Lutador de MMA posta vídeo do pai sendo morto pela PM na Garibaldi: ‘Isso é defesa?’
O lutador de MMA Antônio ‘Malvado’ Trocoli postou nas redes sociais dois vídeos que mostram parte da abordagem policial que terminou com a morte do pai dele, o servidor do Tribunal de Contas do Município Antonio Jose Trocoli da Silveira, de 56 anos, na noite da quarta-feira (15), na Avenida Garibaldi.
Ele compartilhou também conversas que teve com algumas pessoas que presenciaram a morte. “Surgiu uma viatura apagada, que aparentemente veio como se estivesse no Rio Vermelho ou na Garibaldi”, diz a pessoa. “Parou e saíram do carro quando seu pai desceu do carro os dois policiais já estavam com arma apontada para ele”, continua. A testemunha enviou um vídeo em que o pai de Malvado aparece com as mãos na cabeça – a Polícia Militar, em nota, afirmou que ele havia se recusado a seguir procedimento de abordagem.
“Quero nome do soldado”, escreveu o lutador na postagem. A testemunha afirmou que o servidor o tempo inteiro ficou com a mão na cabeça. “Seu pai em momento nenhum foi ameaça para quem tava por perto, ninguém ligou pra lugar nenhum”, continua a pessoa que enviou o vídeo.
O outro vídeo mostra os disparos. “Isso é defesa aonde?”, questiona o lutador, que mudou a foto do perfil para uma imagem de luto com uma lágrima caindo.
A testemunha diz ainda que duas pessoas viram mais de perto a cena, mas foram ameaçadas pela Polícia Militar. Procurada, a PM diz que não houve registro de denúncias a respeito desse caso até agora, mas que todo auto de resistência dá início a um inquérito policial para investigação.
Morte ao voltar de confraternização
Segundo a PM, a 41ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Federação) foram chamados por volta das 22h10 para verificar uma denúncia de que um homem armado estava agredindo pessoas na Praça Lord Cochrane. Ele estava em um Ranger azul.
No local, a equipe identificou o homem fora do veículo, visivelmente agitado. Os policiais foram abordá-lo e nesse momento o homem gritou que estava armado e disse que não iria colocar as mãos na cabeça. Nessa hora, ele sacou a arma “abruptamente”, diz nota da PM. Os militares atiraram.
Baleado, o servidor foi levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas morreu. Antonio tinha participado de uma confraternização na região da Orla e voltava para casa, no Canela, quando o crime aconteceu.
Com Antonio, um simulacro de arma de fogo foi apreendido, diz a PM. A ocorrência foi registrada na Corregedoria da Polícia Militar. (Correio)
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