmo parecendo exagero, convidamos ao caro leitor ou a cara leitora para obter as próprias conclusões sobre se há exagero quanto a terrível situação da importante BA-001 ou se não há.

E, claro, quem seria o principal responsável pelo abandono do itinerário Nazaré-Valença? Quem, quem, quem…? Em alto e bom som, motoristas e passageiros gritam sem pestanejar: a culpa é do governo. Melhor, para dar mais evidência do órgão que deveria ficar a cargo de conservar em bom estado a rodovia, acusemos de negligência o Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia, o DERBA, autarquia do governo da Bahia ligada a secretaria de Infraestrutura, tendo como secretário o vice-governador Otto Alencar (PSD).

Para quem circula pelas estradas baianas asfaltadas e pode desviar com rápida cautela os olhos da direção do veículo a fim de observar os outdoors que proliferam as propagandas das ações do governo petista de Jacques Wagner (2007-2010/ 2011- ainda em vigor), verá algum grande cartaz exibir em letras imensas a recuperação e construção de rodovias, trazendo a conhecida frase: NUNCA SE TRABALHOU TANTO NA BAHIA.

É preciso que, ao final desta nossa escrita, enfatizemos que a alta periculosidade em que se encontra a rodovia poderá ter como único e cabal culpado por negligência o atual governo de Jacques Wagner. Dizemos isto por razão de saber o quanto a vida humana é valiosa, embora muitos dos nossos representantes políticos não encarem desta forma. A omissão do gestor da Bahia com relação ao itinerário depredado beira o desinteresse a segurança pública, ou seja, a segurança de todos aqueles que pagam impostos para ter rodovias estaduais seguras e dignas.

Bom, sabemos de fato que imensos são os buracos que estão enraivando os transeuntes da BA-001. O governador, o vice-governador e os assessores de alto escalão do DERBA talvez não sintam isso, pois helicóptero não precisa de obstáculos. Êta Bahia mais do mesmo!

*Jorge Amorim, professor da Faculdade de Ciências Educacionais (FACE, Valença) e da Faculdade Eugênio Gomes (FAEG, Ipirá). É mestre em História Contemporânea pela Universidade de Lisboa, Portugal, e colunista do jornal MUNICÍPIOS EM FOCO (www.municipiosemfoco.com.br) Fotos: JB Produções

Secretária de Turismo, Aline Reis e prefeita Jucélia Nascimento

A prefeita da cidade de Valença, Jucélia Nascimento, visitou a redação do site Bocão News e, na oportunidade, confirmou com exclusividade que terá o Festival de Camarão no município rico pela simplicidade e diversidade do seu povo. "A perspectiva é muito grande e teremos um verdadeiro festival, agregando os valores de Valença que é uma cidade pesqueira e turística", ressaltou a gestora.
Segundo ela, um dos principais benefícios é garantir a sustentabilidade e "sacudir a terra do camarão. O Governo vai nos apoiar e o evento irá ocorrer logo no início do ano que vem", afirmou, ainda com duas datas entre a que será definida o Festival, que pode ocorrer na segunda quinzena de janeiro ou primeira quinzena de fevereiro/2014.

Guaibim se destaca pelo conjunto de belezas naturais que apresenta. Uma deslumbrante imagem litorânea convive com áreas ainda preservadas de mata atlântica, além de ilhotas e rios que serpenteiam a terra. Outro grande atrativo do local é a culinária, com forte apreço por frutos do mar e em especial pelo camarão, daí a região ser conhecida como a Capital do Camarão e exportador do produto para o exterior.

Criada maio de 1992, a Área de Proteção Ambiental de Guaibim abrange 20 km², que conta com 20 km de litoral. É uma extensa planície com ecossistemas, que possui grande diversidade de espécies silvestres da fauna e flora. As belas e desertas praias estão associadas a ecossistemas como restinga, manguezais e brejos, sendo que as áreas de mangue possuem muita influência antrópica. E é nesse cenário que surge o “Festival do Camarão”, um evento aberto a população local e turistas que vai misturar culinária, shows, atividades esportivas, turismo, tudo isso em uma das praias mais paradisíacas do Brasil. "A perspectiva é muito grande. Será uma Festa sustentável em todos os seus pontos de vista", garantiu a secretária de Turismo de Valença, Aline Reis Lameira. (BOCÃO NEWS)

