AINDA SOBBRE A SÍNDROME DA PERPETUAÇÃO

QUEM SAI AOS SEUS, NÃO DEGENERA!

Por Luana Figueiredo

Não me surpreende a característica coronelista desses caras, que podem até se vestir de “povo”, se fantasiar, ir para os bairros ficar perto de “gente simples”, “descer do camarote”, fazer tipo de periferia, mas mantém as práticas elitistas, oligárquicas e egocêntricas indisfarçáveis em sua maneira de gerir a coisa pública como se fosse o quintal da sua mansão residencial.

ACM, o neto, mantém a tradição familiar de homenagear gente viva e pior, parente, prática contrária à legislação. Mas ele não liga muito pra isso já que legisla em causa própria quase sempre. Hoje, na Bahia, existem escolas herdadas com nomes de César Borges, Paulo Souto – ambos ainda vivinhos da Silva. Outros tantos prédios escolares carregam os pesados nomes dos “inesquecíveis” presidentes ditadores como Médici, Castelo Branco (em Valença mesmo ainda tem um para nos envergonhar) e outros assassinos que submeteram o país a um dos mais sanguinários períodos de supressão das liberdades.

Nem precisa falar da epidemia de prédios, aeroporto, praças, ruas, avenidas, monumentos, avenidas e até cidade infestados com o nome do falecido Luís Eduardo Magalhães numa exagerada e enjoativa homenagem a um familiar morto nascido em berço esplêndido. ACM Neto prefere os vivos porque foram os que sobraram, pois os que já morreram já se proliferam no batismo aos órgãos públicos.

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3 Resultados

  1. marcio vieira disse:

    cê está em: Home » Municípios » Notícia
    Quinta, 19 de Março de 2015 – 17:20
    Valença: Campanha de economia de água gera polêmica por conteúdo machista
    por Bruna Castelo Branco

    Valença: Campanha de economia de água gera polêmica por conteúdo machistaFoto: Leitor BN
    Uma campanha publicitária para lembrar o Dia Mundial da Água, celebrado no próximo domingo (22), gerou insatisfação em moradores do município de Valença, na região do Baixo Sul. Em dois outdoors espalhados pela cidade, foi veiculada a imagem de um homem de paletó e uma mulher que segura uma camisa suja de batom, simulando uma briga de casal devido a uma aparente traição. A peça também traz a frase: “Água: pode acabar quando você mais precisar. Economize – 22 de março, Dia Mundial da Água”. Insatisfeitos com a mensagem, moradores de Valença caracterizaram a campanha como machista por amenizar e fazer graça com um ato de traição masculina. “Adoraria saber quem foi o imbecil, machista, ignorante responsável por essa imagem que ilustra a campanha para economia de água em Valença!”, denunciou uma mulher via redes sociais. A assessoria de comunicação da prefeitura do município informou que a campanha foi realizada pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), e que a gestão municipal não tem envolvimento direto com o caso.

    Foto: Reprodução / Facebook

    De acordo com o diretor da SAAE, Robenilson Reis, a ideia da campanha era trazer o tema da falta de água de forma leve e polêmica. “A campanha foi produzida pela empresa de publicidade Iaiá, antiga CDLJ, que faz todas as peças do município. Eles queriam polemizar e apresentaram a proposta para fazer o outdoor”, explicou. Reis também informou que, além dessa imagem, foram produzidas outras com a mesma mensagem. “Também foi feita uma imagem de um carro sujo e uma pessoa tomando banho, sempre trazendo a falta d’água como problema. A campanha foi feita usando um artifício para ser engraçada”, justificou o diretor. Segundo Robenilson Reis a ideia não foi denegrir ou diminuir a mulher, e sim “dar um tom mais jocoso e engraçado à mensagem”. “No momento em que vivemos, em que a mulher tem mais liberdade, elas se sentiram diminuídas e inferiorizadas”, opinou. Para o diretor, a imagem não foi feita com um tom machista, mas pode provocar inúmeras interpretações. “Como é algo subjetivo, é natural que as pessoas entendam da melhor ou pior maneira possível”, ponderou.

    “Sempre tivemos imagens positivas que relacionam a mulher como fonte da vida”, justifica o diretor da SAAE, Robenilson Reis / Foto: Divulgação

    A SAAE já entrou em contato com a empresa que instala a propaganda e solicitou que a campanha fosse retirada. “Como gerou um problema, vamos retirar as imagens e colocar outra”, informou Reis. Ainda de acordo com o diretor, esse foi um problema único e pontual até então. “Sempre tivemos imagens positivas que relacionam a mulher como fonte da vida, assim como a água também é. Nós inclusive pedimos desculpas pelo mal entendido, mal compreendido”, concluiu.

  2. Mary disse:

    Corrigindo: a escola Castelo Branco não existe mais em Valença.

    Hoje é Escola Municipal da Baixa Alegre.

  3. Luana disse:

    Hum, que bom que não existe mais Castelo Branco. É que as últimas vezes que passei na frente e ainda vi esse nome estampado em letras grandes.

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