Categoria: Política

A CIDADE DOS BONECOS

                                  Foto: Carlos Alberto                                  O boneco de Cristo

Um amigo me ligou e disse: “Pelegrini, que zorra é essa que esse prefeito está tentando fazer? Não acredito mais que seja para aparecer, pois isso ele já conseguiu até demais. Será que está tentando transformar Valença na cidade dos bonecos?”. É verdade Rogério, se a intenção dele era aparecer já conseguiu. Acredito que agora ele esteja tentando é enfeitar a cidade de bonecos, o artista que me perdoe, de péssimo gosto.

bunecos                                  Os bonecos de Adão e Eva

ramiro                                  O boneco Ramiro Campelo

MEU DEUS, O QUE É ISSO!?

cristo

Juro que eu não gostaria de postar nada sobre esse cristo de Ramiro, mas o artista foi de uma sensibilidade incrível na expressão do rosto da estátua, e foi o que fez com que eu postasse essa foto do Portal do Baixo Sul e pudesse deixar meus comentaristas falar o que acharam também. Eu pelo menos imaginei que o artista colocou esses olhos esbugalhados como uma expressão de espanto para caracterizar o descaso que a cidade se encontra e exclamando diria: meu Deus, o que é isso!?

DE PEQUENA QUERMESSE A INDUSTRIA PROFANA

amparo igrejaAlgumas pessoas me ligaram pedindo para que eu retirasse a postagem do dia 31 de outubro, onde eu falo sobre Bandidagem solta no Amparo, onde eu culpo a igreja e ao prefeito pelos assaltos que acontecem ali nas imediações da Igreja Matriz. Disse que os dois só pensam em ganhar dinheiro, mas não se preocupam em organizar a festa como deveria que é colocando segurança no percurso para dar tranqüilidade às pessoas que vão e voltam do Amparo.

Uma pessoa postou dizendo que falamos sem poder provar, outra me ligou dizendo que isso é perseguição a Igreja Católica, e que a Igreja do Amparo não lucra nada com essa festa. Eu não acredito, antigamente era uma quermesse e hoje é uma indústria profana. A Igreja se mistura com políticos e vende espaços para barraqueiros.

Vejam quantos candidatos subiram a colina para começarem a aparecer já para as próximas eleições. Se eles procedem assim é porque na hora do sermão estão sempre ouvindo elogios ao invés de condenação. Pra mim, o maior culpado de tudo isso é o Pároco.  

Aqui não tem essa de inocência não, o Padre que comanda a festa é bem crescidinho e sabe o que está fazendo. Vamos cobrar sempre da Igreja, toda vez que misturar o lado religioso ao profano sem dar condições às pessoas de irem à festa. E se misturam é porque tem política no meio. Vejam o caso da Festa de São Pedro que começou com uma pequena quermesse: eles comemoravam ali em frente ao Tento, hoje é uma festa para captar votos. Nem mesmo a Praça da Bandeira dá mais para acomodar tanta gente, qualquer dia tomará toda a Orla da cidade.

Eu acho que quem tem que fazer festas na cidade é as empresas privadas, trazendo bandas e trios para venderem suas bebidas e comidas. A Igreja já vive das ofertas de seus fiéis, tem mais é que desenvolver a fé do povo e mais nada.

‘BOM SENSO’, SÓ EM CAUSA PRÓPRIA

aumento

Li a Coluna de Moacir Saraiva, Jornal Valença Agora, onde ele condena o aumento do número de vereadores na Câmara Municipal de Valença, intitulado: “Faltou Bom senso”. Acredita-o que aumentando a quantidade de vereadores aumentará os gastos públicos, que o aumento não será melhor para nenhum setor público.

Destacou o vereador Raimundo Costa como o único vereador que teve bom senso e opôs-se a decisão, segundo ele: ‘questionável’. “O nome dele ficará registrado nesta legislatura como um representante do povo que não toma decisões só em obediência à lei, mas tem a sabedoria de sentir o pulsar das ruas.

Alerta aos vereadores quanto aos custos que a população irá pagar: “Nobres edis, a população acredita que ainda há tempo de os senhores prestarem um grande serviço à população valenciana, não aumentando os custos para ela pagar”. Finalizando, diz que deveriam utilizar o bom senso para combater a falta de bom senso dos vereadores. E protesta: “Não ao aumento do número de vereadores”.

