Qual o futuro da oposição? Sair do armário. Ou não tem futuro e ainda se deixar pautar pelo PT?.

Começo este texto pela ressalva: qualquer comentário que não leve em conta a truculência oficial no processo eleitoral será sempre manco. Nunca se viu uso tão descarado da máquina pública em favor de uma candidatura. O desassombro com que o presidente Lula renunciou a qualquer resquício de decoro, à tal liturgia do cargo, para se entregar ao bate-boca eleitoral é certamente inédito. Nunca se viu uma agenda administrativa tão colada à agenda eleitoral e partidária. Até mesmo o anúncio de uma possível nova reserva gigante de petróleo no pré-sal – que pode conter “x” bilhões de barris ou “5x” – se fez de acordo com as exigências do calendário político: dois dias antes da eleição. E assim se fez quando a peça da resistência da campanha eleitoral petista era justamente a suposta, porque falsa, intenção dos tucanos de privatizar a Petrobras e o pré-sal. A ressalva se estende por mais um parágrafo ainda, antes que retome o fio da primeira linha.

Nunca antes neste país se viu tanta sujeira numa campanha. Já na largada, descobriu-se um verdadeiro bunker montado em Brasília destinado à produção de dossiês. Constatou-se, o que endossou as acusações de Serra, que o sigilo fiscal de tucanos e de familiares do candidato havia sido violado. Em todos os casos, as digitais do petismo se fizeram presentes. No bate-boca eleitoral, atribuiu-se, com a colaboração de setores da imprensa – o que é fabuloso -, o jogo bruto à vítima. Isso também é inédito Feitas as ressalvas, retomemos o fio.

Há pelo menos oito anos, esta que se chama hoje oposição é refém da narrativa que o PT inventou para ela. As três campanhas eleitorais tucanas – 2002, 2006 e 2010 – mostraram-se incapazes de responder à vaga de desqualificação do petismo. Nem mesmo se pode dizer que consegue ser apenas reativa porque nem a isso chega. Ao contrário até: faz um enorme esforço para mudar de assunto. E a estratégia tem falhado reiteradamente. Disputou com candidatos ruins? De jeito nenhum! José Serra e Geraldo Alckmin eram personagens eleitoralmente viáveis. O problema é de outra natureza. Parece haver um erro básico de leitura da realidade.

Tenho pra mim que há três eleições pelo menos os tucanos se tornaram reféns também de pesquisas qualitativas: em 2002, o fantasma era a “impopularidade” de FHC, o que fez com que a campanha da oposição tentasse se descolar do governo – governo que tinha, sim, passado pela crise energética em 2001, mas que reunia méritos gigantescos, muitos deles então frescos na cabeça do eleitor. Mas as pesquisas diziam: “Não toquem no nome de FHC pelo amor de Deus!”. E o governo que havia estabilizado a economia, domado a inflação, tirado muitos milhões da miséria, inaugurado os programas sociais que viraram o Bolsa Família, bem, aquele governo parecia um anátema. Quero lembrar a elite de marqueteiros do PSDB que as vezes a pesquisa qualitativa mostra que há um problema aí. Por isso elas são feitas. Cabe ao núcleo de inteligência e de criação da campanha criar formas e meios de abordar a questão. Não fugir dela. o PSDB tem se deixado pautar pelo PT! Isso é um absurdo. Este é sem duvida o maior erro de marketing da campanha do Serra. Não saber usar a informação da pesquisa para criar peças publicitarias e de marketing que falem para as pessoas a verdade. Permitir que o legado de FHC vá para o ralo.

Em 2006, com Geraldo Alckmin candidato, o PSDB insistiu no mesmo erro básico – medo de sua história. Às mistificações do lulo-petismo, respondeu com o que chamo “maximização do minimalismo administrativista”, erro, entendo, reiterado desta vez. O fantasma da privatização, brandido de novo pelo petismo, é um bom emblema. O marketing tucano caiu duas vezes no mesmo truque, tropeçou duas vezes na mesma pedra, permitiu que João Santana risse duas vezes da mesma piada.

