A RAINHA DA INGLATERRA DE NILO PEÇANHA E SEUS VASSALOS HISTÉRICOS

Tenho percebido que não é exatamente o regime alimentar que anda fazendo bem à prefeita de Nilo Peçanha. A impressão é que ela descobriu um novo oxigênio, daqueles que sobem direto para a cabeça e deixam a autoestima flutuando como bexiga de festa.

Até aí tudo certo. O problema é quando esse entusiasmo vira um “oba-oba” ambulante, que invade até festas alheias, atropelando anfitriões e transformando qualquer evento em palco improvisado de adoração.

E o mais curioso é a logística. Onde ela chega, leva junto um combo fiel de cerca de trinta entusiastas, já treinados para liberar gritinhos histéricos, vivas e surtos coreografados sempre que o cerimonial pronuncia o nome mágico: Jacqueline, de Nilo Peçanha.

Foi assim em Valença, em Cairu e em todo lugar onde essa comitiva passa. Basta citarem o nome da prefeita que a turminha entra em êxtase, como se fosse a abertura da turnê mundial da Rainha da Inglaterra com versão de marido Philip.

O espetáculo lembra aqueles tempos de Tim Tones, com seguidores levitando em devoção ao pastor esperto. Jacqueline parece ter se inspirado nesse manual, porque vergonha não consta no repertório dela.

E o passado? Bem, ela apoiou ACM Neto sem pestanejar. Porém, bastou sentir o perfume do poder para abraçar o governador Jerônimo com uma naturalidade que deixaria qualquer camaleão com ciúmes.

Cara de pau? Estratégia política? Falta de filtro? Cada um escolhe a legenda que preferir. O fato é que a encenação é tão artificial que dispensa legenda: todo mundo está percebendo.

E digo mais: já tem candidato a deputado por aí ensaiando a mesma performance, copiando a postura da nossa Rainha da Inglaterra.

Estamos falando de Falcon o novo boneco da política que leva seus súditos com bonezinhos brancos e gritinhos de já ganhou.

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