QUEM SERÁ O REI DAS MÁQUINAS QUE O VEREADOR PÓ PROMETEU ENTREGAR O NOME EM BREVE?

“Quem me deu 851 votos foi o povo, e não o ‘Rei das Máquinas'”

Hoje (13), na Sessão da Câmara, o vereador Pó da Pesca chamou atenção para o que classificou como uma gestão caótica e desorganizada da Secretaria de Estradas e Rodagens.

Segundo ele, o atual Secretário se comporta como uma “pipoca na panela”: começa um serviço, mas salta para outro antes de concluir o anterior, deixando um rastro de obras inacabadas e um serviço de qualidade, no mínimo, duvidosa.

“Ele executa pequenas partes em vários lugares, criando a falsa impressão de que está trabalhando muito. Mas, na prática, o resultado é um serviço fragmentado e mal feito”, criticou o vereador, pontuando que essa estratégia não engana ninguém — ou, pelo menos, não deveria.

Pó da Pesca também questionou a familiaridade do Secretário com a realidade rural do município. “Se ele não conhece as estradas da zona rural, que tenha a dignidade de entregar o cargo a quem conheça. Até agora, para visitar a zona rural, tem precisado da companhia de um vereador”, ironizou.

No entanto, o momento mais contundente do pronunciamento foi a denúncia velada — mas carregada de intenção — sobre a existência de uma espécie de figura autocrática dentro da própria Secretaria: “Na garagem da Secretaria de Estradas e Rodagens, tudo indica que já temos um ‘Rei das Máquinas’, alguém que comanda os trabalhos conforme sua conveniência e interesses pessoais”.

O vereador afirmou que está disposto a descobrir e expor quem seria essa figura. “Quando eu souber quem é, venho aqui e cito o nome. E sem receio algum. Já disse e repito: quem me deu 851 votos foi o povo. As máquinas e os serviços públicos não são para um rei, são para atender toda a população. Comigo, é diferente.”

Com esse discurso, o vereador Pó da Pesca fez mais do que um desabafo: lançou um alerta sobre a centralização de poder e o uso questionável dos recursos públicos na pasta. A pipoca está estourando, e o espetáculo da má gestão do Secretário, ao que parece, está longe do fim.