Autor: pelegrini

GOVERNO DO ESTADO INICIA RECUPERAÇÃO DA RODOVIA BA-25O EM ITUBERÁ

Início da recuperação da BA-250 em Ituberá

Ontem, 11 de novembro de 2013, foi iniciada a tão sonhada obra de recuperação da rodovia BA-250, trecho que liga Ituberá a Piraí do Norte. A obra beneficiará diversas comunidades rurais da região, possibilitando mais segurança e conforto no deslocamento para a cidade, além de melhores condições para desenvolver a economia local, que é baseada na agricultura. A recuperação inclui serviços de patrolamento e encascalhamento, e será feita em parceria entre a Prefeitura de Ituberá com o Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (DERBA), que é uma Autarquia do Governo do Estado da Bahia, vinculado à Secretaria de Infra Estrutura – Seinfra.

ELEIÇÕES DO PED

Novembro 2013 097 Ontem aconteceu o PED em Valença e como todo bom petista fui dar meu voto. Foram distribuídas duas urnas no município, uma em Valença que ficou localizada na Associação Atlética e outra no distrito de Serra Grande, onde tem um grande número de filiados. Novembro 2013 106 O Presidente Jonas Andrade que lançou sua candidatura com chapa única, presente no momento, reunido com amigos, disse: “aqui começa a largada do PT”. Conversamos sobre o futuro político do partido e podemos afirmar que dessa vez o Brasil tem no comando um partido que se preocupa com tudo, principalmente com o social.Novembro 2013 101 Martiniano Costa também marcou presença no dia da votação, “Vamos para um novo tempo, uma nova era, o que não serviu ficou pra trás”, disse Martiniano.Novembro 2013 104As mulheres do PT, Cássia, Flordolina e doutora Jamile, num bate papo descontraido.

COMUNICADO DA COLEBA

A Coelba informa que o fornecimento de energia elétrica será interrompido nas seguintes localidades:

RUAS:

São Paulo

Mato Grosso

Augusta Messias

DATA: 13/11/2013 (quarta-feira)

INÍCIO: 09 HORAS

TÉRMINO: 15 HORAS

Maiores informações:

0800 071 0800

POLÍCIA CIVIL DE VALENÇA APREENDE VEÍCULO CLONADO QUE ERA USADO COMO VIATURA DE EMPRESA DE SEGURANÇA

Na tarde dete domingo dia (10), o Setor de Investigação “S.I” da Polícia Civil de Valença apreendeu na Av. ACM o veiculo Fiat Uno PLACA POLICIAL OKU-8659 licença DE LAURO DE FREITAS com plotagem da Empresa "JS SEGURANÇA", sem nenhuma documentação e com suspeita de adulteração de sinal identificador do Veiculo (Clonagem de Chassi), além de estar trafegando com um luminoso do tipo giro flex em forma de viatura padronizada sem autorização dos órgãos competentes, bem como mudança da cor e envelopagem do veiculo sem a devida autorização. Foi encontrado no interior do veículo um rádio tele-comunicador VHF tipo HT Motorola e uma algema com chaves. O veículo ficou apreendido no pátio da 5ª Coorpin e foi encaminhado para o DPT para ser periciado.

Em continuidade às diligências, foi realizado abordagens no centro da cidade (perímetro da festa) a suspeitos na procura de armamento e drogas, em seguida também foram feitas abordagens nos bairros do Tento, Bolívia e no perímetro do Amparo, onde acontecia um evento popular.

INFORMAÇÕES DA POLÍCIA CIVIL DE VALENÇA

Uma discussão sobre os homenageados, os valencianos de ontem e de hoje

Por Jorge Amorim

jorge amorim Ao comemorar 164 anos da sua elevação à categoria de cidade, no último domingo, a histórica Valença pode ter tido naquele breve estalo de tempo os preitos a ela dados por sua população, suas personalidades políticas, pelos desfiles cívicos feitos pelos estudantes das escolas locais e pela missa em ação de graças na igreja de Nossa Senhora do Amparo.

Tudo isso, é óbvio, devido o 10 de novembro de 1849, quando através da resolução n° 368 Valença passou a ser intitulada com o complemento denominativo de “Cidade Industrial”, a fim de destacar a sua influente característica industrial na área têxtil iniciada no final da primeira metade do século XIX e mantida nas primeiras décadas do século passado.

Além disso, a terra valenciana marcou aquele século XIX com figuras como João Antônio de Vasconcelos, presidente da província da Paraíba nomeado por carta imperial para o período de 1848 a 1850; capitão Bernardino de Sena Madureira e seus filhos: o comendador Bernardino de Sena Madureira, advogado e dono da fábrica de tecidos nossa Senhora do Amparo, Cassimiro de Sena Madureira – já lemos em algum outro lugar (http://www.cmvalenca.ba.gov.br) “Casemiro” –, também bacharel em direito e deputado provincial pela Bahia, e Izidro de Sena Madureira – ou “Isidro”, conforme vem naquele site – médico e idealizador da Santa Casa de Misericórdia de Valença e condecorado barão de Jiquiriçá pelo imperador dom Pedro II.

Completando este grupo, tivemos Ângelo Muniz da Silva Ferraz, barão de Uruguaiana que também foi ministro da Fazenda e da Guerra no período imperial. Deixar de citar o senador, governador das províncias do Piauí (1845-1847), Sergipe (1848-1849) e Paraná (1853-1855) e primeiro-ministro do império do Brasil (1866-1868) – ufa, quanto cargo! – Zacharias de Góis e Vasconcelos, o qual ostenta nomes de escolas, prédios e ruas na sua terra natal, seria uma afronta.