Uma programação festiva dedicada às crianças, iniciada no último 08, está levando educação e alegria a muitas crianças em Valença.  A visão é de um trabalho sociopedagógico, através da secretaria municipal da Promoção Social, entendendo que além das corriqueiras ações com foco nos direitos, proteção e desenvolvimento social  é preciso também estar sempre pontuando o que é da natureza de  toda criança: brincar e se divertir. O momento é eminentemente lúdico, mas também de socialização e de integração familiar, tanto que acontece, conforme aponta a secretária Renata Sampaio, referenciado pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos  – SCFV. 

A culminância dessas atividades em comemoração ao Dia das Crianças no município, cuja realização conta com a parceria da secretaria municipal da Educação,  terminam neste sábado (12), na praça da República, das 14 às 17h. Uma verdadeira festa infantil,  com apresentação de palhaços e distribuição de lanches e brinquedos.

A programação prossegue até o dia 30 deste mês, à terças e quintas-feiras,  com atividades nos CRAS da cidade e em escolas localizadas na zona rural e Guaibim.

Com estreia o dia 21 de outubro de 2013, os comunicadores Ricardo Lemos e Rodrigo Mário se uniu e trazem as comunidades do Baixo Sul o programa de rádio Espaço Aberto, que será exibido no horário das 13h às 14h, na Rádio Clube de Valença, sintonia 104,9.

Com uma vasta experiência na comunicação social, os profissionais apresentam um programa diferenciado onde serão realizadas entrevistas, debates de assuntos pertinentes a nossa região, o quadro ‘pinga fogo’ e ‘o povo fala’, além das principais noticias da região, da Bahia e do Brasil.

O programa “Espaço Aberto” foi criado com o intuito de melhorar e enriquecer o debate dos principais problemas da região do Baixo Sul e encontrar uma forma de resolvê-la. O objetivo é alcançar todos os municípios que compõem a nossa região e o nosso estado, informando não apenas sobre as ações dos poderes executivo e legislativo, mas levando um panorama geral das situações dentro do estado e reportagens de interesse geral.

Os ouvintes são potenciais formadores de opinião e consumidores de produtos de diversos nichos de mercado, entre eles: financeiro, automobilístico, alimentício, têxtil, imobiliário, cultural etc. O conteúdo do programa de rádio será produzido a partir de uma forte rede de comunicação entre os nossos correspondentes em cada cidade do Baixo Sul.

Não sei porque, um dia, alguém me perguntou: “Caio é seu filho?”, respondi: Não, mas teria um grande orgulho se ele também fosse meu filho, assim como tenho muito orgulho dos meus. Essas homenagens a gente só faz a quem realmente merece. Conheci esse garoto há pouco mais de seis ou sete anos, quando a turma de Direito da UNEB, começou a frequentar a nossa Sorveteria, mas sempre tive muita admiração por ele. Brincalhão, divertido, cantor, poeta (DOS BONS!), respeitador e acima de tudo, um grande profissional. Profissional que se respeita, cumpre suas tarefas e obrigações ao ponto de ser reconhecido pelos próprios colegas de trabalho como um servidor modelo. 

Caio Dimitri Lisboa é um exemplo de pessoa, natural de Gandu, mas desde o ensino médio adotou Valença como sua terra. Esse que tanto nos orgulha, também é mais um Bacharel em Direito, formado pela UNEB/Valença, hoje um dos melhores cursos jurídicos do Brasil, segundo o ENADE/MEC.

Caio tem muito a comemorar, pois, foi considerado o servidor modelo pela Justiça Federal do Trabalho confirmando aquilo que já se sabia: competência e inteligência marcam fortemente sua conduta profissional e que o seu sucesso rapidamente chegaria. É isso grande Caio, não só aos seus colegas de trabalho, mas também a todos que te conhecem você sempre foi solicito e gentil.

Parabéns a esse jovem, que aos mais antigos, já tem muito a ensinar.

Parabéns Caio, hoje o seu Hambúrguer é por minha conta!

