AVIANCA DEMITE PILOTO PRECONCEITUOSO

aviancaVejam só, um piloto de uma empresa aérea, a Avianca, fez um comentário preconceituoso contra os nordestinos em sua página do Facebook. Eduardo Pfiffer publicou o seguinte: “Para manter o padrão porco, nojento, relaxado, medíocre e escroto de tudo no Nordeste como sempre… Depois de 1h10 minutos esperando um filé de peixe simples, sem nada de diferente, eles conseguem errar e fazer algo completamente diferente do cardápio que já não tem opção nenhuma”, escreveu o piloto em sua página no Facebook. “Povo escroto do caralho! Lugar nojento!”, xingou.

O Eduardo fez esse comentário alegando ter sido mal atendido em um restaurante em João Pessoa, na Paraíba.

Ainda bem que é uma minoria que tem essas posições como esse senhor, essa é uma classe de preconceituosos frustrados, que não suportam pessoas, vivem porque respiram, mas se pudessem não pertenciam a esse mundo.

O Pfiffer teve sua carta de demissão batida na hora pela Avianca que não compartilha desse tipo de comportamento doente de seus funcionários.

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1 Resultado

  1. Ricardo Hage disse:

    O preconceito contra os nordestinos tem raízes no racismo, especialmente porque mulatos, negros e descendentes de índios compõem grande parcela da população das regiões norte/nordeste. A comparação com os imigrantes europeus e a maioria branca do sul/sudeste desenha um quadro de gritantes diferenças.
    Quantas vezes já ouvimos o Nordeste ser comparado à Índia, ao passo que o Sul/Sudeste teria paralelos com a Bélgica? A partir daí é gerado o monstro chamado “Belíndia”, com elites favorecidas e pobreza infinita convivendo juntas. Mesmo nestas comparações, encobrimos com o preconceito áreas nordestinas que poderiam aparecer no país europeu e focos de miséria crescentes nos estados mais ricos do país.
    Após a origem no racismo puro e simples, o preconceito se disseminou e curiosamente passou a brotar de outras raízes: os migrantes começaram a ser vistos como a causa principal da pobreza nas metrópoles, quando na verdade contribuíam como mão de obra barata para o desenvolvimento destas regiões.
    São Paulo, por exemplo, pode ser considerada cidade mais nordestina do país, tamanho é o contingente de moradores naturais desta região do país. Mesmo assim, o preconceito existe e não é assumido, pelo contrário, os grandes contrastes sociais presentes especialmente na capital paulista e no Rio de Janeiro são sempre apontados como reflexos da migração em massa e descontrolada, nunca como resultantes da má distribuição de renda ou falta de oportunidades, características comuns ao Brasil há séculos.
    O mais curioso (e triste) de toda esta realidade: ao contrário de países envolvidos em conflitos ou guerras civis, o Brasil não tem divisão de etnias ou tribos, sendo o preconceito movido apenas por questões geográficas. Talvez por este motivo os embriões de movimentos separatistas sulistas nunca tenham ganhado mais do que algumas páginas na internet e manifestações isoladas, felizmente.

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