Autor: pelegrini

UM PREFEITO QUE OUVE, AGE E TRANSFORMA

A reforma do Mercado do Peixe de Valença não é apenas uma obra — é um marco de respeito aos trabalhadores, de valorização da cultura local e de compromisso com o desenvolvimento da cidade. Com a assinatura do prefeito Marcos Medrado, esse projeto representa o que Valença mais precisa: gestão com planejamento, ação e resultados concretos.

Ao reunir esforços entre o Governo Federal, o Estado da Bahia e os próprios comerciantes, Medrado demonstra sua habilidade de articulação política e sua sensibilidade para as demandas históricas do povo valenciano. Um prefeito que entende que dignidade começa pelo ambiente de trabalho e que desenvolvimento econômico também se faz com infraestrutura adequada e moderna.

Com a requalificação do Mercado do Peixe, Valença ganha mais do que um novo equipamento. Ganha um espaço que valoriza sua tradição pesqueira, incentiva o comércio local, fortalece o turismo e cuida de quem faz a economia girar.

Marcos Medrado segue provando que é possível fazer diferente, fazer bem-feito e fazer com o coração. E quando um gestor une competência com vontade de transformar, o resultado é esse: progresso de verdade e orgulho para toda a cidade.

LULA VETA PROJETO QUE AMPLIA NÚMERO DE DEPUTADOS: AQUI QUEM MANDA É O PRESIDENTE LULA, NÃO O CENTRÃO

Com um gesto que misturou lucidez política, coragem e uma pitada de ironia institucional, o presidente Lula vetou o projeto aprovado pelo Congresso que aumentaria o número de deputados federais de 513 para 531. Sim, meus caros, o país mal dá conta dos que já tem — e o Centrão queria expandir o elenco.

Lula, com sua caneta bem afiada, lembrou ao Congresso que quem governa não é quem grita mais alto nos bastidores nem quem distribui cargos em troca de emendas. A decisão deixou claro: o Brasil não é brinquedo nas mãos de Hugo Motta, Arthur Lira e companhia. Aumentar a quantidade de deputados num momento de cobrança por austeridade fiscal, com Haddad segurando a tampa do cofre com as duas mãos, seria um tapa na cara do povo.

O presidente, além de evitar a gastança de mais R$ 65 milhões por ano só com salários e regalias, barrou uma medida flagrantemente impopular — e o fez com a elegância de quem sabe usar o veto como quem dá xeque-mate numa partida de xadrez político.

E para os que achavam que ele ficaria em cima do muro ou deixaria Alcolumbre sancionar na surdina, o recado foi direto: Lula está no comando. E se tem algo que essa decisão mostrou é que, apesar dos rangidos e vaidades do Congresso, o Palácio do Planalto ainda tem teto — e quem segura a caneta, por enquanto, continua sabendo onde assinar.

JUSTIÇA EQUILIBRADA: STF AGE COM IMPARCIALIDADE E DEFINE LIMITES COM RESPONSABILIDADE

O Supremo Tribunal Federal, por meio do ministro Alexandre de Moraes, deu uma aula de equilíbrio institucional ao julgar o decreto de aumento do IOF editado pelo presidente Lula. Longe de decisões ideológicas ou de pressões políticas, a Corte agiu com imparcialidade, reconhecendo o que é de direito e rejeitando o que ultrapassava os limites legais.

Ao manter a validade do decreto no que se refere ao aumento das alíquotas – prerrogativa legítima do Executivo – Moraes reafirma a autonomia do governo para ajustar a tributação conforme as necessidades econômicas e sociais. Mas, ao mesmo tempo, o ministro não deixou passar o exagero: anulou a taxação sobre o chamado “risco sacado”, que configurava uma nova hipótese de incidência tributária sem o devido respaldo legal.

A decisão mostra que a Justiça não está ao lado de um governo ou de outro, mas ao lado da Constituição. O STF manteve 90% do decreto – o que era “incontroverso” – e derrubou os 10% que feriam o princípio da legalidade. Com isso, a Corte garante segurança jurídica, respeita os poderes e define limites sem paralisar o Estado.

É a Justiça fazendo o que dela se espera: não ceder a pressões, mas decidir com base na lei, na razoabilidade e no interesse público. Uma vitória do bom senso institucional.

IOF: CONGRESSO TIRA O CORPO E EMPURRA PARA XANDÃO

Mais uma vez, o jogo de empurra-empurra entre os Poderes mostrou sua cara em Brasília. A tão esperada reunião entre o governo Lula e o Congresso, mediada pelo Supremo Tribunal Federal, terminou sem acordo e com a batata quente nas mãos do ministro Alexandre de Moraes.

Enquanto o governo defendeu o decreto que aumenta as alíquotas do IOF (um esforço para reforçar o caixa e bancar programas sociais), o Senado pediu mais tempo, e a Câmara… preferiu deixar tudo nas costas do Judiciário. Um clássico da política brasileira: quando a decisão pode gerar desgaste, melhor deixar o Supremo apanhar sozinho.