Irene Dóres

Anunciaram e garantiram que a festa do Amparo ia ser mudada, por causa disso muita gente na cidade começou a gritar, até disseram que só iam à Igreja pessoas maduras, porque a dos costumes destrói a cultura. Eu não quis crer nessa conversa dura, fui procurar aqueles que determinam o que é melhor para o povo eleitor, e percebi que uma minoria de maneira totalitária, está conseguindo modificar costumes de décadas em determinado na festa local, sem consultar aqueles que proporcionaram suas permanências em determinados postos derivados da política. Não entendeu nada né? Explico agora.

Pra começar devo dizer que num regime totalitarista, as classes média e alta, determinam, a partir dos seus valores, o que é melhor para uma população sem se preocupar se essas decisões farão bem ou mal aquela sociedade atingida. Então, o que acontece em Valença é exatamente isso, um grupo de “burgueses” junto a aquele grupo chamado de sociedade organizada, tomaram a decisão de modificar muito a festa do Amparo. Essa decisão de cima para baixo, além de mexer com os fazeres culturais vai prejudicar muito aquelas pessoas que aproveitam a época da festa para garantir um ganho maior vendendo bugigangas no circuito, aquelas coisas que crianças adora, como bolas, maçã do amor, cachorro quente e outros. Não encontrarão também, se a mudança for mesmo efetivada, o acarajé, a pipoca, o algodão doce, os doces de forma genérica. Enfim a diversão de crianças e adultos está ameaçada. É claro que os comerciantes local também triplicam o faturamento nessa época e os moradores da área se sentem incomodados com todo esse agito cultural.

Antes de mais nada, devo dizer que existem medidas tomadas que são necessárias, tais como, venda de bebidas em garrafas, a lei não admite, proibição de subida de automóveis, até porque a rua não comporta. Os churrasquinhos no espeto, acabei de descobrir que existe uma lei estadual que proíbe sua venda em festa de largo por ser um objeto pontiagudo que pode se transformar em arma, tudo bem. Mas estão modificando tudo na festa, as barracas que ficam no circuito foram retiradas, e para compensar, surgiu uma nova modalidade de negócios no alto do Amparo, um shopping amparo, temporário e a céu aberto, é isso mesmo, vão ser criadas praças de alimentação. Agora eu interrogo, quem serão os privilegiados que participarão desse circuito chique? Posso até arriscar em dizer que em primeiro estarão os membros da Igreja e depois se sobrar alguma vaga, quem sabe, quem for mais amigo de quem distribui a vaga consiga um lugarzinho para trabalhar.

Amigos e não amigos, a festa do Amparo foi criada pelas mulheres da Vila Operária há mais de quarenta anos atrás e com aparato cultural que existe atualmente, como a montagem de barracas para vender doces e alimentos, e é claro que com o passar do tempo outras atividades vão surgindo. Na década de 1980 havia boate no circuito, eu mesma dancei muito lá. Quem não lembra da antiga sede do mach five? Hoje reside no local a filha de Italmar Meirelles; e as festas no espaço Mirante, quem não chegou lá? Depois vieram os barracões com sambões e pagodões, confesso que acho essa modalidade de música muita chata, mas tem quem goste. Essas pequenas mudanças podem ser chamadas de ressignificação, porque não acabou, apenas mudou a forma de se continuar o que já existia de maneira diferente. Agora o pequeno grupo que exige mudanças radicais chama a proibição de fazer quase tudo de “ressignificação”. Acho que estou desaprendendo o significado das coisas, ou estão subestimando minha inteligência.

A festa do Amparo é um festejo popular, do qual a Igreja se apropriou e a comunidade aceitou, transformando a cidade num mar de pessoas no dia 08 de novembro todos os anos. Todavia, outras intromissões abruptas na organização fica complicado. Na boa, você já viu pessoas católicas participarem de reuniões para decidir como fazer um evento evangélico? Então devo te informar que a resolução sobre a nova ordem da festa do Amparo foi tomada por uma grande parte de pessoas evangélicas, tá bom pra você? E agora para quem se acende a vela? Jesus disse “a César o que é de César”. Os evangélicos não querem saber dos católicos por perto para nada, e os católicos chamam os evangélicos para decidirem suas festas. Ideia muita complexa para minha inteligência.

