A MASCARA DE ZÉ DA HORA E DE FLOR
Flor e Zé da Hora na caça aos votos deixam velados as suas verdadeiras convicções políticas, ela escondendo o PT dos bolsonaristas e ele escondendo o bolsonarismo dos esquerdistas
Qual a diferença entre os políticos, Zé da Hora e Flordolina? Apenas uma: ele é pré-candidato a prefeito e ela é pré-candidata a vice-prefeita. Só que usam a mesma estratégia política para tentar ganhar votos. Deixam velado o apoio de suas convicções políticas.
Zé da Hora quando é abordado sobre o seu apoio a Bolsonaro ele não nega, mas não quer que associem sua campanha como se fosse bolsonarista. Quando perguntado sobre de que lado está, não perde tempo e repete o velho bordão de políticos que ficam em cima do muro: “minha bandeira é Valença”. Ou seja: não quero desagradar aos meus correligionários e tento tapear aos eleitores de esquerda.
Zé da Hora sabe que o Nordeste rejeita Bolsonaro em 75%, aqui em Valença ele fez feio porque teve reles 30% dos votos válidos. Foi feio porque a campanha deles aqui era movimentada e milionária. Muita gente imaginava que eles fossem ganhar. Até eu pensei, depois deu no que deu.
Flor passa a mesma sensação de Zé da Hora. Recentemente soltou um bloco de propagandas dela se lançando vice (se a gente não soubesse de quem ela é a vice, nunca descobriríamos por essas propagandas) sem dizer de quem.
Para quem não entende, vamos mostrar o que o marketing político de Ricardo Moura quer com isso:
O nome de Flor é leve, portanto é seu nome que tem que se sobressair na campanha da sua chapa, o nome de Ricardo não decola pela má gestão que faz, lembrar menos o seu nome é o que vão tentar.
Não vão usar a sigla do PT nas propagandas de campanha deles para não incomodar aos bolsonaristas que acompanham Ricardo. E não são poucos, em torno de 70% dos seus eleitores (em pesquisas do ano passado diziam que ele tem 6% dos votos em Valença).
Daí vem o porque renegam a sigla do PT e também não usam a estrela, porque será um apoio velado. Com isso, querem ganhar a simpatia da direita sem incomodar a esquerda assim como a estratégia de Zé da Hora: tapeando os eleitores.
Flor demonstra com isso que não é uma petista de sangue na boca, quem renega suas origens não merece confiança. Por isso que houve uma debandada de eleitores do PT, eles conseguiram esparramar todos, que no fim se repartiram entre Duda, Jairo e Jucélia.
O PT de Valença, agora, caminha sozinho, junto com os eleitores de Ricardo, que parece não serem muitos, por sua má gestão.
Vamos ver se dá certo a estratégia dos dois, afinal de contas não temos bola de cristal para adivinhar o que vai acontecer.
Só garanto que, aqui vamos estar estar no final dessa campanha para fazermos uma análise, dessa estratégia.
Quando o bloguero mama na teta da política e é sustentado pela esquerda.
Vergonha Alheia