Ora, é falso, mentiroso, mistificação barata, sustentar duas coisas, a saber: a) que a concessão de áreas para a exploração de petróleo seja privatização; b) que os tucanos queriam privatizar a Petrobras e o pré-sal. Mas qual foi a reação, TARDIA, da propaganda do PSDB na TV? Agasalhar a tese de que concessão é privatização; tomar a privatização com um malefício e depois devolver a acusação: “Quem fez, sei lá, 108 ‘privatizações’ foi a Dilma”. Ou seja: tentou falar a linguagem do inimigo, aderir à sua racionalidade vigarista, para tentar inverter o jogo. Em nenhum momento os programas eleitorais do PSDB se lembraram de INFORMAR aos eleitores que, quando FHC chegou ao poder, o Brasil produzia 700 mil barris de petróleo por dia; quando ele deixou o governo, em 2002, o país produzia 1,4 milhão de barris – o dobro. No governo Lula, o aumento da produção foi de 50%.

Não quero me ater neste texto aos muitos erros do horário eleitoral. Até porque esses poucos que citei servem apenas para ilustrar uma tese: se quer voltar ao poder federal, a oposição terá, em primeiro lugar, de se tonar senhora de sua própria história, recolocando os fatos em seu devido lugar. E terá de enfrentar o lulo-petismo sem receio – terá de enfrentar, inclusive, o mito do “Lula intocável”. Porque os números,ao contrário do que rezam as aparências, demonstram que isso também é falso, o que fica para outro texto.

Fabio

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28 Resultados

  1. Fred disse:

    Depois do Governo Lula, passamos ao não ter oposição. Vão ter que reinventar.
    Hoje existem o Governo e um pequeno grupo de políticos falidos, ultrapassados, inseguros, minguados e incapazes de promover qualquer ação pautada num debate político e opositor. Defendem métodos que não deram certo, incompatíveis com o novo, sem argumentos convincentes. Esqueceram de se aperfeiçoar durante os últimos oito anos, estão ficando pelo caminho de nossa historia política. Não por culpados e ou inocentes, mas sim, pela própria dinâmica da direita exercer durante 30 anos o papel de Governo e minimizar as oposições, deixando a esquerda socialista se desenvolver a partir das bases sociais do terceiro setor, sindicatos, associações, federações e centrais. Hoje construímos laços fortes entre os trabalhadores, negros, jovens, mulheres e lideranças políticas surgidas de forma natural de baixo para cima. Assim teremos que recriar o que chamamos de oposição. E rápido para a manutenção da democracia, mesmo sabendo que o PT fez o melhor governo de todos os tempos no Brasil. Ter oposição é sadio, importante. Só não podemos imaginar que será FHC, Serra, Arthur Virgilio, etc…

    Abraço,

    Fred,

  2. Fernando Santana disse:

    O PSDB quer se livrar da companhia do DEM, seu principal e mais fiel aliado nos últimos 16 anos. Não deixa de ser uma atitude recíproca — líderes “demos” também já expuseram que o ex-PFL se cansou de ser um partido-satélite. Do lado tucano, o anúncio do divórcio ocorreu numa melancólica reunião da Executiva Nacional do PSDB, nesta semana em Brasília.

    Parece ate dupla de jogo de domino quando perde, uma cusa o outro pela derrota e ai brigam… É muita sacanagem esta tal de oposição.