Não fosse a rasgada de elogio feita ao vereador Raimundo Costa (achando que foi um grande feito do edil votando contra o aumento no número de vereadores), poderia até concordar em tudo. Será que o colunista acha que nós não sabemos das falhas desse vereador e que podemos chamar de vergonhosas? Como por exemplo: votar nas contas do prefeito Ramiro (ali ele pouco importou com o pulsar das ruas), onde estava sendo condenado por imoralidades, como superfaturamento. Desobedeceu a lei novamente, votou ao seu gosto. Assim ficará registrado nesta legislatura como um péssimo representante do povo.

Por outro lado, eu acho que o aumento do número de vereadores pode ser bom, pois, o repasse será o mesmo, não tem aumento de custos e por isso muita mordomia vai acabar, assim como, vereador ter gabinete e assessores, sem contar que terão que arranjar mais lugares para se sentarem, isso é o mínimo. O que não pode é legislar em causa própria.

Quem sabe no meio desses novos que estão chegando não surgem outros nomes como o do vereador Jairo Baptista, para combater as imoralidades do próximo gestor? E que o vereador Raimundo Costa não faz.

Com o número maior de vereadores os presidentes de câmara vão ficar menos indecentes nas roubalheiras, antigamente era um só, ficava mais fácil subornar, hoje são mil. Quero ver agradar a todos!

EMANCIPAÇÃO DA SEDE DO MUNICIPIO DE VALENÇA E EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE VALENÇA-BA

Por Professor e Historiador Francisco Neto

No próximo dia 10 de Novembro a cidade de Valença está mais uma vez em festejo, comemorando seus 162 anos de emancipação da Sede do Município, ou seja, quando no ano de 1849 sua sede recebera foro (nome) de Industrial Cidade de Valença.

Contudo para entendermos melhor como realmente aconteceu, faremos então uma breve contextualização histórica. Outrora pertencente aos domínios de Cairu que em Tupi Aracajuru, que significa ‘terra do Sol”,   Valença ainda como povoado de Una, nomenclatura do rio que deu nome a todo o Vale, em 1571 passou a chamar-se Nossa Senhora do Santo Amparo (fonte: IPAC)
Por volta de 1750 formou-se um núcleo de povoação nas proximidades da capela de Nossa Senhora do Amparo, ainda muito modesta, sem as torres laterais, que posteriormente foram construídas em homenagem a Igreja do Bonfim da capital do Estado, começando a estender-se pelo lado de Leste até as margens do rio Una.

Uma das versões da história Nova relata que no dia 10.06.1789, Foi dado o título de Nova Valença, contudo de acordo com outra linha historiográfica, a mais aceita no meio Acadêmico, por proposta do ouvidor da Comarca de Ilhéus, Desembargador Baltazar da Silva Lisboa, somente em 23.01.1799 foi criada a Vila de Nova Valença do Santíssimo Coração de Jesus, ocorrendo sua instalação em 10 de junho do mesmo ano, onde foram iniciadas as obras de construção da Igreja do Santíssimo Coração de Jesus, concluída em 26 de Setembro de 1801 e transformada em matriz da freguesia. Com território desmembrado de Cairu ocorrera então à efetiva “emancipação política” da região, onde ao se desmembrar-se de Cairu, Valença ficara com sua extensão até o Vale do Jequiriçá, nas imediações da atual cidade de Santa Inês, final do portal do Vale do Jequiriçá, limítrofe ao povoado de Caldeirão, atual cidade de Itaquara.
É salutar lembrar que a nossa cidade completou em 10 de junho deste, 212 anos de emancipação Política/Regional, ou seja, desmembrando-se de Cairu titulo esse, que engrandece ainda mais a historia da cidade ao comemorar seus 162 anos de emancipação da Sede do Município, ou seja, por força da resolução nº.368 de 10 de Novembro de 1849 a “Sede Municipal” recebe a denominação de Industrial Cidade de Valença, sendo um dos motivos a pujança da Fábrica de Todos os Santos implantada cinco anos antes.
Festejar 162 anos de emancipação da Sede do Município e 212 anos de Emancipação Política é relembrar todos os papeis que a cidade interpretou no perpassar da história.
Comemorar estas datas é manter vivo na mente de sua gente, a Valença da aldeia Una, a qual cedeu o nome a todo o vale; Da tribo Guerém, Botocudo ,Aymoré,Tapuia, guerreiros e valentes como seu povo na contemporaneidade; do quilombo do Orobó, de gente de personalidade forte e sabedora dos seus destinos; do Guaibim, que em Tupi/Guarani significa Mulher Experiente; Da cachoeira de ItaGuá, a conhecida Pedra Branca; Da hidroelétrica do Candengo; Da fabrica têxtil de Todos os Santos, fundada em 1844; da cidade que recebeu em seus domínios o Imperador do Brasil D. Pedro II em 1860; Da terra protegida pelas Deusas Mitológicas Ceres e Deméter, ambas deusas da agricultura ; Da agricultura local, (mandioca) que abasteceu as tropas que lutaram do Dois de julho pela independência da Bahia; da cidade pesqueira sobre a égide de São Pedro e Yemanjá; do grande jurista Zacarias de Góes, coevo de Rui Barbosa; Da Valença próspera e grandiosa do passado que almeja galgar na atualidade novamente este título.
Por isso os festejos de aniversário e louvor a nossa Senhora do Amparo não é um festejo somente dos Valencianos, mas de todos os municípios circunvizinhos que em algum momento na história tiveram diretamente ligado a Valença.