Moraes ainda tentou costurar uma conciliação perguntando sobre concessões mútuas, mas recebeu respostas frias. No fim das contas, tudo indica que ele deverá decidir se o decreto de Lula segue firme ou se será podado parcialmente, mantendo o aumento do imposto, mas derrubando a polêmica tributação sobre o “risco sacado”.

Em meio a isso tudo, fica a impressão de que o Congresso, mais preocupado com emendas e reeleições, escolheu se esquivar de um debate sério sobre arrecadação e justiça fiscal.

ATÉ LEVI SE RENDEU: MEDRADO CALOU OS CRÍTICOS COM TRABALHO E PULSO FIRME

É curioso ver o jornalista Levi Vasconcelos, que antes apontava o dedo com desconfiança para Marcos Medrado, agora reconhecer — e sem rodeios — o que a população de Valença já percebeu nas ruas: o homem pegou um caos e está transformando em cidade.

Levi, que é experiente e já viu muito político prometer o que nunca entregou, se rendeu à força do trabalho. E não é só por discurso. É por ação. Em sua matéria do Jornal A Tarde, é praticamente uma confissão de que subestimaram Medrado — o radialista virou prefeito e está deixando a caneta correr onde precisa, mas sem deixar o povo sem voz.

A cidade, que era retrato de abandono e terra de ninguém, agora tem governador batendo cartão, ex-governador retornando para prestigiar, hospital sendo erguido, Ceasa saindo do papel, estradas sendo recuperadas, subprefeituras na zona rural e — pasme — promessa de saneamento para o Rio Una. E tudo isso com uma frase que virou senha de governo: “Aqui ninguém rouba. Quem roubar vai pra polícia.”

Marcos Medrado não precisou berrar, distribuir cargos ou fazer política de palco. Bastou botar o pé no barro, virar o jogo e mostrar que, mesmo com quase 80 anos, tem mais gás que muito político novato. Tanto é que até os que torciam o nariz, agora aplaudem de pé.

E para os que ainda duvidam, Levi responde com dados: 70% de aprovação e contando. É o tipo de mudança que faz até colunista mudar de lado — ou melhor, reconhecer o lado certo.

IGRAPIÚNA: JUSTIÇA EM SILÊNCIO, DEMOCRACIA EM RISCO

A situação em Igrapiúna é mais do que preocupante — é um alerta vermelho para toda a região. Com denúncias consistentes de compra de votos, abuso de poder econômico e possíveis fraudes eleitorais, a permanência do prefeito Manoel Ribeiro no cargo sem qualquer medida cautelar é, no mínimo, escandalosa.

O processo está parado há três meses, e a Justiça Eleitoral de Ituberá, que deveria ser guardiã da legalidade e da transparência, mantém-se inerte. O que está em jogo não é apenas o destino político de um gestor, mas a confiança do povo em suas instituições.

A pergunta que ecoa nas ruas de Igrapiúna é simples: por que tanta demora? Quando prefeitos em outros municípios foram afastados com agilidade diante de acusações semelhantes, por que aqui reina a morosidade?

É hora de o Ministério Público Eleitoral e o CNJ entrarem em cena com rigor. A democracia exige respostas rápidas quando está sob ameaça — e nenhuma autoridade, por mais blindada que pareça, pode estar acima da lei.

O povo de Igrapiúna não quer favores. Quer justiça. E justiça que tarda, nesse caso, pode ser justiça negada.

PT cobra postura de ACM Neto diante de apoio de Bolsonaro à taxação dos EUA

O presidente do PT da Bahia, Éden Valadares, criticou duramente o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, por seu silêncio em relação ao apoio de Jair Bolsonaro à sobretaxa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros. A medida, considerada uma retaliação pelos processos contra Bolsonaro, pode afetar diretamente a economia e o emprego no Brasil. Éden acusou Neto de ser seletivo nas críticas, atacando o PT e o governo da Bahia, mas ignorando os atos de Bolsonaro, inclusive os que afrontam a soberania nacional. O dirigente petista questionou se Neto apoia a taxação e de que lado está: do Brasil ou de Bolsonaro.

RAFA DE HILDECIO: O VOO SERENO DE QUEM CONHECE O CAMINHO

Sem precisar forçar a barra, os amigos se aproximam de Rafa

Se colocassem um conta-giro no calcanhar de Rafa de Hildecio, somando com os quilômetros rodados no carro e no helicóptero do deputado Dal, talvez já desse para dar uma volta completa na Terra — ou até ir e voltar da Lua.

É fato: o pré-candidato tem percorrido cada canto com discrição, elegância e um estilo que lembra o do cantor espanhol Enrique Iglesias, seu sósia improvável. Mas, por trás do semblante tranquilo, há um ritmo incansável e um propósito firme.

Rafa não precisa de pirotecnia política. Ele entra, conquista, agradece e segue adiante — sem os gritinhos forçados, sem patotas barulhentas para fazer número em terras alheias. Sua força está na coerência e no respeito às raízes.

O deputado da terra é ele.
Com pedigree, com trabalho e com a serenidade de quem não precisa de fachadas para se impor.
Porque quem realmente entende o jogo político no Brasil sabe que carisma sem consistência é só espuma.