    F Santana

  3. Fernando Santana disse:

    Personagem de uma música famosa de Chico Buarque, Geni, “feita pra apanhar” e “boa de cuspir”, incorporou-se ao PMDB desde que o deputado potiguar Henrique Eduardo Alves mostrou as garras da sua esperteza e acabou dando um tiro no pé.
    Hoje todo mundo joga pedra e bosta no partido que o parlamentar do Rio Grande do Norte lidera.
    Na Folha de S.Paulo deste sábado, por exemplo, dois artigos chamam a atenção.
    Um, escrito por Fernando Rodrigues, colunista importante do jornal, tem o título de “Parasitas políticos” e alerta para a possibilidade cada vez mais real de o PMDB repetir a trajetória do DEM e ter um “melancólico” fim. “No poder, o DEM foi um parasita do Estado. Queria cargos. Chantageava o governo FHC. Beliscava onde era possível. Nunca teve um líder interessado e com poder de fato para transformar a legenda em uma agremiação nacional, com militância e conexão com a sociedade”, escreve Rodrigues. E dispara, sem dó nem piedade, numa alusão ao PMDB; “A história agora se repete.”

    F Santana

  4. Porquinho de Hospício disse:

    “Foi uma posição do partido. Não diz respeito à proposta do governo. A ação partidária não está relacionado com ações do Executivo”.

    José Eduardo Dutra, presidente do PT e um dos Três Porquinhos de Dilma Rousseff, explicando que o documento ”Uma grande vitória”, aprovado pelo partido nesta sexta-feira, que invoca a necessidade de “um debate qualificado acerca do conservadorismo nos meios de comunicação e na sociedade” para justificar outra ofensiva contra a liberdade de imprensa, vai ficar engavetado até que o PT e o governo do PT cheguem a um acordo sobre o melhor momento para a tentativa de ressurreição da censura.

    ————————– A pergunta é: Até quando vamos assistir de janela, sem fazer nada, a nossa liberdade de expressão ser cerceada? Até quando os jovens, a imprensa e o cidadão comum ficaram amordaçados? Até quando vamos permitir esse retrocesso? Acorda meu povo! Pense no legado que nós deixaremos para as futuras gerações… Estamos escrevendo essa página da história com o sangue daqueles que lutaram para termos mais liberdade e isso me engergonha muitíssimo!

    Pelegrini, pra mim, isso é MUITO CHÁ DE CLAUDIONOR NO JUÍZO DESSES PTralhas… E muita sem-vergonhice no juízo desses PTralhotários que defendem esse modelo… Isso é um verdadeiro Sanatório Geral e diferente da música de Chico Buarque, esse NÃO VAI PASSAR… E ainda contrariando o grande filósofo Tiririca, PIOR QUE ESTÁ, VAI FICAR… Aguardemos!

  5. CML leu na VEJA disse:

    Pelegrini, li na VEJA: “Dilma Rousseff tinha outros planos. Mas Lula pediu e José Sergio Gabrielli ficará na Petrobras pelo menos mais um ano. De lá, sairia para uma secretaria importante na administração Jaques Wagner, uma espécie de preparação para lançar-se candidato petista ao governo da Bahia em 2014.”

    —————– A pergunta é – Será que o Lula vai emplacar novamente um desconhecido?

  6. Leitor da VEJA cortou e colou: PT declara guerra à imprensa livre disse:

    Agora é pra valer: PT declara guerra à imprensa livre

    Já havia um monte de gente tentando embarcar na Dilma Tchutchuca da Democracia? É mesmo? Pois a “resolução política” do Diretório Nacional do PT deixou claras as prioridades. Alguns tolinhos dirão que uma coisa é o partido, e outra, o governo. O auto-engano é um direito. Releiam o texto. Para o PT, são quatro os objetivos estratégicos do novo governo:

    – erradicar a pobreza absoluta;
    – reagir à crise internacional que hoje assume a feição do conflito cambial;
    – fazer a reforma política;
    – democratizar os meios de comunicação.