Agora, pediríamos calma ao caro leitor ou a cara leitora para o fato de que destacar somente essas pessoas pertencentes à aristocracia local dos oitocentos, acabaria por vermos a história pelo viés “de cima”, ou seja, marcar os fatos valencianos através da classe alta. E como ficaria algum dia para os estudiosos analisar os peixeiros que vendem e tratam seus produtos do mar, com ou sem os cuidados devidos à saúde, nos seus barcos atracados aos sábados próximos do terminal hidroviário de Valença? Roberto “Sai cocô” mereceria investigações sociológicas?

A história de Valença, assim como a de outros locais, também teve – e tem – a presença dos operários da Companhia Valença Industrial, dos maricultores que moram na região litorânea, dos lavradores que habitam na extensa zona rural que inclui os povoados de Sarapuí, Paraná, Cajaíba, Bonfim, Graciosa, Jequiricá, Tarimba, Taboado, Várzea, Abiá, Tabuleiro da Várzea, Tabuleiro do Taboado, Capela de Santana, Saruê e Garapa; dos professores que lecionam nas escolas estaduais, municipais e do IFBA, bem como nas faculdades pública (UNEB) e particulares (FACE, FAZAG e FACTIVA), dos comerciários e dos servidores públicos de diversas áreas municipais, estaduais e federais.

Nas veias do valenciano corre o sangue de portugueses, italianos, alemães e espanhóis, mas também de negros que ali foram escravos e ex-escravos, incluindo ainda o vital líquido vermelho herdado dos nativos tupinambás.

Com toda essa miscigenação socioeconômica e cultural foi que Valença constituiu a sua população trigueira, cadinho de adicionamentos culturais à beira do rio Una e de outros cursos de águas menores e médios como Fonte da Prata, dos Reis, Vermelho, Piau, Graciosa ou do Engenho, do limítrofe rio Jiquiriçá e do imenso oceano Atlântico que banha o município pelas bandas de Guaibim e Taquari, estando à sombra das serras do Frio e do Abiá, esta última onde se encontra o ponto mais alto de Valença.

Por falar em singularidade da natureza, dias atrás, precisamente no dia 06 de novembro, quarta-feira, estávamos indo de carona no veículo do amigo Wolf Moitinho e ele dizia-nos que passaríamos defronte a um dos muitos “lugares encantadores”, segundo palavras dele, dentro da cidade de Valença. Depois de cruzarmos uma rua, uma mureta abria o belíssimo cenário do rio Una margeando o bairro do Tento, fundado em 1901 a partir de uma aldeia de pescadores. Instantaneamente, concordamos com a fala poética do Wolf sobre aquele ponto. Este parágrafo foi somente um adendo à cara leitora ou ao caro leitor.

O mais importante, porém, desta terra é a sua população, não obstante os cotidianos percalços. Agora, o que pode conduzir o valenciano de hoje a menosprezar a magna data do seu município seja, talvez, a sua pouca identificação com determinados acontecimentos “mais aristocráticos” e “menos populares”, embora não queiramos aqui levantar a bandeira dos “excluídos da história”.

Se acaso o nome “Valença” provém da popular versão de ali ter sido um lugar de “salvação ou ‘valença’” – para nossos leitores de fora do Brasil, muitas pessoas aqui têm a forma de falar ‘valença’ quando querem dizer ‘salvação’ de alguma coisa ou fato – ou se é originário do 4º marquês de Valença Afonso Miguel de Portugal e Castro, que governou a capitania da Bahia de 1779 a 1783, que estas duas definições sejam as de muitas outras que fomentem a característica principal do ser valenciano: a sua pluralidade.

IMAGENS DA PASSAGEM DA PROCISSÃO DE NOSSA SENHORA DO AMPARO NA RUA DA TABOCA

Novembro 2013 009No dia da procissão de Nossa Senhora do Amparo é sempre assim, as pessoas vão às portas, se sentam e ficam num bate papo descontradido esperando a passagem do cortejo. Não existe coisa mais emocionante que ver a passagem da nossa Mãe maior. É uma só fé, um só coração para uma multidão de fiéis. Vejam algumas imagens desse cortejo feitas aqui na porta da sorveteria:Novembro 2013 014A procissão de Nossa Senhora do Amparo entra na Rua Duque de CaxiasNovembro 2013 016Mulheres seguem o cortejo com as cores simbolizando a nossa Santa maiorNovembro 2013 018 A fé é algo indescritível, são as mesmas mulheres que durante décadas seguem esse cortejo, incansáveisNovembro 2013 024Nos rostos a expressão de tranquilidade, de quem vai, por que vai por amorNovembro 2013 025 A multidão começa a aparecer, são muitas mulheres, todas simbolizam a mãe de ValençaNovembro 2013 027Uma pausa para esperar o andor e ficar ao lado da SantaNovembro 2013 049Professor Bonfim expressa sua alegria por estar ao lado da amada, Nossa Senhora do AmparoNovembro 2013 053Eis que surge a nossa querida santa nos ombros de homens que fazem questão de carregar aquele andorNovembro 2013 061 A multidão se multiplica, a Rua Duque de Caxias perde sua característica de rua larga, porque o povo tomou todos os espaços e assim ficou estreitaNovembro 2013 072Já não dá mais para ver o início e o fim da procissão, são jovens, homens mulheres, crianças e idosos, todos vão numa só féNovembro 2013 040  Martiniano Costa: “Nunca perdi uma procissão desde os meus tempos de criança”Novembro 2013 032 Prefeita Jucélia: “Parece que a fé e a alegria do povo, dobrou esse ano”Novembro 2013 091 E a procissão passou. Até o ano que vem!