Ocupação Cultural volta em Abril no Pouso da Palavra para comemorar o Centenário de Hansen Bahia
Devido ao sucesso da primeira, realizada em março para celebrar o Dia da Poesia, a Ocupação Cultural realiza mais uma edição no Pouso da palavra, em 25 de abril. O evento começará por volta das 16 horas no Passeio do Pouso com a Feira do Livro Livre e seguirá noite adentro com música, teatro e poesia. No mesmo dia será também aberta a exposição Negra Multicor, com Davi Rodrigues, artista visual cachoeirano, homenageando o centenário do mestre Hansen Bahia.
Ao cair da tarde, acontece no passeio do pouso a Feira do Livro Livre. Capitaneada pela Kombiblioteca Itinerância Poética, na qual acontecerão trocas, vendas, desapegos e doações de livros, além de encontros, diálogos, leituras e roda poemas. A idéia é oportunizar que os convidados, familiares e amigos, disponibilizem os livros “empoeirados” que atualmente apenas enfeitam suas estantes ou repousam em suas gavetas, dando vida e função sociocultural aos livros, libertando-os.
Já na Galeria de Artes, Davi Rodrigues homenageia, em 10 gravuras inéditas, o centenário de Hansen. Alemão radicado no Brasil, Hansen Bahianasceu em meio à Primeira Guerra Mundial e foi soldado durante a Segunda. Chegou em solo baiano na década de 50, onde se inspirou na baianidade decantada por Jorge Amado que acabou se tornando a principal referência de seu estilo. Hansen retratou os negros e seu cotidiano, como a relação com o trabalho e filhos, o samba de roda e a Cultura Popular do Recôncavo. Chegou a Cachoeira em 1975, vindo a residir em São Félix, na Fazenda Santa Bárbara, que hoje abriga uma fundação com seu nome. É nesse contextoque o jovem Davi Rodrigues o conhece, aprendendo com ele a técnica da xilogravura. O então adolescente – hoje com 45 anos – é também autor de dois livros e em outras modalidades das visuais tem se destacado nos entalhes em madeira, esculturas em metal e pintura acrílica sobre papel. Premiado como destaque da região na XI Bienal do Recôncavo, já expôs em várias cidades da região, além de Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Paris e Espanha. É também conselheiro curador da Fundação Hansen Bahia, presidente da Lira Ceciliana e idealizador do Arame das Artes.
A noite segue ainda com a Ocupação Cultural onde o artista visual Gugui Martinez realizará Projeções Mapeadas e Felipe ramos comanda a discotecagem do NaToraBaileSystem; a música ao vivo é da banda Esquisofrenéticas , formada por estudantes do CAHL/UFRB. Também já confirmaram presençaEnnus Calmon de Cachoeira e Matheus Santana deValença. Na poesia, Alan Félixde Salvador, Adriano Pereira de Valença, Clarice Marcon de São Paulo, Guilherme Salgado deBelo Horizonte, Uíla Bárbara de Serrinha e Otávio Mota também de Valença animarão o sarau com a presença de outros poetas convidados.
Localizado na Praça da Aclamação, em Cachoeira, o Pouso da Palavra éfruto de um antigo sonho do poeta DamárioDacruz. Um espaço criado para arte e pela arte. Funcionando em um sobrado do século XVIII, no coração de Cachoeira, o Pouso realiza atividades de fomento e estímulo à produção artística da região do Recôncavo, nas suas mais diversas manifestações. O espaço, que foi inaugurado em junho de 2000, é hoje um importante centro de arte e uma das referências para o turismo da região. Atualmente, o Pouso da Palavra abriga uma Biblioteca/Ponto de Leitura, uma galeria de arte, um espaço para apresentações musicais, uma loja e um charmoso café, além do ateliê do poeta Damário Da Cruz. Entre as principais atividades desenvolvidas estão exposições de artes visuais, lançamentos literários, apresentações musicais e teatrais, e recitais de poesia. O espaço abriga ainda debates, palestras, cursos e oficinas, sempre tendo a arte como tema central.
Já eu comprei no mercado livre essa semana 3 produtos. Mas não tenho nada contra ao magazine Luiza, quando está…
Pior foi o frete de 19 reais que não vi.
Parabéns nosso Prefeito ,Marcos medrado ,cidade estar ficando linda nunca vir Valença tão decorada há 20 anos morando em Valença…
Verdade, estradas esburacadas, cidade cheia de buracos, trânsito desorganizado, postos de saúde sem médicos, falta o básico, mercado do peixe…
E o Guaibim está entregue a buraqueira, uma vergonha.