PAGAR PARA COMER CABEÇA DE PEIXE E PELE DE CARNE É DOSE!

Cabeça de pescada Precisamos melhorar a qualidade do nosso atendimento já! Valença é a cidade que presta o pior serviço de atendimento na Bahia. Somos maus treinados não temos mão de obra qualificada e não procuramos melhorar.

Outro dia fui almoçar num restaurante famoso, aqui da cidade, pedi uma moqueca de (peixe) dourado, o garçom nos serviu a moqueca com um pedaço da cabeça do peixe. Perguntei por que tinha um pedaço da cabeça do peixe, se era para comprovar a veracidade da moqueca? Ele me respondeu na maior cara de pau que era porque toda moqueca tinha que ter um pedaço da cabeça, senão eles tomariam prejuízo. Ele me convenceu a nunca mais ir ao seu restaurante, corremos um sério risco de algum dia encontrarmos escamas na moqueca.

Hoje fui comprar carne num supermercado da cidade e notei que continha uma certa quantidade de pele e sebo. Recusei e disse que queria a carne limpa, o moço me disse que não podia limpar e toda carne dali só saía assim com um pouco de pele e sebo. O funcionário do supermercado ainda me disse que se ele limpasse a carne o gerente poderia demiti-lo. Comemos peles, sebos e salvamos o emprego do açougueiro

Dá pra entender? Cada coisa que você compra tem que levar um pouquinho de porcaria, como disse o garçom do restaurante: para não tomarem prejuízo.

Essa mentalidade mesquinha está associada ao péssimo investimento que as empresas de Valença fazem aos seus funcionários. Está na hora de acabar com tudo isso, não vivemos em tanta pobreza que tenhamos que comer cabeça de peixe para dar lucro ao dono do restaurante e comer sebo e pele na carne porque senão o açougueiro perde o emprego. Temos que dar um basta a esses comerciantes medíocres, vamos exigir melhores serviços ou então vamos comprar fora para dar valor ao nosso suado dinheiro.

Você pode gostar...

6 Resultados

  1. FÁBIO disse:

    Pelé,

    Ótimo você tocar nesse assunto. Garanto a você que, infelizmente, esse tipo de comportamento não é exclusivo de alguns comerciantes de Valença, é uma conduta geral – quase “normal” – em estabelecimentos de outras cidades da Bahia.
    Quer um exemplo? Adoro sair com IVANA pra tomar umas cervejas acompanhado de um bom caldo de sururu. Deveria ser algo simples encontrar um bom caldo em Valença, SSA, linha verde, etc. Não é. Já cheguei até a desistir, por algum tempo, de pedir um caldo diante das coisas que tentam empurrar na gente. Tem caldo de sururu com caldo de peixe – provavelmente oriundo da cabeça – caldo com tanta batata inglesa que mais parece um purê. Tem caldo com pedra(deve ser brinde), que mais parece caldo de chumbinho. Sem falar em alguns “caldos” que mais parecem uma lavagem de porco. É tão difícil encontrar um que preste que, quando encontramos, saio por aí fazendo propaganda.
    Dá tanta raiva que só mesmo um picolé de capim-santo ou biribiri pra acalmar. É pena que aqui não tem. Um abraço.

  2. OS PROFESSORES ESTÃO NA PRAÇA E PROMETEM NÃO VOLTAR PARA AS SALAS ATÉ O PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS SER VOTADO…
    JÁ ESTAMOS MOBILIZANDO UMA GREVE GERAL DOS SERVIDORES MUNICIPAIS…
    CAI FORA MUBARAK

  3. IVANA disse:

    É impressionante como alguns estabelecimentos a cada dia se especializam na estranha tarefa de afugentar o cliente. Então eu pergunto: quem vai querer pagar para comer pior do que aquilo que tem em casa? Sim, porque na minha moqueca, por exemplo, não vai cabeça de peixe. Por isso, se vou a um restaurante – onde a comida é presumivelmente mais gostosa – não quero encontrar cabeças. Que se cobre mais caro pela moqueca, a fim de não se “tomar prejuízos”. É mais inteligente e mais delicado com o cliente. Afinal, se ele pagar um pouco mais por uma boa moqueca talvez nem sinta e ainda sairá satisfeito. Eu e Fábio costumávamos comer um acarajé aqui perto de casa, de massa gostosa, mas com pouco camarão. Toda vez que íamos lá, pedíamos uma “porção extra” de camarão e pagávamos a diferença. Um dia a “baiana” se recusou a colocar mais camarões sob a alegação de que ia faltar para os outros acarajés. Resultado: não voltamos mais lá. Em matéria de comida, às vezes é melhor nem sairmos de casa. Ou talvez seja o caso de pedirmos uma moqueca de bacalhau.

  4. pelegrini disse:

    Vaninha e Fábio, uma amigo nosso disse que viajou até a Chapada Diamantina esse fim de semana, só para comer um prato feito com bacalhau em um pequeno restaurante de lá. Vejam o sacrifíco que se faz quando a gente gosta de um bom restaurante. Outro amigo, me disse que já cansou de sair daqui de Valença 10 horas da noite para ir a Santo Antonio de Jesus, comer jabá na brasa. Um risco viajar nessas estradas a essa hora.

    Quando a mercadoria é boa vale qualquer sacrifício.

  5. Marcio Vieira disse:

    Pelé;

    Este é um tema que rende, só em Valença-BA, vejo pesar o peixe suxo, com muito gelo, sem limpar escamas e viseras, e depois de cobrar do cliente fazer a higiene do produto:TODOS OS ESTABELECIMENTOS DAQUI FAZEM ISTO um absurdo. E a carne cara e cheia de gordura, eu sou obrigado a pedir para pesar e depois eu peço que retire toda a gordura(sebo) e pago caro, estou deixando de comer carne, frango etc. Comida a quilo a preço exorbitante, sem variedades, nunca tem um suco natural, ou uma sobremessa de brinde. Estamos desaparelhados para o turismo, e os cursos que não decolam aqui é o de turismo,nem no IFBA ,nem na FAZAG o povo desta região acredita que atender bem e tratar o freguês bem é um sacrificio, mas eu percebo que está faltando formação, conhecimento, e muita disposição ao trabalho, e por fim eu não queria falar mas vou falar muita EDUCAÇÂO DOMÉSTICA, GENEROSIDADE, o cliente aqui é um chato e fica sempre em último plano, mas seu dinheiro é sempre bem vindo. Ironia a parte é o único lugar do mundo que vc é chamado de “Diga Ai Patrão?” mas na hora do tratamento humano e igual vc é apenas mais um otário, isto explica por que muitos não prosperam, e outros que estão aí é por falta absoluta de concorrente.

  6. FÁBIO disse:

    Marcio Vieira,

    Perfeitas as suas colocações. Realmente este assunto rende…O interessante é que em grandes redes de Supermercado como EXTRA e BOMPREÇO eles limpam o peixe e, só depois, pesam.
    Aí alguns podem argumentar que o peixe não é fresco e etc e tal. E estes encontrados na feira, quem garante que são? Quem sabe dizer quantas vezes foram retirados e colocados novamente no gelo?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *