RUAS DE VALENÇA NA ESCURIDÃO.
A rua Duque de Caxias está uma escuridão só, hoje liguei pra prefeitura e falei com o orgão (in) competente, não tinha secretário nem diretor, somente a secretária, que me informou que só a partir de fevereiro, depois do carnaval é que vão colocar as lâmpadas na cidade, isto eles alegam que o prefeito anterior não deixou estoques, portanto vão entrar em processo de licitação pra fazerem as compras.
Pra aumentar o IPTU não esperaram os vereadores retornarem, já deram os aumentos, agora pra comprar lâmpadas tem que fazer licitação, depois compras e depois saem recolocando as lâmpadas, vai procurar o que fazer, pra voces mando uma frase do ex-presidente Fernando Collor de Melo: “Quem não tem competência não se estabelece”.
O pior ainda virá.
Pelefrini,
Diretamente de Sampa para o seu blog… Saudações amigão!
Que lance surreal esse de ficar na escuridão e mesmo assim esse aumento do IPTU… Ramiro é um homem ou é um vampiro que gosta de viver na escuridão? Pela resposta óbvia, não tenho dívidas, o boicote é urgente, além de amplo, geral e irrestrito… Conclamo a população valenciana a fazer um abaixo assinado e mediante esse documento, ir ao MP fazer uma denúncia… Ou seria ao PROCON? Sim, pq foram propaganda enganosa as inúmeras promessas de campanha, não? Cadê o Departamento Jurídico do blog? Mobilização moçada!
Cadê nosso vereador Jairo? O único vereador de oposição? Jairo, nós temos informações a seu respeito e sabemos do seu valor… Queremos que ajude essa barca furada que Valença se meteu elegendo Ramiro… Jairo, contamos com você!
Luís Carlos Frnca
EMPFEHLEN PELGRINI,
COMO VAI O SOL E O CALOR AI NA TERRA BRASILIS?
AQUI SÓ FRIO… GELO… NO POVO E NA LÍNGUA… MAS EM COMPENSAÇÃO, O QUE ADINATA O BRASIL TER ESSE CLIMA MARAVILHOSO, ESSE POVO ALEGRE SE NÃO SABE ESCOLHER SEUS REPRESENTANTES?
RAMIRO JÁ ESTÁ MOSTRANDO SUA FACE, NEH? SÓ ESTAMOS NA SEGUNDA QUINZENA DA SUA GESTÃO E ELE JÁ MOSTRA SUA FACE… SE BEM QUE ELE NUNCA ESCONDEU, NÃO É MESMO?
RAMIRO, VÊ SE APRENDE COM O SOL E… I L U M I N A ! E POR FAVOR, QUE VERGONHA É ESSA DESSE IPTU? REVEJA SEUS CONCEITOS!
ABRAÇOS PELEGINI,
MARCINHA
Licitação para comprar lâmpada? É de Valença que estamos falando? Ou será Paris, a Cidade Luz?
A não ser que eles estejam comprar umas lâmpadas muuuuuito boas. Daquelas mesmo mesmo mesmo boas. Daquelas que de tão boas até iluminam o bolso de quem está no caminho… da compra.
CHEGANDO EM VALENÇA. CAP I
Duas horas de onibus de Salvador e a silhueta da famosa Valença começava a se revelar. Da janela do onibus, as primeiras casas iluminadas pela luz do amanhecer começavam a aparecer. Lá estava eu em Valença. Às 7 horas da manhã, sem saber para onde ir. A sensação de chegar é sempre interessante, cercado de muitas dúvidas e incertezas, e com muitas coisas novas a descobrir. As primeiras impressões foram de uma cidade vazia, compreensível levando em conta o horário e o dia, um domingo. Acabei vendo Valença despertando, os turistas começando a chegar, o comércio abrindo suas portas. Tudo isso enquanto caminhava pelo centro da cidade em busca do escritório de informações turísticas, localizado adivinhem onde… a dois quilometros do centro, bem pertinho do Do forum! Que caminhada.
Volto com o cap II
PASSEIO EM VALENÇA CAP II
Os três dias em que estive em Valença foram otimizados ao máximo, já que é pouco para conhecer todas as suas atrações. Entre elas, a mais marcante foi O teleférico que liga a Vila Operária ao largo do Amparo. Ele é tão simbólico, que no nosso imaginário parece que nem existe (risos). Quando finalmente me deparei com ele pertinho, enorme e imponente, foi uma emoção só, nem acreditava. A chuva que começou a cair justamente nessa hora não atrapalhou em nada e fiquei apreciando o monumento por um bom tempo, e disse: coisas de Ramiro. Claro que iria subir no bondinho e voltei no outro dia para apreciar a linda vista do seu alto a feira livre, o rio Una poluído o mercado do peixe, até o cheirinho de lá dá pra sentir. É possível subir de bondinho ou pela rua esburacada; escolhi a segunda opção e subi os 700 buracos para encontrar uma linda visão panorâmica de Valença e de seus principias pontos turísticos ao longe. O que encontrei é uma Valença enorme, com casas antigas em tom ocre (ocresujeira), uma pequena praça onde fica a vaca leiteira os prédios e poucos monumentos históricos, o principal foi o prédio onde funciona a câmara que o senhor Berttolino viveu como presdidente por longos 4 anos.