    “Democratizar”, em petês, significa “controlar” em português. Voltem ao documento e reparem que a questão da “mídia”, como eles chamam, foi a que ocupou mais tempo do redator. E o partido deixa claro que não se trata, sei lá, de uma questão jurídica ou outra que estariam por ser resolvidas. Não! Os petistas querem um “debate qualificado acerca do conservadorismo que se incrustou em setores da sociedade e dos meios de comunicação”

    “Incrustar”, nesse sentido, quer dizer “alojar-se”, “esconder-se”, “acoitar-se”, como se esses supostos conservadores fossem, sei lá eu, bandidos, uma gente má, que precisa, para recorrer a um verbo da predileção de Lula, ser “extirpada”. Não se enganem: a natureza do lobo continua a ser a mesma. Não vai mudar. Mas atenção! O PT quer preservar a liberdade de expressão, tá? Seguindo os passos daquele “companheiro” iraniano dos petistas, todos devem ser livres. Isso só depende “do que querem dizer”… Ainda voltarei a este assunto na madrugada. Uma coisa é certa: eles vão tentar botar pra quebrar.

    O documento também tem um lado cômico, quando identifica o PT como “partido de esquerda e socialista”. Essas palavras, obviamente, não valem pelo seu valor histórico. Modernamente, querem dizer apenas que o PT se considera monopolista das tais “lutas populares” e que, de fato, conserva o mesmo horror à democracia que marca a história das esquerdas — de qualquer esquerda. Nesse particular, ele é a expressão de uma tradição. E só nisso. Ou como explicar que uma das figuras de proa do partido seja o “socialista” José Dirceu, cuja profissão hoje em dia é “consultor de empresa privada”?

    É preciso saber ler: a resolução política do PT é uma declaração de guerra à imprensa livre. E vai se dar em várias frentes: 1) na legal, tentando aterrorizar as empresas de radiodifusão por intermédio das concessões públicas; 2) na política, tentando patrulhar o pensamento divergente; 3) na econômica, tentando asfixiar as fontes de financiamento do jornalismo independente e financiando regiamente os áulicos.

    Quem topa fazer uma aposta?

    PS – Só os tolos imaginam que, num momento como esse, tal resolução tenha sido tornada pública sem o aval de Dilma a cada linha.

    Por Reinaldo Azevedo

    ————–A pergunta é: Dilminha PAZ E AMOR, kd os compromissos de campanha assumidos com a Imprensa? Pelegrini, vc que lê o Samuel Celestino, diz ai se ele vai noticiar isso, ok? Vou ler a coluna dele no Jornal A TARDE e se tiver algo nesse sentido, posto, ok?

    Bom domingo!

  7. Porquinho de Hospício disse:

    CORREÇÃO: Até quando os jovens, a imprensa e o cidadão comum FICARÃO amordaçados?

  8. Vício Compulsivo disse:

    “Vou desmontar a farsa do mensalão”.

    Lula, explicando que só vai deixar o emprego de presidente, não o ofício de contador de mentiras.

  9. Ministério da Saúde adverte: Lula, se almoçar, não dirija disse:

    “Você pode ter a certeza de que quando eu deixar a Presidência eu virei (sic) outro homem, com muito mais experiência, muito mais planejamento, muito mais sabedor das coisas que podem ser feitas. E podem ficar certos de que vou trabalhar muito para que a gente consiga construir uma força mais homogênea, que represente mais a esquerda brasileira”.

    Lula, depois do almoço desta quinta-feira, durante a inauguração do Centro de Referência do Trabalhador Leonel Brizola, em Brasília, avisando que, depois de voltar para São Bernardo, vai virar esquerdista e, na primeira chance, dizer que Dilma Rousseff está fazendo tudo errado porque é de direita como FHC.

  10. pelegrini disse:

    Boa essa, Vício!

  11. Bonina Flor disse:

    Pelegrini, rsrs… Queria que fosse só ele a mentir compulsivamente… Lula é só o regente, o maestro dessa orquestra de mentirosos!

  12. Fernando Santana disse:

    Eu nao leio a Veja. Minha conciencia eu mesmo defino.

    Lavagem celebral é para limitados e ou incapazes.

    * Lula e Dilma, maraca do Novo Brasil Do Brasil que nao depende mais deta imprensa suja e incopetente. nao consegur eleger os seus candidatos: Serra, Gedeel, Paulo Souto, Heraldo, Marcelo Guimaraes, Aleluia e por ai vai.