Ah, a festa do Amparo tem como preocupação oferece Jesus para a comunidade que já faz parte da Igreja, mas e os visitantes que deveriam ser conquistados, eu hein? O objetivo da festa é oferecer Jesus realmente, mas parece que a Igreja não está ouvindo o que o Papa Francisco está pregando; qual seja, a conquista dos fiéis. E o grupo totalitário tem mais valor que o pensamento do Papa. E nesse caso, determina quem pode subir e o que se pode fazer durante a festa. Quanto aos camelôs, serão jogados em algum lugar distante, onde ninguém compareça com medo de ser assaltado. A função da festa é evangelizar em primeiro lugar mas também é um mecanismo de sustentação do trabalhador pobre que precisa dessa renda para ajudar em sua economia. Com essas mudanças essa população não conseguirá a renda a mais tão desejada, e o pequeno grupo que toma as decisões a partir de sua forma de pensar sem se preocupar com as minorias ficará feliz por conseguir desconstruir a cultura local. E não me digam que a festa da cidade que dura apenas um dia (10 de novembro), vai suprir a perda econômica que essas pessoas terão.

Na manhã desta quinta-feira (10), as secretárias municipais da Cultura e do Turismo, Edna Xavier e Aline Reis, se reuniram com representantes de grupos culturais e terreiros de candomblé de Valença. Na pauta a organização da Lavagem do Amparo, marcada para o próximo dia 27.

A festa da Lavagem do Amparo, em Valença, é um marcante momento do sincretismo religioso local, que tradicionalmente antecede às novenas e festejos de Nossa Senhora do Amparo, padroeira da cidade. Em uma das maiores e mais belas manifestações da cultura e mistura de fé do povo valenciano, milhares de pessoas se juntam a grupos de baianas e candomblés carregando vasos de flores e água perfumada. Aos cânticos e sons de tambores e atabaques formam um imenso cordão humano desfilando até a colina sagrada do Amparo, onde é feita a lavagem das escadarias da igreja da santa.

A programação para este ano prevê a saída do cortejo da Praça Admar Braga Guimarães (Jardim Velho), com concentração a partir das 07h30.

Ascom – Governo de Valença

Por Alquimista

Respeitando a opinião e a visão de Pelegrini que é bastante válida e importante na cidade de Valença como editor do Blog, entretanto, chamando a atenção de todos os meios políticos pra o outro lado da moeda, é legítima sim a representação política dos mais variados setores, de classes sociais, da Sede, do Interior, das religiões, do rico, do pobre, em fim envolvendo todo o nosso tecido social, acho sagaz e oportunista agora mexer no número por uma iniciativa do vereador espertalhão, e carreirista em Presidente de Camara.

Ele, como sabe fazer contas de forma fria e calculista, e sabia que Valença tinha a oportunidade de ter até 17 (dezessete vereadores) e votou com toda a consciência do mundo para 15 vereadores, mesmo tendo conhecimento dos recursos públicos que viriam para o Poder Legislativo, isso no momento para não correr o risco de perder a eleição, o bestinha, só se deu mal para administrar as finanças da Camara em 2013 e 2014, e aí bateu o desespero, a agonia e o arrependimento, agora a toda o economista chefe em finanças públicas não para de fazer contas, refaz a conta, trifaz a conta, dorme fazendo contas, toma banho fazendo contas e não tem jeito o fato é que não sobra pro cara e isso o incomoda tanto que como se considera o genial, o que ele faz ?

Lança uma proposição de única e exclusividade do interesse financeiro “dele” para um próximo biênio de presidente da Camara, isso se reelegendo em 2016, então visando voltar administrar a Camara em 2017/2018 ele quer que sobre mais dinheiro para ele geniosamente contratar mais a mais assessorias e consultorias em tudo que a população possa ou não possa imaginar, para isso ele é profissional, os vereadores mais antigos na casa como Reginaldo, Jairo, Lelo, Raimundo Costa, Zé da Hora, sabem disso.

Mais a estratégia dele é a seguinte, ele conta que com os vereadores novatos que são muitos e sem a menor noção dos desdobramentos dessa proposição, é aí que ele pensa que vai deitar o rolar, é chamá-los de um a um no seu gabinete, servir uma água um café um chá, e engabelalos dizendo que com isso vai sobrar dinheiro para eu voltar a dar cargos de confiança pra vocês nomearem quem vocês quiserem sem o menor critério.