Volto com o cap III
À BEIRA DO RIO UNA CAP III
Para completar o roteiro típico valenciano, a caminhada na beira do rio Una, que corta a cidade. Muito interessantes são as barracas que montaram em suas margens. Canteiros de lama onde os urubus vão comer tripas de peixe, tomar banho de sol, faltou por lá Ramiro fazendo castelinho de lama. Plantaram até palmeiras para dar um clima mais tropical. À beira do rio Una está o Hotel “Obrigado Meu Povo”, que é a última obra do prefeito João Cardoso e perto dali a barraca de Rodrigo Mário grande jornalista Santoamarense. A célebre igreja é linda com suas lâmpadas breguetes e lendárias. No interior da igreja, destaque para a estátua de Jeová Cotó. Seus vitrais também merecem uma boa atenção.
Volto com o cap IV
OS GRANDES BAIRROS CAP IV
Outros dois pontos turísticos encontram-se na mesma zona. O Mangue-seco e a Bolívia. O primeiro constitui o grande comércio de entorpecentes da cidade pedras preciosas, pós maravilhosos e fumos modernos, com exposições do que há de mais contemporâneo em termos de drogas do sub-mundo. O bairro chama a atenção com suas ruas sem calçar, meninos nus e cagados, mulheres de peito caídos e rapazes sem o que fazer ( a espera do mutirão do desemprego), contrastando com o resto da cidade. A bolívia já foi um céu e atualmente estão morando ali personalidades célebres, como Pé queimado, Zé Capetão, Zói de Fumo e Adelaide Marrenta. Considerando monumentos, não se pode esquecer do monumento Morrão do Diabo Quente, que foi erguido em homenagem ao grande traficante dali o Beiço de Jega. O monumento se alinha com a praça da Malhação, construída pelo grande prefeito Ramiro Campelo, onde mais de mil pessoas todos os dias correm (da polícia) por ali, inclusive JóJÓ da pedra. Esta praça se localiza no fim da avenida Caminho do Inferno, a mais chique de Valença. Com o segundo metro quadrado mais barato do mundo, a avenida tem barraquinhas de lanche baratinho , tipo coxinha de soja, pastel de frango de soja e lojas famosas de vendas de CDs piratas, como a barraca de Luizão Cedezão (que a polícia federal já prendeu mais de mil vezes). Uma cerveja cristal custa por volta de 1,00 rel e as galerias de arte expõem dolões, petequinhas e pedrinhas preciosas tudo por 5 real.
Volto com o cap V
CONHECENDO O PALACE BOAVENTURA E A CÂMARA CAP V
Próximo da ponte nova se enxerga o Palace Boaventura, a cúpula dourada do palácio dos inválidos. Embaixo desse hotel tinha o Bar Coroteco do Batista, ali ficavam os ex-combatentes da caninha 51, ali estão depositados os restos mortais do grande Qincas Berro D’Agua.
A Câmara de Vereadores é outra atração imperdível e é preciso reservar um dia inteiro para percorrê-lo, e mesmo assim não dá para observar tudo (são muitas falcatruas). A câmara é enorme e tem coleções variadas, para todos os gostos: antiguidades de Nilo Peçanha, de Taperoá, de Pela Boi; pinturas de Ping Pong e de Siri, esculturas de Beto Vidraceiro, mobílias medievais, e até o quadro com o retrato do grande Bertolino de Jesus. Claro, somente ele já vale a entrada. As coroas do reinado de Bertolino, com suas contas reprovadas, também vale a pena. Porém, visitar a câmara depois de subir os 700 buracos do teleférico de Ramiro foi uma infeliz idéia, bastou umas voltinhas na câmara para o cansaço começar a chegar e ter que voltar.
Volto com o final.
CULINPÁRIA VALENCIANA FINAL.
A culinária valenciana é algo a parte e um charme só. Os restaurantes são baratinhos, e geralmente servem entrada (por trás), moqueca de feijão, pipira ao molho de biribiri, moqueca de papa-terra, prato principal e sobremesa, doce de maçambê, em que não pode faltar uma boa tubaína (as valencianas não admitem tomar refrigerantes como Coca-cola em refeições típicas). Para quem quer gastar mais, os bolachões, poca-zói e pães carequinhas (uma invenção do padeiro Ivamar de Queiroz), vendidos na padaria Cafezal são as melhores opções; são simples, mas sempre têm um toque a mais. Valença é uma cidade tão turística que, por incrível que pareça, fica difícil saber quem é Valenciano e quem é da beirada. Uma coisa é certa; poucos valencianos têm paciência para dar informações e, quando dão, é em cajaibano. Poucas pessoas falam português, é arroge, ardher, doige e não vi nenhuma escola de português na cidade. Esta é uma característica muito interessante, para uma cidade tão turística.
Valença é uma cidade para quem procura glamour, marcas e sofisticação. Perfeita para ser apreciada a 4 ou 5 ( por questões de segurança), a cidade alia o romantismo ao medo, a história e glamour. Aprecie um refresco nos carrinhos de lanche espalhados pela cidade, com um delicioso pastel de soja, caminhe a beira do Rio Una, sentindo aquele cheirinho gostoso de peixe-podre, visite a câmara, dê uma volta de bondinho e divirta-se nessa cidade tão mágica e en(cão)tadora.
Até o próximo.