    Para o PT, voces limitados e peq minoria, devem continaur lendo a Veja para o bem do Novo Brasil,reconhecido por todo o mundo, menos voces e a Veja. Que bom. Excelente.

    F Santana

  13. HAJA FLOR disse:

    Vai airton, vai… Vai encontrar o WILSON VAI, WILSON VAI, WILSON VAI!

  14. Nana disse:

    Eu espero que a oposição faça como o AIRTON, sai do ARMÁRIO… Airton, pra você – Valeu Airton!http://www.youtube.com/watch?v=ZBR2G-iI3-I

  15. telma disse:

    nana, vc está enganada, o airton não saiu do armário.

  16. AIRTON disse:

    TELMA, EU SAI DO ARMÁRIO SIM. VEJA ESSA MÚSICA QUE EU FIZ PRA VC – http://www.youtube.com/watch?v=f65BhspQb10&feature=related

  17. Prof. Santhos disse:

    Para John O’Reilly, irlandês aposentado aficcionado pelo Brasil e que há anos presta serviço voluntário de orientação à comunidade brasileira, o bom momento econômico do Brasil faz com que a Irlanda deseje atrair brasileiros dispostos a gastar dinheiro no país. “Quem veio para cá com intenção de se manter com emprego, sem dinheiro no bolso ou no banco, pode enfrentar dificuldade. Mas o país busca jovens para estudar e fazer graduação aqui, já que agora o Brasil que é rico”, diz O’Reilly.

    http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/11/sobra-de-mao-de-obra-faz-brasileiros-desistirem-do-subemprego-na-irlanda.html

    O problema da oposição é não saber ser oposição…

  18. P/ AIRTON VAI, AIRTON VAI, AIRTON VAI disse:

    http://www.youtube.com/watch?v=ZBR2G-iI3-I

  19. Fernandinha disse:

    Fernando, não estamos falando de “fazer consciência” e sim de ler várias fontes e ter uma análise crítica dos fatos apresentados, sem partidarismo ou paixão. Será que você consegue?

    Fernado, que me consta, vc é eleitor de Cláudio, pq agora está assim tão “PETÍSTICO”?

  20. VEJA, de novo disse:

    O PMDB dá um recado ao PT: “Não venham pra cima da gente, porque terá revide”

    A VEJA desta semana traz uma reportagem de Daniel Pereira e Paulo Celso Pereira sobre a disputa entre PT e PMDB pelo butim do governo. Os dois se querem vencedores e reivindicam as batatas. Abaixo, duas falas emblemáticos do texto intitulado “À espera do banquete”.
    “O blocão é uma resposta ao PT. Se o PT quer ser hegemônico, terá de nos vencer. O governo também é nosso”
    (De um chefão da bancada do PMDB no Senado)

    “Se querem nos tirar a Saúde e a Defesa, não tem problema. Basta substituir por ministério da mesma qualidade. Um pouquinho de juízo na cabeça do PT não fará mal. Não venham pra cima da gente porque terá revide”.
    (De um chefão da bancada do PMDB na Câmara)

    Por Reinaldo Azevedo

  21. P/ Airton disse:

    Airton, vc está disfarçado… Afinal, onde está vc nesse vídeo? http://www.youtube.com/watch?v=9-XvDGn_uNU

  22. P/ Fernando disse:

    Fefê, não esconda o jogo meu fofo… A sua consciência foi definida na lavagem cerebral petista desde a sua alfabetização política quando colocaram aquele chip e vc passou a ser teleguiado “pela ilógica petista”.

    Mentir é feio Fefê. Se vc continuar mentindo assim, as pessoas vão achar que a sua brilhante consciência é fruto de geração espontânea e nós sabemos que não é, né, meu fofo?

  23. A Cesora de Fernando disse:

    A CONSCIÊNCIA DE FERNANDO NASCEU QUANDO ELE LEU “O CAPITAL” e se vc num sabe, é ele quem redige a CHAPA BRANCA “CARTA CAPITAL”, viu?

