JUSTIÇA QUE FUNCIONA: TORNOZELEIRA, APREENSÕES E SOBERANIA EM ALTA

Quando a Justiça quer, ela mostra que sabe fazer — e faz com precisão. A operação desta sexta-feira (18) protagonizada pela Polícia Federal, que teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro, é um exemplo claro da eficácia de um Judiciário que não se curva e nem se cala diante de atentados à soberania nacional e às instituições democráticas.

Foram apreendidos dólares, reais, pen drive, celular e — para completar — Bolsonaro agora carrega uma tornozeleira eletrônica. Está proibido de acessar redes sociais, conversar com embaixadores e até mesmo com o próprio filho Eduardo Bolsonaro, que, em vez de mandato parlamentar, parece estar em missão diplomática paralela nos Estados Unidos.

A decisão, firmada com contundência pelo ministro Alexandre de Moraes, mostra que o Supremo Tribunal Federal está atento, vigilante e inflexível na defesa da Constituição. Não é sobre vingança — é sobre princípios. E como lembrou o próprio Moraes, ecoando Abraham Lincoln: os princípios mais importantes “podem e devem ser inflexíveis”.

É a Justiça funcionando como deve ser: firme, técnica e sem medo de enfrentar os poderosos. Afinal, não há soberania onde há submissão. E não há democracia onde há golpe.

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