UM CASO DE AMOR
A tetraplegica Rosicler Neves Coutinho, 61, casa-se com Luis Antonio Nogueira, 42, auxiliar admistrativo, seu companheiro de 25 anos, no seu quarto no HC/ USPMaquiada e com cabelo arrumado, como pede a vaidade de toda noiva, Rosycler Iadoccico Neves, 61, usou vestido branco com buquê de rosas para se casar.
Seria uma história comum não fosse o fato de a cerimônia ter sido realizada no HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto, no interior paulista. Portadora de doença degenerativa neurológica, ela vive numa cama do hospital e respira por aparelhos.
O casamento, no sábado, teve bênção de um pastor, coral e amigos, enfermeiros e médicos como convidados.
Como Rosy não consegue falar, ela se comunica apontando letras numa placa. As dificuldades não impediram que o auxiliar administrativo Luis Antonio Nogueira, 42, oficializasse a união.
Foi Luis, então um jovem de 18 anos, que se aproximou de Rosy, quase 20 anos mais velha, no Carnaval de 1988. "Eu a vi tirando as medidas para as fantasias e me encantei." Seis meses depois, eles já moravam na mesma casa, com dois dos três filhos de Rosy, que estava divorciada.
O casal viveu do jeito faz-tudo: ele como servente de pedreiro e motoboy; ela como cabeleireira e manicure.
Há quatro anos, Rosy sentiu fraqueza nas pernas e passou a usar cadeira de rodas. Em fevereiro, viu-se sem o movimento das mãos, com dor na garganta e voz fraca. Desde então, vive no HC, aos cuidados do marido, da cunhada e da filha mais velha.
Luis diz que, quando jovem, a havia pedido em casamento, mas ela se recusou por ele ser "moleque". Anos depois, foi ele quem não quis dar o braço a torcer.
A internação foi a deixa para a oficialização. Luis não faz planos, mas diz querer viver mais 30 anos ao lado de Rosy. "É amor. Não me vejo sem ela, mesmo nessa situação." (Folha)
Que história mais linda!!!Este sim é o verdadeiro amor que um homem pode ter por sua companheira.
Luther King nos fala que é na adversidade que vemos quem realmente são os companheiros, amigos e este é um exemplo vivo de Compamheirismo e amor pelo próximo.
Boa Postagem Pelé !
OBS: comentario corrigido
Realmente Pelegrini, esta história de amor é muito linda, pois o que vemos hoje são pessoas que por muito menos deixam as suas famílias, não preservando o que Deus criou, que é a sociedade familiar.
Para este caso, dois pensamentos brilhantes de José Saramago fortalece este enlace, vejamos:
“Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos.
Sem memória não existimos, Sem responsabilidade talvez não mereçamos existir”
E vai além…
“A prioridade absoluta tem de ser o ser humano. Acima dessa não reconheço nenhuma outra prioridade”
São 25 anos, comemora-se as bodas de prata que sacramentou com o casamento.
Legal, Pelé, sua postagem!
Agora vamos chamar Gonzaginha para cantar “É bonito, é bonito e é bonito ….” -O que Deus uniu só a morte separa,que assim seja.
Pois é meu amigo Zé da Hora, “viver e não ter a vergonha se ser feliz…”