UM POUCO DA HISTORIA da IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE CAIRU-BA

Por Prof. Francisco Neto

igreja matriz cairu 014 A Igreja da Matriz Nossa Senhora do Rosário foi erguida pelo Sr. Domingos da Fonseca Santana casado com D. Antônia de Pádua de Góes, fundadores do Povoado de Cairu.

igreja matriz cairu 108 Esta Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário se localiza em um tabuleiro dentro da cidade de Cairu que dá vista para todo o rio Cairu que banha a cidade.

igreja matriz cairu 058 Existindo uma certa dúvida histórica por parte dos moradores de cidade quanto a sua antiguidade, onde afirma-se ser a Matriz mais velha que o convento.

EM DOCUMENTOS HISTÓRICOS PODEMOS ENCONTRAR A CITAÇÃO ABAIXO:

igreja matriz cairu 093 “…A Vila de Cairu atingiu nessa época, o seu mais importante núcleo de povoamento, destacando-se moradores ilustres como Domingos da Fonseca Santana, casado com D. Antônia de Pádua de Góes, fundador do povoado que deu origem a Vila de Cairu, onde construiu um engenho e uma Igreja Matriz….”

igreja matriz cairu 137 Desta forma, esse relato ratifica que a Igreja Matriz de Cairu, é mais velha do que o Convento Santo Antônio, pois foi construida pelos fundadores do então povoado de cairu. Não basicamente da forma edificada que nós conhecemos hoje,mas essa documentação historica ressalta que foi fundada primeiramente a Igreja Matriz que solidificou-se como Frequesia posteriormente,sendo Nossa Senhora do Rosario Padroeira Mor da Vila de Cairu e depois cidade.

BIBLIOGRAFIA

OLIVEIRA, Valdir Freitas. A industrial cidade de Valença (Um surto de industrialização na Bahia do século XIX) UFBA

SCHWARTZ, Stuart B. Burocracia e Sociedade no Brasil. A Suprema Corte da Bahia e seus Juízes. 1609 a 1751. Editora Perspectiva – São Paulo-SP.

* Leitura dos relatórios dos vigários das paróquias existentes da Bahia e no arcebispado de São Salvador
*Relatos transcritos pelo Sr. Arlindo Paes da Fonseca , morador de Valença – Vogal dos Empregados da Junta de Conciliação e Julgamento de Valença – Sindicato de Fiação e Tecelagem do Município de Valença em 1968.

AGUIAR, Durval Vieira. A província da Bahia. Ed. Cátedra/ MEC – 2a Edição. Rio de Janeiro, 1979, edição emprestada por João Batista Santos.

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9 Resultados

  1. jorge disse:

    Ha então é igual a igreja matriz de Valença que antes era de taipa e chamada de casa de oração.

    Pelegrine voce deveria sempre colocar no seu blog reportagens sobre a historia de nossa região que é muito legal.

    Parabens a Pelegrine e a prof.Neto

  2. Morador de Cairu disse:

    Nossa Senhora do Rosario de Cairu, assim que era chamada nos tempos coloniais e por já existir como capela simples,ao cairu ser elevada a frequesia ficou como padroeira da vila,antes povoado.

    Muito bom texto de prof.Francisco Neto que é da Gamboa e cairuense.Esse sabe valorizar sua região.Apareça mais meu amigo, voce é de casa

  3. Benedit o disse:

    Sou da Gamboa do morro e soube esta semana que prof.Neto filho de finado Edinho da Gamboa vai lançar um livro sobre os pescadores da gamboa? É verdade? se fô fico muito feliz porque minha familha sempre trabalhou com pesca e já trabalhou com seu edinho e seu aluisio de dona helena

  4. turma de pedagogia ieste jequié disse:

    Venho parabenizar prof.Neto pela bela pesquisa, pois nós do curso de pedagogia de jequié fomos suas alunas e sabemos de seu potencial de conhecimento.Continue sempre assim

  5. É verdade Benedito,estarei lançando o livro” OS TRABALHADORES DE MAR:Labuta, cultura e Memória na Ilha da Gamboa Cairu-BA” pela secretaria de Cultura do Estado da Bahhia na coletania Literatura do Baixo Sul, onde tambem será lançado os livros de Prof.Edgard sobre o Sarapuí e tambem Dr.Alfredo e Araken da Academia de Letras de Valença-AVELA