  24. p/ A Cesora de Fernando disse:

    Agora eu entendi de onde vem tanta sapiência, tá explicado… Ele foi aluno de FHC, participou de grupos de estudo sobre O CAPITAL e é o editor da CHAPA BRANCA “CARTA CAPITAL”.

  25. gRAÇA fRÓS, DA ptBRAS disse:

    Descobriram seu segredo Fernando, eu sinto muito! Quer vir pra PTbras? Aqui acolhe todos, de Collor até meu marido que assina contrato sem licitação. Vem pra PTbras, vem nenê, vem nenê, vem!

  26. Cléo, a índia de ARAGUAIA disse:

    Fernandinho, afinal a COLHER DE PAU DE TUTA foi ou não foi superfaturada há 18 reais na gestão do garoto guloso?

  27. Fernandinho disse:

    Não só a famosa COLHER DE PAU DE TUTA, como muitas outras coisas… Vem uma bomba ai e nada sobre os céus ficará de pé! Aguardem!

  28. Fabio disse:

    gostei dos comentarios, sinal que gostaram do texro, então vamos la…..

    QUAL O FUTURO DA OPOSIÇÃO?????

    Desde já
    Se as atuais oposições pretendem voltar ao poder em 2015, vencendo, pois, as eleições de 2014, têm de começar a enfrentar o governo desde já – ou, vá lá, a partir de 2 de janeiro de 2011.Assim se faz nas grandes democracias do mundo. Barack Obama estava no poder havia 15 dias, e o odiado Dick Cheney deu o grito de guerra. Alguns chegaram a dizer que ele estava enterrando o Partido Republicano. É mesmo? Pois os republicanos tomaram de Obama a maioria no Senado e na Câmara. E olhem que, em matéria de mito, o presidente americano dá surra em qualquer um.

    De fato, foram oito anos de quase não-oposição – essa é a verdade. E não se consegue despertar para esse mister nos quatro ou cinco meses que antecedem uma eleição. Nesse tempo, o PT contou a história como bem quis. “Então você sugere que os tucanos digam ‘não’ ao governo mesmo quando a proposta é boa, seguindo o modelo petista?” Não! Eu sugiro que os tucanos, democratas e quantos se oponham ao PT – desde que não seja optando pela extrema esquerda, claro! – tentem apresentar sempre propostas MELHORES. E que não tenha receio de ter a sua agenda. É difícil? Claro que sim! Mas precisa ser feito.

    Dilma, agora, vai procurar a conciliação. É da natureza do jogo. A conversa é a de sempre: “Os interesses do país pedem etc e tal”. O próprio Lula se lembrará de ser um “conciliador”, convocando os homens que querem o bem do Brasil… Até a próxima disputa. Se os oposicionistas caírem na conversa da tal “agenda comum”, serão jantados de novo daqui a pouco.

    Agenda comum?
    Como sempre, o começo do governo será pautado pela urgência da reforma política, da reforma tributária, da reforma trabalhista – as reformas, enfim, que todos dizem querer fazer e que acabam não sendo feitas. O governo Dilma terá maioria esmagadora na Câmara e no Senado. Mas sabemos todos que essa maioria nominal não diz muita coisa a depender do tema. Sim, a oposição tem de ter as suas próprias propostas e brigar muito por elas no detalhe, comparecendo para o debate.

    Quem quer que vá liderar esse trabalho tem de se mostrar como uma alternativa de poder, não como linha auxiliar do governo, o que o PSDB demonstrou ser muitas vezes. Isso não impediu, como se viu em 2006 e 2010, o eficiente trabalho de satanização promovido pelo PT. Considerados os governos dos estados, e ainda escreverei mais a respeito, as oposições governarão praticamente a metade da população e, vou fazer as contas, mais de 60% do PIB. Têm um base formidável para traçar as coordenadas de seu futuro. E, curiosamente, o seu futuro tem de começar por não ter medo do seu passado, que tem de ser libertado do cativeiro em que o prendeu o PT.

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