FONTE :

IPAC

AGUIAR Neto Francisco Carlos de; OTACILIO Edgard Oliveira. A história da Igreja de Nossa Senhora do Amparo.Valença.

 

BIOGRAFIA DO AUTOR

Francisco Carlos de Aguiar Neto, nascido na ilha da Gamboa do morro, distrito da cidade histórica de Cairu, Recebendo o Titulo de Cidadão Valenciano em 2006 pelos serviços prestados a cidade na área de Segurança Publica com Detetive Chefe do Setor de Investigação da 5ª COORPIN- Valença; Graduou-se em Historia pela UNEB, é Graduado em Filosofia pela Faculdade Batista Brasileira -Salvador-BA; pós graduou-se em Psicopedagogia Institucional pela FACE, Mestre em Teologia e Educação Comunitária com Infância e Juventude pelas Faculdades EST -São Leopoldo-RS Mestrando em Educação e Contemporaneidade UNEB- Salvador , Bacharel em Direito pela FAINOR –Vitória da Conquista; Pós Graduando em Direito Penal e Crime Organizado FTC- Flex; Doutorando em Direito pela Universidade Católica Santa Fé na Argentina; Professor Universitário e Funcionário Publico Estadual. Diretor Geral do IESTE- Instituto de Educação Social e Tecnológico;Gestor do Complexo Educacional Damásio de Jesus Unidade Valença. Desenvolve projetos Sociais adotando o esporte como uma forma de Educação "Projeto Respeito Acima de Tudo"-aulas de artes marciais(Karatê) e filosofia Oriental, juntamente com Prof. Edézio Santos. Teve suas poesias escolhidas no premio literário Valdeck Almeida e publicada no livro Ontologias Poéticas que fora lançado na 20ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo em Agosto de 2008 e publicou o livro "A história da Igreja de Nossa Senhora do Amparo de Valença. Tem poesias publicadas no Livro Ontologia Cidade em 2009. Em 2010 publicou o livro "Vivendo e Lembrando: História, filosofia e Poesias pela editora Ieste"; Escreve para a revista especializada em História com tiragem Nacional "Leituras da História". É membro permanente da AVELA- Academia Valenciana de Letras, Educação e Artes, ocupando a cadeira Imortal do Poeta Satírico Gregório de Matos.

BAHIA DE TODO(S) NÓ(S)

nó A capa do Correio de hoje destaca o grande número de carros roubado em Salvador: ‘um carro roubado a cada hora’, diz a manchete.

Quem pensa que tem alguém preocupado com os números da violência em Salvador ou na Bahia? Olha que o crescimento no número de carros roubados é superior a 50% a cada mês.

Parece que o que importa para o governo da Bahia é que o povo está trabalhando, nada se faz para conter a criminalidade, roubar já faz parte da vida do baiano, cada um procura um nó pra dar, aqui esta tudo na base da sacanagem.

Veja se o governador boca mole vai se preocupar com a nossa aparência!? Ele é carioca e está pouco se importando se estamos perdendo os nossos conceitos.

Verdadeiramente, é a Bahia de todos nó(s)

A HISTÓRIA DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO

capa certa

Esta é a capa do livro que fala da história da Igreja de Nossa Senhora do Amparo, escrito pelos historiadores Edgard Oliveira e Francisco Neto. Temos três livrinhos aqui para dar de presente aos três primeiros comentários.

Para ganhar um, é só fazer um comentário e colocar o número da identidade (que será ocultado), para comprovar no dia que vier receber o livro. É um brinde dos autores.