    O meu livro falará sobre os costumes, cotidiano e dificuldades que enfrentavam os pescadores da ilha da Gamboa,falando tambem da grande fartura de peixes que existia ha tempos atrás e os motivos da dificuldade que passa a pescaria nos tempos atuais,os fatores climaticos, a pescaria predatoria e outros motivos.Alem de falar sobre o contexto historico de cairu e gamboa,abordando a religiosidade dos pescadores,os cultos funebres na ilha da Gamboa,as fontes do ceu,nego veio,fonte grande,fonte do jacaré e algumas lendas e causos contados por antigos pescadores da região.A pesquisa foi feita em 2002 e retomada agora em 2011-2012 onde contem diversas entrevistas e relatos de moradores da gamboa(alguns já falecidos e outros atuais).

    Espero que gostem do livro que tudo indica estará sendo lançado em Outubro 2012

    Obrigado a todos pelas palavras acima escritas sobre minha pessoa, isso só me incentiva ainda mais a continuar as pesquisas sobre nossa região e nossa Bahia.

    Pelé, obrigado tambem ao amigo que transformou meu modesto comentário em um grand Post.

  6. pelegrini disse:

    Aqui quem manda é você Professor Neto, nosso espaço precisa de cultura e você enriquece ele.

    Abraço,

    Pelegrini

  7. Milena Fonsêca disse:

    Boa noite leitores do blog, sou neta de Arlindo Pães e tenho em mãos a história de Valença, datilografada, contada pela visão do meu avô. É a história da nossa linda cidade e um arquivo que meu avô nos permitiu. A via original encontra-se comigo, já foi publicado um livro contando a história da nossa cidade e sei que a fonte de leitura do escritor foi pesquisa realizadas por estudantes dos anos 90, que frequentavam a nossa casa para fazer os trabalhos. A história da nossa cidade é o nosso maior patrimônio.

  8. Marcio Vieira disse:

    Cara Milena Fonsêca

    Sei e conheci o trabalho do SR Arlindo Pães, em 2010 quando pesquisava no Mestrado conheci este material (Uma cópia) na mão de uma operária, o pessoal da Vila Operária pediu que eu publicasse as Memórias descritas por seu Arlindo eu conversei com a equipe do Mestrado e duas Doutoras uma a Professora Ely Estrela (Falecida) Professora Carmélia Miranda, me orientaram sobre o assunto. Eu resolvi seguir o que a UNEB me recomendou,posso adiantar pra você via este site mas o resto só pessoalmente:

    Conversei com Dr Clene Sampaio e o pessoal da Editora UNEB, e minha Editora :fui muito aconselhado a seguir o protocolo de pesquisa. Sem uma autorização da Família com registro em cartório e sendo acompanhando pela família cada detalhe da editoração é impossível , seu Arlindo na época estava doente em Salvador e eu não conseguir falar com ninguém… mas ainda pretendo editar o trabalho de seu Arlindo assim que dialogar com a família, via projeto de iniciação cientifica da UNEB FAPESB ou via Editora UNEB e UNEB Valença,BA, pois podemos envolver monitoria estudantil, o material é denso e precisa ser todo revisado sem macular a essência. Todo o livro publicado seria doado a família, apenas a UNEB prefaciava, e apoiava a produção.

    Fiquei estarrecido ao saber que este material rodou de mãos em mãos e foi inclusive plagiado, é uma produção pessoal de anos, está datilografado em mais 300 páginas frente e verso sem espaço, feita carinhosamente por Sr Arlindo, eu mesmo não consultei para o meu livro, e Dissertação pois não tinha ninguém para me dar autorização para publicação, e pelas regras não podemos reproduzir nenhum material sem a consulta prévia do autor ou citar as fontes conforme normas da ABNT.

    Meu email está com Pelegrini pode nos procurar que estamos ao inteiro dispor.

    Cordialmente,

    Prof Márcio Ronaldo R Vieira

  1. abril 8, 2019

    […] antigo do que a Igreja, assim mostra um fragmento histórico que vi no Blog do Pelegrini, clique aqui para saber. Só fotografamos a fachada, mas acredito que possa ser visitada por dentro. Cito o blog […]

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